terça-feira, 16 de abril de 2013

O avanço do pensamento conservador

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Retomo à questão das reformas estruturais, esfinge a desafiar nossos governos de centro-esquerda (por que não as fazemos?) e desafio ideológico a provocar as esquerdas brasileiras. Quanto a estas, a evidência é que, afogadas pela necessidade de vitória eleitoral, terminamos renunciando ao debate, abrindo, assim, caminho para o avanço solitário do pensamento/ideário conservador.

A valiosa teimosia dos venezuelanos

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A Venezuela está longe de ser a sucursal do paraíso na terra. Mesmo assim, ainda que por uma diferença pequena de votos, seu povo insiste em avançar na contracorrente das advertências oferecidas, entre outros, pela mídia brasileira e por seu colunismo isento, arguto e atilado.

Regulação da mídia: um passo à frente

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Chegou a hora de dar um passo à frente na questão da regulamentação das comunicações no Brasil. Certamente atingimos um ponto de esgotamento no que se refere ao diagnóstico básico da situação e à identificação de atores e de suas posições. As preliminares estão postas. É necessário avançar.

Unasul deve barrar golpe na Venezuela

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em abril de 2002, eu estava em Valencia, no Estado Carabobo, na Venezuela. De lá, acompanhei, passo a passo, os preparativos para a tentativa de golpe que teve como saldo dezenas de mortos e centenas de feridos.

2013. O candidato oposicionista Henrique Capriles está convocando manifestações de seus partidários contra o resultado eleitoral que lhe foi adverso. Os partidários do presidente Nicolás Maduro também se preparam para ir às ruas.

Venezuela: a direita ataca nas ruas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Interessa aos partidários de Henrique Capriles criar um clima de confrontação. Para os chavistas, o melhor seria aguentar provocações, sem permitir que a situação desande para a confrontação nas ruas. É isso o que me explica, por telefone, um amigo que conhece muito bem a Venezuela e o chavismo.

Globo apóia Capriles e o golpe

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

Nesta segunda-feira o Jornal Nacional abriu mão de noticiar o fato político mais importante do domingo para fazer coro com a direita golpista venezuelana e com o Departamento de Estado dos EUA. A vitória de Nicolás Maduro na disputa pela presidência da Venezuela foi deixada em segundo plano para o principal telejornal da Rede Globo noticiar o desrespeito da oposição venezuelana e do governo estadunidense aos resultados eleitorais e dar espaço e legitimidade a esse discurso. A relevância da primeira vitória da Revolução Bolivariana na Venezuela sem Chávez não foi levada em conta pelos critérios da Rede Globo. A partir de quais critérios, já que os jornalísticos foram abandonados, foi feita a opção por destacar a posição dos derrotados?

Direita venezuelana promove violência

Por Renata Mielli, de Caracas, no blog ComunicaSul:

Muitas manifestações marcaram esta segunda-feira em toda a Venezuela. Convocados à rua pelo candidato derrotado Henrique Capriles, seus partidários fizeram atos, passeatas e também agiram com violência, principalmente nos estados do interior do país. Em Caracas, às 20:00hs, ouviu-se um panelaço em toda a cidade.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A batalha dos 0,09%



A turma que vive de rendas nem disfarça mais. Por uma diferença de 0,09% no índice de inflação, começou o que pode ser a batalha final para o Banco Central interromper uma política de juros baixos.

Claro que ninguém pode ter um ponto de vista fanático e achar que os juros nunca podem subir. Altas podem ser necessárias, em situações extremas.

Vitória de Maduro representa novos desafios

Por Breno Altman, do sítio Opera Mundi
Próxima etapa da revolução bolivariana deverá combinar participação estatal com capital privado, nacional ou estrangeiro

O resultado eleitoral venezuelano, com o triunfo do candidato chavista, é fato político amparado pela Constituição local. A reduzida vantagem de Nicolás Maduro sobre o direitista Henrique Capriles, inferior a trezentos mil votos (menos de 2% dos apurados), não anula a legitimidade do processo ou do mandato conquistado nas urnas. Com mais de 50% dos eleitores sufragando o sucessor de Hugo Chávez, a regra democrática está sendo seguida à risca. A maioria, mesmo por escassa margem, tem o direito de decidir o destino nacional.

Revolução Bolivariana segue com Maduro


Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho

No pleito presidencial deste domingo (14), Nicolás Maduro, o candidato da Revolução Bolivariana venceu o direitista Henrique Capriles por 50,6 6% a 49,07%. A diferença é de cerca de 200 mil votos. O comparecimento às urnas foi de 78,71%. Os dados foram divulgados apenas com 99,12% das urnas apuradas, quando o resultado é irreversível, pela presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibissay Lucena.

A vitória apertada e o trunfo de Maduro

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador

A vitória do chavismo foi apertada. Mas incontestável: Nicolás Maduro teve 50,66%, contra 49,07% de Capriles (isso faltando menos de 1% para totalizar). Diferença de mais de 200 mil votos.  A Venezuela votou no candidato de Chavez. Na Democracia é assim: 50% mais um significam vitória. E ponto.

Nicolás Maduro é eleito com 50,66% dos votos


Do sítio Opera Mundi

Há exatamente 40 dias, Nicolás Maduro anunciava à Venezuela em cadeia nacional, em lágrimas: “às 16h25 de hoje, 5 de março, faleceu o comandante presidente Hugo Chávez Frías”. Semanas de luto se passaram enquanto o país se preparava para uma nova eleição. Neste domingo (14/04), após 10 dias de campanha eleitoral – a mais curta da história venezuelana  Maduro foi eleito presidente com 50,66% dos votos (7.505.338), contra 49,07% de Henrique Capriles (7.270.403). A participação foi de 78%.

domingo, 14 de abril de 2013

Veja e Época pisam no tomate

Por Altamiro Borges 

A mídia nativa cada dia se parece mais com um partido político. Ela atua com direção centralizada, aciona os seus quadros (“calunistas”) e dá farta munição para sua militância (leitores direitistas). No caso da atual cruzada pela alta dos juros, sua ação é exemplar. No final de semana, as duas principais revistonas da oposição estamparam quase a mesma capa. “Dilma pisou no tomate” (Veja); “Governo pisou no tomate” (Época). Nos jornalões, o assunto também foi manchete durante a semana. Já nas tevês, a artilharia é ainda mais massiva.

TV Globo de cara nova!

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, a TV Globo ganhará nova identidade visual a partir do dia 26 de abril, quando completará 48 anos de existência. “Hans Donner, que criou o logotipo da emissora há 39 anos e estava afastado da missão, retomou o projeto. E há um mês desenvolveu o novo símbolo, que, segundo ele, ‘será mais clean [limpo], ganhará vida e movimento’”. O próprio designer reconheceu que a marca ficou envelhecida, “castigada”, e que “está na hora de cuidar de meu filhote e adicionar vida”.

Tucanos de SP esbanjam em publicidade

Por Altamiro Borges

Sem maior estardalhaço, o jornal Estadão divulgou na semana passada os gastos em publicidade dos governadores tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. Segundo reportagem de Fernando Gallo, feita com base na Lei de Acesso à Informação, de 2003 a 2012 o governo paulista gastou R$ 2,44 bilhões com propaganda. Enquanto a administração direta desembolsou R$ 1,2 bilhão, as cinco principais empresas estatais de São Paulo gastaram R$ 1,24 bilhão – em valores atualizados pela inflação.

FHC e o “jeitinho” do PSDB

Por Altamiro Borges

Nas três últimas eleições presidenciais, o PSDB fez de tudo para esconder o rejeitado FHC. Ele sumiu dos palanques e quase foi rifado nos programas de rádio e tevê. O truque covarde não deu certo e, agora, o partido resolveu ressuscitar o ex-presidente. A nova propaganda estadual da legenda em São Paulo teve novamente como estrela o “guru” dos tucanos. Azar da sigla! Arrogante, FHC se jactou do seu triste reinado, disse que a marca do seu governo foi a honestidade e disparou: “[Com o PSDB] não tem jeitinho, tem trabalho”.

Mídia já lamenta derrota na Venezuela

Por Altamiro Borges

O resultado oficial das eleições na Venezuela só deve ser anunciado amanhã, mas a mídia colonizada já dá como certa a vitória de Nicolás Maduro. Desgostosa, ela prevê que o chavismo se manterá no poder, mas não perde a oportunidade para lhe desejar dias difíceis e conturbados. A precipitação só evidencia a péssima cobertura que os jornalões realizam sobre o processo político no país vizinho. A mídia insiste em dizer que está tudo errado, mas o povo venezuelano insiste em manter no governo os chavistas.

Mídia e a Iniciativa popular

Do sítio da campanha "Para expressar a liberdade":

A campanha “Para Expressar a Liberdade” realizará sua plenária nacional no próximo dia 19 de abril, em São Paulo, para apresentar e aprovar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo marco regulatório das Comunicações e organizar a pauta nacional de divulgação do documento. O evento acontecerá no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, das 9h30 às 18h.

A "grande mídia" é intolerante

Por Tarso Genro, no sítio Carta Maior:

Um debate sobre a “regulação” da mídia que ocorreu aqui no Rio Grande do Sul por ocasião do “Fórum da Liberdade”, do qual não participei e do “Fórum da Igualdade”, do qual participei como conferencista inaugural, teve ampla repercussão no Estado e refletiu nacionalmente através uma matéria decente publicada na Folha de São Paulo. Foi um episódio que demonstrou, mais uma vez, a intolerância e a arrogância da “Grande Mídia”, para traficar os seus valores - fundados no lucro e na anarquia do mercado - no sentido de os tornarem artificialmente universais.

sábado, 13 de abril de 2013

O tomate e a especulação financeira

Editorial do sítio Vermelho:

A inflação de março deste ano, que chegou a 6,59% em 12 meses, acirrou o clamor especulativo pela alta nos juros. Clamor que exagera o problema representado pela alta nos preços, que é real e concreto, e tenta colocar uma faca na garganta das autoridades monetárias exigindo uma política econômica restritiva e conservadora, bem ao gosto dos dogmas neoliberais ainda presentes.