quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Mídia dos trabalhadores e hegemonia

Do site do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

O escritor Vito Giannotti, coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), está lançando mais um livro sobre a importância da comunicação dos trabalhadores para a transformação da sociedade. Esse tema tem pautado sua atuação e de todo o NPC nos últimos 20 anos, com a promoção de cursos, palestras e seminários pelo Brasil inteiro. A obra apresenta reflexões sobre diversos conceitos, como o de hegemonia, pensado por Marx, Lenin e Gramsci. Também nega veementemente o mito da neutralidade dos meios de comunicação e explica porque considera a mídia o verdadeiro partido da burguesia.

O que resta para Marina Silva?

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

O Brasil ainda vive sob a ressaca do fim da eleição de 2014, uma disputa que servirá de material para muita pesquisa na área da Ciência Política e Marketing. Com certeza, a disputa mais acirrada e surreal: com cenário praticamente definido, o candidato Eduardo Campos falece em acidente aéreo no dia 13 de agosto e, assim, a vice de sua chapa, Marina Silva, ocupa o seu lugar na disputa presidencial afirmando carregar os ideais de Campos, das manifestações de junho de 2013 e, por fim, declarando representar a “nova política”.

Lula faz balanço das eleições

Manchetes negativas: Dilma 702; Aécio 56

Do site Muda Mais:

Ao longo da campanha, falamos algumas vezes sobre o Manchetômetro. A ferramenta criada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) veio para explicitar o quanto a mídia é parcial no Brasil: ao longo da corrida eleitoral, Dilma Rousseff foi criticada 12,5 vezes mais que Aécio Neves - foram 702 manchetes negativas para a nossa presidenta reeleita, enquanto Aécio registrou apenas 56.

Nenhum compromisso com a História

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira, vista como instituição representada pelas grandes empresas de comunicação que controlam a maior parte da audiência, atuou durante a disputa eleitoral como um organismo coeso, empenhado em levar a Brasília um grupo político mais afinado com seus credos. Perdeu a eleição, mas considera que o grande número de votos na chapa da oposição também é seu patrimônio. Portanto, acha-se no direito de ditar parâmetros para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Eles não vão desistir do Brasil

Por Gustavo Castañon, no blog Viomundo:

Preparem-se para a continuação da luta, companheiros, não se desarmem: essas fascistas que rasgaram a fantasia nas suas timelines não vão desistir do Brasil. Não vão para Miami porque o máximo que conseguiriam lá seria lavar pratos. Não vão para a Europa, aonde nem isso conseguiriam. Não. Aqui é o paraíso deles.

História do doleiro que a mídia ocultou

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A mídia escondeu a verdeira história do doleiro.

Alberto Youssef foi condenado em 2004, pelo mesmo juiz Sergio Moro, do Paraná, por corrupção.

Segundo a Ação Penal movida contra Youssef, ele obteve um empréstimo de US$ 1,5 milhão, em 1998, numa agência do Banestado, banco público do Paraná, nas Ilhas Cayman.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A revista Veja praticou crime eleitoral?

Por Pedro Maciel Neto, no site Vermelho:

A capa da ultima revista Veja despertou reações negativas de vários setores, a ponto de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter concedido liminar e proibir a editora Abril, responsável por publicar a revista, fizesse propaganda em qualquer meio de comunicação da reportagem de capa.

Coronel Telhada é a cara de São Paulo?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Na peça de Shakespeare “A Tempestade”, Próspero vai parar numa ilha onde encontra uma criatura monstruosa, Calibã, e a liberta. Um bruto, ressentido da dívida que tem com Próspero, a certa altura Calibã fica furioso ao ver sua deformidade refletida. Calibã culpa o espelho por mostrar-lhe sua alma escura.

Quando São Paulo se olha no espelho, enxerga o coronel Telhada?

Tese da divisão é chantagem contra Dilma

Por Breno Altman, em seu blog:

O terceiro turno já começou. O país reelegeu a presidente Dilma Rousseff e o programa petista, mas as forças derrotadas buscam impor sua agenda.

O instrumento principal, por ora, não são tentativas abertas de desestabilização e sabotagem. O movimento é mais sutil, ainda que possa ser preparatório de manobras mais agressivas. Trata-se de emparedar o governo e obriga-lo a acatar medidas e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas.

A culpa não é dos nordestinos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"A eleição presidencial mais parelha dos 125 anos de República deixa o país dividido entre os que produzem e pagam impostos e os beneficiários de programas sociais. O desenho esboçado no primeiro turno, com a divisão do país em dois grandes blocos, recebeu traços mais fortes: grosso modo, o Norte-Nordeste perfilado ao PT, o Sudeste-Sul-Centro/Oeste com a oposição. Fica evidente que o país que produz e paga impostos - pesados, ressalte-se - deseja o PT longe do Planalto, enquanto aquele Brasil cuja população se beneficia dos lautos programas sociais - não só o Bolsa Família - financiados pelos impostos, não quer mudanças em Brasília, por razões óbvias".