sexta-feira, 7 de maio de 2021

Bolsonaro segue em queda nas redes sociais

Por Altamiro Borges

O "capetão" segue perdendo força no terreno em que ele sempre reinou – a internet. A Agência Estadão consultou vários centros de monitoramento digital e garante que "vacina e economia abalam Bolsonaro nas redes sociais". A impactante morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima da Covid-19, reforçou essa queda de popularidade digital.

Segundo a matéria distribuída nesta quinta-feira (6), o abalo na imagem do presidente é significativo. "Pesquisas indicam que o desgaste de Bolsonaro vem crescendo desde o fim do ano passado não apenas pela demora na vacinação contra a covid-19, mas também por causa da crise econômica, com o aumento do desemprego".

Bolsonaro vai tentar tumultuar as eleições

Por Jair de Souza

Como que lançando uma ameaça a seus opositores políticos, Bolsonaro disse que "sem voto impresso não vai haver eleição em 2022".

Bem, como o Brasil ainda não está inteiramente regido por constituição e leis milicianas, uma ameaça de tal sorte jamais poderia ou deveria ser aceita passivamente pelas instituições constituídas do Estado. Para os que julgam válida a LSN, aqui está uma situação na qual seguramente ela poderia ser aplicada.

Porém, voltando à questão de como expressar o voto em 2022, eu acredito que o verdadeiro objetivo de Bolsonaro neste caso é começar a articular desde já os pretextos que possam servir para justificar seu rechaço a uma quase certa derrota eleitoral nas próximas eleições.

A educação pós-pandemia da Covid-19

Por Daiane Batista, no site do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz:

Embora haja um impacto gravíssimo e dramático na vida de crianças, adolescentes e jovens pelo necessário e imprescindível fechamento das escolas, estamos em uma situação na qual ainda não é possível haver uma reabertura. O ensino remoto como enfrentamento imediato da situação provocada pela pandemia de Covid-19, no entanto, deve ser adotado com determinados critérios, considera o cientista político Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, em entrevista em podcast gravado para o blog do CEE-Fiocruz. “O Brasil, neste momento, tem números altíssimos de infectados por 100 mil habitantes, tem uma ocupação altíssima de UTIs-Covid e tem uma situação extremamente dolorida de número de mortos. Portanto, não se pode reabrir escolas colocando em risco a vida”, avalia.

Um rio de sangue corta o Rio de Janeiro

Por Bernardo Cotrim e Noemi Andrade, na Rede Brasil Atual:


A favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, amanheceu ao som de helicópteros e tiros.

A restrição explícita que vigora desde junho de 2020, quando o STF suspendeu operações policiais em favelas (salvo hipóteses absolutamente excepcionais, e com obrigação de comunicar o Ministério Público), foi aparentemente driblada pela Polícia Civil, já que a comunicação ao Ministério Público do Rio de Janeiro aconteceu horas depois do início da ação.

A Operação Exceptis, que investiga o aliciamento de crianças e adolescentes para ações criminosas, mobilizou enorme contingente policial para a favela.

O saldo da barbárie é, até agora, de 25 mortes na chacina do Jacarezinho, configurando a mais sangrenta operação policial já realizada no estado.

Entre as vítimas fatais, um policial e “vinte e quatro suspeitos”.

Governo quer privatizar o SUS na pandemia

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:


O pote de ouro no final do arco-íris dos planos de saúde que operam no Brasil é o mesmo: apoderar-se do Sistema Único de Saúde, a maior conquista dos brasileiros.

100% dos empresários e entidades do setor “defendem” o SUS.

Adoram “maior articulação” com o sistema; um SUS “ integrado” aos planos de saúde.

Porém, é uma falsa defesa.

Não visam à saúde pública da população brasileira, mas bombar seus negócios privados.

Querem tudo junto e misturado, sob uma condição: de o SUS arcar com os tratamentos caros e os procedimentos lucrativos ficarem, é claro, com os planos de saúde.

Tanto que, de tempos em tempos, empresários da saúde parasitas dos recursos públicos em conluio com políticos (parte eleita com recursos dos planos) e agentes governamentais tentam privatizar os recursos do SUS.

Pazuello: medo-pânico de um macho de araque

Por Gilberto Maringoni, no site Outras Palavras:


Vale a pena examinar o comportamento de Eduardo Pazuello ao fugir de um debate em campo aberto na CPI do genocídio. Por que um homem, teoricamente talhado para o combate, se borra diante de um questionamento sistematizado?

Pazuello é o boçal que ri ao dizer “um manda e o outro obedece”.

Faz parte dos móveis e utensílios de um governo de extrema-direita, com sólidas tinturas fascistas.

Uma das manifestações coreográficas mais estridentes do fascismo é a propagação exacerbada da virilidade como sinônimo de valentia e ousadia.

Tanto em sua versão ariana, quanto romana, o fascismo buscava associar a ação política ao modelo do macho indestrutível.

A direita quer se matar

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Por culpa de nossa elite econômica, política e administrativa, temos o pior presidente da história e um dos piores chefes de governo do mundo.

Ela é responsável pela tragédia que vivemos e cúmplice de Bolsonaro.

Falta ainda um ano e meio de seu desgoverno. Tempo demais. Cada dia que passa é um custo pesado, mensurável em vidas perdidas e vidas comprometidas pela pobreza, a fome e as consequências da doença nos sobreviventes.

Essa elite olha a devastação e não vê.

Como disse, outro dia, um dos próceres do Centrão, talvez comovido pelo dinheiro que Bolsonaro destina à compra de seu apoio: “É o político mais bem intencionado que conheci desde que entrei na politica”.

O sindicalismo e os desafios do teletrabalho

Do site da CTB:


Foi consensual na reunião da Direção Nacional da CTB realizada quarta-feira (25) a ideia de que o teletrabalho é um tema que merece um debate mais aprofundado no interior da Central e no movimento sindical. A questão ganhou maior urgência e relevância com a pandemia, mas já se verificava antes. Agora, o trabalho à distância avança de forma implacável e nada indica que seja uma tendência reversível.

Regulamentar o teletrabalho em bases que preservem o direito dos trabalhadores e a organização sindical é, por consequência, um dos desafios mais urgentes das lideranças sindicais. O problema já frequente com maior assiduidade as mesas de negociações instaladas durante as campanhas salariais das categorias profissionais.

CPI convocará YouTube, Twitter e Facebook?

Por Marcelo Branco, no jornal Brasil de Fato:

Desde o início da pandemia, milhares de vídeos e publicações nas redes sociais infestaram a Internet com desinformações sobre a pandemia. Essas informações falsas, manipuladas e sem nenhuma base científica alimentaram as redes das milícias digitais do governo e se espalharam como uma ‘infodemia’ para quase toda a população brasileira.

Figuras ilustres do negacionismo, como o jornalista Alexandre Garcia, o médico Osmar Terra e a própria família Bolsonaro, por exemplo, são apenas alguns desses que ajudaram a criar um clima de desinformação sobre a pandemia no Brasil.

As ações de governo do Maranhão

Petrobras e a guerra híbrida

quinta-feira, 6 de maio de 2021

O olavete Filipe Martins pode ser preso

Por Altamiro Borges

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta semana o relatório final da investigação contra o olavete Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. O capacho presidencial foi indiciado pela Polícia do Senado e caberá agora ao MPF decidir sobre o andamento do processo.

A apuração concluiu que os gestos provocadores do fascistoide, feitos durante sessão do Senado em 24 de março último, tiveram conotação racista. Ele foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

Subnotificação esconde mortes por Covid-19

Por Altamiro Borges

Levantamento feito pela organização global Vital Strategies, com base no Sivep-Gripe, principal banco nacional de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), aponta que a subnotificação está ocultando milhares de mortes pelo novo coronavírus no Brasil. A tragédia imposta pelo vírus e pelo verme (Bolsonaro) é ainda pior do que o noticiado.

Segundo matéria publicada na Folha nesta terça-feira (4), "a subnotificação dos casos graves e mortes de Covid-19, principalmente pela falta de testes de diagnósticos, está 'escondendo' ao menos 30% de óbitos que não aparecem nas estatísticas oficiais. Se eles fossem considerados, o Brasil já estaria com 530 mil mortos".

A quebra de patentes das vacinas salva vidas

Jacarezinho: "Corpos pretos no chão"

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Qual o limite da comunicação?

Guedes & Bolsonaro: unidos pela destruição

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