sábado, 5 de maio de 2012

A terceira crise do capitalismo

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

A atual crise econômica do capitalismo manifestou seus primeiros sinais nos EUA em 2007 e já faz despontar no Brasil sinais de incertezas.

O sistema é um gato de sete fôlegos. No século passado, enfrentou duas grandes crises. A primeira, no início do século XX, nos primórdios do imperialismo, ao passar do laissez-faire (liberalismo econômico) à concentração do capital por parte dos monopólios. A guerra econômica por conquista de mercados ensejou a bélica: a Primeira Guerra Mundial. Resultou numa "saída” à esquerda: a Revolução Russa de 1917.

A pressão para democratizar a mídia

Por Raoni Scandiuzzi, na Rede Brasil Atual:

A deputada federal e presidenta da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão, Luiza Erundina (PSB-SP), defendeu hoje (4) um projeto de iniciativa popular para tratar da democratização da comunicação no país. Para ela, os parlamentares do Congresso Nacional não estão interessados na questão e somente uma grande mobilização da sociedade poderia mudar este quadro.

As mudanças na caderneta de poupança

Por Lecio Morais, no blog de Renato Rabelo:

O governo tinha várias opções para mudar a remuneração da poupança de modo a evitar que ela se transformasse em um piso intransponível à redução da taxa Selic. Podia privilegiar as menores poupanças, estabelecendo regras diferenciadas de remuneração, enfrentando as possibilidades de tentativas de fraude por parte de grandes investidores; ou eliminar a possibilidade dessas fraude adotando uma única regra única de redução da remuneração. Outra exigência seria evitar que a redução da remuneração viesse a colaborar com a manutenção de taxas de administração elevadas nos fundos de investimento em renda fixa.

Quando a poupança é o (falso) problema

Por Idalvo Toscano, no sítio Carta Maior:

O terrorismo midiático e seus próceres financistas querem fazer acreditar que há um obstáculo intransponível para a redução dos juros básicos da economia (taxa Selic) a níveis minimamente civilizados: a remuneração da Caderneta de Poupança em 6% a.a. + Taxa Referencial (TR), próxima a 6,8% a.a. nos dias atuais. Mudar as regras em vigor seria “confiscar o dinheiro dos pobres” — dizem!

A mídia e a hora do espanto

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Somando fatos, pode-se concluir que a revista Veja e seus rottweilers travestidos de “colunistas” e “blogueiros” abusam da sorte. Pelo que já vazou sobre o conjunto da obra da Operação Monte Carlo, os teleguiados de Roberto Civita e o próprio estão metidos até o pescoço no esquema de Carlos Cachoeira.

A CPI ainda não convocou a Veja

Do sítio jornal Hora do Povo:

A CPI do Cachoeira começou seus trabalhos na quarta-feira (02/05), quando foi aprovado o plano inicial de ação proposto pelo relator, deputado Odair Cunha (PT/MG), e aprovou também os requerimentos para ouvir os policiais federais e procuradores responsáveis pelas Operações Las Vegas e Monte Carlo. Serão ouvidos principalmente Carlos Cachoeira, Demóstenes Torres e outros integrantes da quadrilha. Aguarda-se para breve a convocação de Policarpo Jr., diretor de Veja, flagrado em íntima associação com a organização criminosa. Foram gravados pela Polícia Federal 200 telefonemas entre Cachoeira e Policarpo Jr.

Ir às ruas pela liberdade de expressão

Por Leonardo Severo, no sítio da CUT:

Colocar o bloco na rua para garantir a liberdade de expressão como um direito de todos. Esta, segundo a coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti, é a síntese do Seminário realizado pela entidade nesta sexta-feira (4), na capital paulista, para debater a campanha por um novo marco regulatório para o setor.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Merval se associa à Veja. Cuidado!

Por Altamiro Borges

A cada dia fica mais evidente que a revista Veja se associou ao crime organizado. As ligações entre o editor da publicação, Policarpo Jr., e o mafioso Carlinhos Cachoeira – e não apenas as telefônicas, mais de 200 – podem até resultar na convocação dos “capos” do Grupo Abril para depor na CPI. E há boatos de que novas revelações bombásticas devem pintar nos próximos dias.

Dilma enfrentará os barões da mídia?

Por Altamiro Borges

Em debate realizado hoje (4) em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, o presidente nacional do PT, Ruy Falcão, garantiu que a presidenta Dilma Rousseff está pronta para enfrentar o debate estratégico da democratização das comunicações no país. O governo estaria prestes a deflagrar uma consulta pública na sociedade sobre o novo marco regulatório do setor.

A luta pela liberdade de expressão

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) promoveu o seminário “Desafios da liberdade de expressão”, na sexta-feira (4), em São Paulo. Com o auditório do Sindicato dos Engenheiros lotado, o FNDC apresentou sua proposta de campanha pela democratização do setor e discutiu o momento político atual. O debate contou com a participação de parlamentares, entidades do movimento social e da sociedade civil.

Samuel Wainer e a CPI da Veja

Por  Ana Flávia Marx

A operação Monte Carlo que deflagrou a CPI de Carlinhos Cachoeira evidenciou o que muita gente já sabia: o laço da revista Veja através de seu editor-chefe de Brasília, Policarpo Junior, é muito mais estreito do que mera relação com uma fonte.

Não é a primeira vez que um órgão da imprensa pode ser investigado nos trabalhos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Aliás, a primeira CPI brasileira teve como objeto principal o jornal Última Hora do jornalista Samuel Wainer.

Maria do Rosário e a blogosfera

Por Renato Rovai, em seu blog:

Participei no fim da tarde de ontem como representante da Altercom (Associação Brasileira de Pequenas Empresas e Empreendedores de Comunicação) de uma audiência com a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. O tema, discutir ações que garantam a total liberdade de imprensa e busquem impedir casos como o recente assassinato do blogueiro e jornalista, Décio Sá.

A mídia vai expor suas mazelas?

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Se 2011 foi o ano em que se expuseram as vísceras do corporativismo no Judiciário, 2012 pode ser o ano da imprensa.

Liminares que obstruíram apurações, limitação das competências do CNJ, verbas recebidas de forma irregular por desembargadores. Poucos assuntos renderam tanto nas manchetes dos jornais e revistas como os desvios da Justiça no ano que passou.

Mídia esconde suas ligações com crime

Por José Dirceu, em seu blog:

Há um assunto que ronda a CPI do Congresso sobre Carlinhos Cachoeira que praticamente não aparece na mídia tradicional, embora esteja bombando nas redes sociais: as trocas de informações e favores entre o grupo do empresário e veículos de imprensa, com destaque para a revista Veja. A cortina de silêncio que a mídia mantém sobre o assunto é quebrada raramente.

Veja e a blindagem na CPI

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A palavra da hora em Brasília é blindagem. Está tudo blindado para que nada aconteça de imprevisto. Mas se é para ser assim, por que criaram a CPI do Cachoeira, com o apoio da ampla maioria de parlamentares de todos os partidos, na Câmara e no Senado?

Veja: sempre brigando com os fatos

Por Luis Nassif, em seu blog:

Primeiro, uma ameaça típica de Veja: nota no Radar Online mencionando um terceiro inquérito em mãos da Procuradoria Geral da República - do qual ninguém tinha ouvido falar - que teria apanhado 4 ministros do STF e 10 do STJ, uma maluquice só possível em quem aceita qualquer peixe podre, sem entender a lógica dos inquéritos, a verossimilhança das informações. Se fosse verdade, seria o próprio desmonte da República. Mas publica-se a nota como quem anuncia uma nova marca de cerveja.

Dilma está ajustando os ponteiros

Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador:

Que a direita, seus colunistas no PIG e os setores mais conservadores da sociedade brasileira gritem e esperneiem nada mais natural. Contudo, seria auspicioso se parte da esquerda afoita e dos progressistas do Clube de São Tomé começassem a olhar o governo da presidenta Dilma Rousseff com a perspectiva realista de quem sabe entender as possibilidades que o xadrez político, sempre imprevisível e traiçoeiro, oferece.

Sem Civita e Marinho, CPI é uma farsa

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na CartaCapital desta semana, na pág. 30, reportagem de Leandro Fortes sobre “O xadrez da CPI”.

A certa altura, a revelação estarrecedora:

"A semanal da Editora (o detrito solido de maré baixa – PHA) conta com o apoio explicito de suas coirmãs de repercussão nacional. O Palácio do Planalto foi informado por um qualificado mensageiro das Organizações Globo (que transforma o detrito sólido de maré baixa em Chanel # 5 – PHA) que, caso o empresario Robert(o) Civita, dono da Abril, seja mesmo convocado para depor na CPI, o governo terá de enfrentar a furia do baronato (PiG – PHA) dos meios de comunicação, numa guerra sem limites ( ou seja, o Golpe – PHA).”


Civita, o nosso Murdoch

Por Gianni Carta, na CartaCapital:

Policarpo Jr., diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, trocou 200 ligações com Carlinhos Cachoeira. O bicheiro goiano, escreveu o correspondente de CartaCapital em Brasília, Leandro Fortes, alega ser o pai de “todos os furos” da revista. E Cachoeira disse estar pronto a detalhar as histórias que contou para Policarpo Jr. na CPI.

Democratizar a mídia é garantir direitos

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

“O sonho é uma utopia que não nos deixa parar. Sonho em democratizar a mídia, logo não deixarei de trabalhar até conseguir isso”. Essa foi uma das declarações dadas pela presidente da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular (FrenteCom), Luiza Erundina, durante sua fala no seminário “Desafios da Liberdade de Expressão”, que acontece, nesta sexta (4), em São Paulo, no auditório do Sindicato dos Engenheiros.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A reforma trabalhista na Venezuela

Por Thassio Borges, no sítio Opera Mundi:

A Venezuela aprovou nas vésperas do Dia do Trabalho (01/05) uma ampla reforma trabalhista que deverá aumentar o valor das pensões e aposentadorias e reduzir a jornada semanal de trabalho no país. Promulgada pelo presidente Hugo Chávez, a nova Lei Orgânica do Trabalho depende agora apenas da chancela do Supremo Tribunal de Justiça para entrar em vigor.

Receita para a futura mudança na Síria

Por Marc Vandepitte, no sítio Cuba Debate:

Em referência às intervenções militares na Líbia e na Costa do Marfim no ano passado, Paul Collier, “ex-presidente do mundo”, dá uma receita para a mudança de regime na Síria. O texto é revelador. 

Paul Collier foi diretor do Departamento de Investigação para o Desenvolvimento no Banco Mundial (1998-2003). É conhecido pelo best-seller “O clube da miséria. O que há de errado com os países mais pobres do mundo”. Mas atrás deste famoso economista, se esconde um veterano estrategista militar. Ele é autor de vários livros sobre guerras civis e um assessor importante de Tony Blair, que como primeiro-ministro britânico, em 1999 lançou uma nova doutrina de guerra justa, a chamada “doutrina da comunidade internacional” (doctrine of the international community). No final dos anos 90, as potências ocidentais buscavam uma nova legitimidade para a intervenção militar.

Eleição pode mudar ânimos na França

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Na última década, uma nova cultura política, que brotou de grandes mobilizações de rua e dos Fóruns Sociais Mundiais, relativizou a importância das eleições. Ela mostrou que política é algo que se pratica todos os dias, por meio de atos e posturas — e não apenas uma vontade que se delega, por meio do voto, a cada dois ou quatro anos. Ainda assim, as eleições continuam a ser muito importantes. Basta ver o que estará em jogo, nos próximos dias e semanas, em três países que se tornaram emblemáticos das possibilidades e impasses contemporâneos: França, Grécia e Egito.

Quero um "sonegômetro"

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Acho sen-sa-cio-nal haver um “impostômetro” mostrando quanto os brasileiros pagaram de impostos federais, estaduais, municipais e distritais desde o início do ano. Mantido pela Associação Comercial de São Paulo na rua Boa Vista, Centro da capital paulista, ele atingiu hoje a marca de R$ 500 bilhões, dois dias antes que no ano passado.

Globo faz campanha contra o Brasil

Por Antônio Mello, em seu blog:

Não é surpresa o comportamento do jornalão das Organizações Globo. Todos sabemos que as Organizações Globo estão sempre contra tudo aquilo que signifique defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros.

FNDC na luta por nova lei da mídia

Por Daniel Fonseca, no Observatório do Direito à Comunicação:

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) realiza nesta sexta, 4 de maio, o seminário “Desafios da Liberdade de Expressão” em São Paulo (SP). O evento acontece no auditório do Sindicato dos Engenheiros (rua Genebra, 25 – Centro) e vai contar com a participação da deputada federal Luíza Erundina (PSB-SP), do publicitário Renato Meirelles e do jornalista Rodrigo Vianna, entre outros convidados.

Brizola Neto e a despedida do Tijolaço

Valter Campanato/ABr
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:

A partir de hoje, serei o mesmo.

E estarei diferente.

Porque ficou no folclore da política a frase do professor Eduardo Portella: “Não sou ministro; estou ministro”.

Mas estar ministro me impõe obrigações.

A mídia e o partido do capital

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

Tempos atrás, no lançamento do livro O artilheiro indomável, sobre a vida do Serginho Chulapa, estavam eu, Renato Rovai e o José Augusto Camargo, o Guto, presidente do Sindicato dos Jornalistas de S. Paulo, conversando sobre o papel que a mídia hegemônica vem desempenhando no país.

Globo e Folha protegem a Veja

Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:

O assunto é sério. Gravíssimo. E é hora de todo cidadão honesto ficar alerta. Os barões da mídia se uniram para que uma CPI não passe a limpo as relações criminosas do bicheiro Cachoeira e parte da chamada grande imprensa brasileira, principalmente a revista Veja.

Mais força na luta contra os juros

Editorial do sítio Vermelho:

As medidas anunciadas pelo governo, desde o início de abril, para forçar a queda dos juros brasileira foram reforçadas, neste 1º de maio, com as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff às escandalosas taxas cobradas no Brasil, que mantêm o país como vice-campeão mundial, atrás apenas da Rússia, onde o juro real é de 4,2% ao ano (no Brasil é de 3,3%).

Nova passeata do "Fora Marconi"

Do blog Fora Marconi:

No próximo sábado, dia cinco de maio, o Movimento Fora Marconi convoca a população de Goiânia para a terceira manifestação contra a corrupção liderada pelo governador Marconi Perillo na administração pública do Estado de Goiás. Escutas da Polícia Federal nos celulares dos parceiros do governo e da gangue do megaempresário e bicheiro de luxo Carlos Cachoeira revelam que o modus operandi da corrupção tem origem nas campanhas eleitorais e se consolida com a eleição de políticos corruptos, cuja preocupação é satisfazer a ganância deles próprios e de Cachoeira em cargos do governo e gastando milhões de reais dos cofres públicos em licitações fraudadas e obras superfaturadas.

Direita censura e esconde fatos

Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato:

A prática da mídia da direita do sequestro da informação foi escancarada nestes dias. Em abril, muitos ficaram chocados com a notícia dada por Carta Capital que mostra que os amigos do Demóstenes, Cachoeira e outros tucanos mandaram sequestrar aquela revista que trazia, na capa, informações absolutamente verdadeiras sobre a maneira de agir da “Quadrilha de Goiánia”. A famosa Veja estava em causa na reportagem da Carta Capital.

Sem a Delta, mídia fica no escuro

Por Leandro Fortes, no blog Brasília, eu vi:

Essa tentativa da Globo e suas coirmãs de colocar a Delta como foco principal da CPI do Cachoeira é primária e, agora, inútil. A intenção é botar o PAC na dança e intimidar o governo federal e o PT, de modo a não se investigar o que realmente interessa: as relações do bicheiro com a mídia, notadamente, com a Veja. A repórter Conceição Lemes, do site “Viomundo”, de Luiz Carlos Azenha, revelou que as gestões de Geraldo Alckmin e José Serra, em São Paulo, fizeram contratos de 1 bilhão de reais com a Delta. Logo, essa tentativa de colar a empreiteira com o governo federal só vai dar certo se a bancada governista na CPI, que é maioria, tiver um acesso coletivo de demência e paralisia moral.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

As capas médicas da revista Veja

Por Luís Nassif, no sítio do Observatório da Imprensa:

A propaganda médica sofre inúmeras restrições, tanto na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quando dos próprios conselhos de medicina. É um risco para a saúde pública, por induzir ao aumento desmedido do consumo de medicamentos, muitas vezes sem a devida prescrição médica e, algumas vezes, podendo afetar a saúde do público.

Mídia e Gurgel prestarão contas à CPI?

Por Maria Inês Nassif e Najla Passos, no sitio Carta Maior:

Se depender do PT, o jornalista Policarpo Júnior, a revista Veja, a editora Abril e quantos mais profissionais de imprensa comprovadamente tiverem atuado em conjunto com a organização do bicheiro Carlinhos Cachoeira serão chamados, a seu tempo, para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que, nessa semana, começa a revirar o esquema que envolvia o contraventor, o senador Demóstenes Torres (GO-sem partido), o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) e outros políticos, e tinha tentáculos em governos estaduais, em obras públicas federais e até no Poder Judiciário.

Sem interesses pelos escândalos

Por Washington Araújo, no blog Cidadão do Mundo:

Tempos estranhos esses em que vivemos. Com uma imprensa sempre ávida por escândalos de corrupção, roubalheira e malfeitos, eis que temos a principal revista semanal de informações, Veja, editada pelo Grupo Abril, abordando como principal tema de capa de suas quatro últimas edições assuntos no mínimo amenos, para não dizer insossos do ponto de vista do valor-notícia, da noticiabilidade.

Veja: "ingenuidade" ou crime?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Impressiona a ingenuidade alegada pelos seguintes atores: Demóstenes Torres, Marconi Perillo e Policarpo Júnior/Veja. Todos esses alegam que “não sabiam” das atividades criminosas de Carlinhos Cachoeira. Todavia, o que a Polícia Federal vem revelando sobre as atividades criminosas do bicheiro, sua influência imensa nas instituições de Estado, tornam inexplicável a alegada ignorância desses atores.

Mervais saem em defesa dos bancos

Por Altamiro Borges

Merval Pereira, o “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL), não gostou do pronunciamento de Dilma Rousseff contra a “lógica perversa dos bancos”. Transmitido em cadeia de rádio e TV na véspera do 1º de Maio, o discurso foi saudado pelos sindicalistas e espinafrado pela mídia rentista. O colunista da Rede Globo não perdeu a chance para prestar os seus serviços aos banqueiros.

Morales nacionaliza e a urubóloga chia

Por Altamiro Borges

O presidente Evo Morales anunciou ontem, em plena comemoração do Dia Internacional dos Trabalhadores, a nacionalização da empresa Transporte de Eletricidade (TDE), que pertencia à multinacional Red de Eletricidad de España (REE) e é responsável por 85% do abastecimento de energia na Bolívia. “É uma justa homenagem aos trabalhadores", afirmou Evo Morales.

Aécio Neves agride jornalista. Bebeu?

terça-feira, 1 de maio de 2012

O boicote aos anunciantes da Veja

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

O boicote de consumidores ainda não é comum no Brasil, mas já é fato corriqueiro em países europeus e nos Estados Unidos, onde a nossa elite branca se inspira diga-se de passagem. Lembro-me das donas de casa da Suíça, que nos anos 80 inspiravam consumidores do mundo todo controlando preços com a boa e velha Lei da oferta e da procura. Bastavam os preços subirem para elas imediatamente deixarem de comprar determinado produto. Na semana seguinte tudo voltava ao normal.

Veja ataca Dilma e defende bancos

Por Altamiro Borges

A revista Veja não mantém estranhas ligações apenas com o crime organizado - que finalmente poderão ser desnudadas se a CPI do Cachoeira convocar os seus “capos” para prestarem esclarecimentos. Ela também nutre sólidas e lucrativas relações com os agiotas financeiros que saqueiam o país e lhe garantem polpudos anúncios publicitários. Com o mafioso, as ligações eram na moita. Com os banqueiros, elas são explícitas!

Brizola: “O simbolismo é muito grande”

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Habemus ministro. E não é qualquer ministro. Falamos da pasta do Trabalho. Criada por Getúlio Vargas, e ocupada por Jango, no caminho pedregoso que o levaria à Presidência da República em 1961. O Ministério confunde-se com a história do trabalhismo no Brasil. Por isso, a escolha reveste-se de um imenso peso simbólico.

"Ocupa" convoca protestos nos EUA

Os protestos do 1º de Maio na Grécia

Marchas do 1º de Maio na Venezuela

Dilma cutuca os bancos privados

Brizola Neto e a “jornalistinha”

Por Altamiro Borges

Boa parte da mídia está histérica com a nomeação de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho. Mas o artigo mais asqueroso até agora é o da colunista da Folha, Eliane Cantanhêde, aquela da “massa cheirosa” do PSDB. Já no título, ela revela todo o seu baixo nível e arrogância: “Ministrinho e tijolaços”. O texto não é o de uma jornalista, mas sim de uma militante direitista rancorosa.

Galeano e o 1º de Maio nos EUA

Por Eduardo Galeano, em "O livro dos abraços":

Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor de um dos edifícios mais altos do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários.

Ao chegar ao bairro de Heymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio. – Deve ser por aqui – me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago nem na cidade de Chicago. Nem estátua, nem monolito, nem placa de bronze, nem nada.

O 1º de Maio em cordel



* Cordel de Nando Poeta