terça-feira, 21 de setembro de 2021

Estadão e a “suposta inocência” de Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Do Jornal GGN:


Em editorial publicado nesta segunda-feira (20), o jornal Estado de S. Paulo mostra que não tem o menor pudor em reescrever as leis quando o objetivo é atacar a imagem de Lula.

Em mais uma inovação retórica que subestima a inteligência dos leitores, o diário usa a expressão “suposta inocência” para se referir ao ex-presidente.

O texto, recheado de ataques, é divulgado na esteira da pesquisa Datafolha que confirma o favoritismo de Lula na disputa presidencial de 2022.

Entusiasta da terceira via, Estadão ainda não digeriu a derrota imposta à Lava Jato pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que declarou Sergio Moro parcial no caso triplex e, em outra frente, confirmou a decisão do ministro Edson Fachin, que retirou todos os processos fabricados contra Lula das mãos da força-tarefa de Curitiba, determinando sua redistribuição para as varas competentes.

Inflação de Bolsonaro penaliza os mais pobres

Por Altamiro Borges


A inflação no desgoverno de Jair Bolsonaro segue atormentando os brasileiros, principalmente os mais pobres. O Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), órgão do próprio governo federal, aponta que a alta dos preços para as famílias de renda baixa e muito baixa registrou aumento de 0,91%, em agosto, chegando a 10,63% no acumulado nos últimos 12 meses.

“A pressão inflacionária continua maior nas classes de rendas mais baixas comparativamente à observada nos grupos de renda mais alta. Em agosto, enquanto a inflação nestas camadas foi de 0,91%, nas famílias do estrato superior de renda ela apresentou variação mais amena (0,78%)”, afirma Maria Andréia Lameiras, economista do Ipea e responsável pela pesquisa.

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Bolsonaro bota fim nas noticiadas fascistas

Bolsonaro é o Brasil pela porta dos fundos

Por que Paulo Freire é celebrado pelo mundo

Regulamentar a mídia é censura?

Bolsonaro é um risco sanitário na ONU

Capitalismo em crise: mundo em transição

Você sabe quem foi Paulo Freire?

Por que a comida anda tão cara no Brasil?

O vexame diplomático brasileiro na ONU

Economia em frangalho: carestia e desemprego

Os riscos que Bolsonaro corre

domingo, 19 de setembro de 2021

Bolsonaro anuncia o fim das motociatas

Por Altamiro Borges

O bolsonarista-raiz está deprimido. Após elogiar a China, trair o locaute dos caminhoneiros e assinar a "carta de arrego", Jair Bolsonaro anuncia agora o fim das "motociatas". Diante dos seus seguidores, no chiqueirinho no Palácio da Alvorada, ele justificou a decisão com o estranho argumento de que "o risco é muito grande". Antes não havia perigo?

Sondado por um apoiador sobre o passeio de motos agendado para 25 de setembro em Ponta Grossa (PR), o presidente choramingou: “É, deve ser, talvez, a última. Já tinha sido marcada e por isso a gente vai honrar o compromisso aí. O risco é muito grande, tá?”. A cena patética foi registrada por um youtuber bolsonarista. A frustração foi visível entre os seguidores!

Brasil, o país inacreditável

Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:


Acreditem: nada mais é inacreditável. Sim, é um paradoxo mas de paradoxos a vida do brasileiro se alimenta ainda mais que ficaram proibitivas a carne, o arroz, o pão, o leite etc. O Brasil sempre teve essa fama de lugar que o Inacreditável escolheu para fixar residência. Mas os acontecimentos dos últimos anos levaram o conceito às raias da loucura.

Antes, aqui e ali, tomávamos um susto do Inacreditável. Hoje, o espanto acabou. O Inacreditável passou a ser o nosso entorno. Comemos, bebemos e respiramos o Inacreditável. Surpresa acontece é quando o Inacreditável não comparece. Mas todo santo dia ele bate ponto e, não raro, nos esbofeteia.

A fakeada e outros mistérios bolsonaristas

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Uma das virtudes do documentário Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil, realizado pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho e TV247, é jogar luzes sobre pontos obscuros de um episódio controverso da campanha eleitoral de 2018, que foi a suposta facada em Bolsonaro.

A relevância deste trabalho pode ser medida tanto pela audiência já alcançada, de 1 milhão de visualizações em menos de uma semana; como, também, pelo interesse despertado na crítica, inclusive da imprensa hegemônica, como o jornal Folha de São Paulo e a Rede Globo.

Em quanto tempo esqueceremos da pandemia?

Por César Locatelli

Ao mesmo tempo em que nos enlutamos com os quase seiscentos mil mortos, temos dúvidas profundas se o Brasil, a sociedade brasileira, aprenderá alguma coisa com a tragédia, se a usará para reduzir os danos dos próximos cataclismos.

Será que daqui a vinte anos negaremos que houve uma matança, da mesma forma que alguns negam hoje que houve uma ditadura? Será que as vítimas sobreviventes, órfãos, parentes e sequelados, continuarão a receber um sonoro ‘virem-se’ do Estado brasileiro? Será que aqueles que contribuíram para que as infecções e mortes atingissem números muito superiores ao que seria possível com ações sérias e coordenadas continuarão circulando livremente, ocupando cargos públicos e desencaminhando muitos?

Datafolha: cenário eleitoral se cristaliza

Por Fernando Brito, em seu blog:

Com o favoritismo destacado de Lula e a minoria ainda sólida de Jair Bolsonaro, a grande curiosidade das pesquisas de intenção de voto presidencial é se algum dos candidatos que se autodenominaram 3ª Via ameaça decolar e reunir alguma chance se ir ao segundo turno.

Mês após mês, porém, eles permanecem estagnados e, em alguns casos, até mesmo em declínio.

Esta é a mais importante evidência da pesquisa eleitoral do Datafolha, publicada esta madrugada no site do jornal paulista. Como na pesquisa de aprovação, o cenário se mantém o mesmo, com oscilações bem modestas e abaixo da margem de erro: Lula tem 42% no primeiro turno (o que é pouco mais de 47% dos votos em candidatos, critério para os 50% necessários a vencer na primeira rodada) contra 26% de Bolsonaro, ou 28% dos válidos.

A tarefa de Michel é destruir Bolsonaro

Por Moisés Mendes, em seu blog:


Michel Temer continua espalhando informações que desmoralizam Bolsonaro e constrangem a militância de extrema direita. Temer fez esta semana, em participação virtual do Fórum Liberdade e Democracia, mais uma declaração que denuncia o acovardamento de Bolsonaro.

Fica claro, na conversa com Alexandre de Moraes, depois dos atos golpistas de 7 de setembro, que Bolsonaro pediu mais do que trégua ao ministro que ele havia chamado de canalha. Temer mostra que Bolsonaro pediu clemência.

O escrevinhador de cartas contou no evento que, no telefonema, Moraes foi cordial, “mas sem que recuasse um milímetro daquilo que juridicamente ele faz”.

Desemprego e outras heranças de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


A pandemia do novo coronavírus já não é mais a responsável máxima pela derrocada do governo Jair Bolsonaro. Graças ao avanço da vacinação, a crise sanitária vem arrefecendo nos últimos meses, a ponto de a média diária de mortes por Covid-19 ter caído quase seis vezes – de 3.125 em 12 de abril para 546 nesta sexta-feira (17). Mesmo assim, a rejeição ao governo segue com viés de alta e voltou a bater recorde.