domingo, 29 de junho de 2014

"Mídia age como partido político"


Por Ricardo Rabelo, no jornal Brasil de Fato:

Fernando Morais é um dos jornalistas mais engajados politicamente no Brasil. Nascido em 1948, na cidade mineira de Mariana, fez carreira em São Paulo atuando nas redações do Jornal da Tarde, da Veja, da Folha de S. Paulo e da TV Cultura. Nessa entrevista, ele confirma que não vai mais escrever biografias. “Dá muito trabalho e pouco dinheiro. Assim que terminar o livro que estou escrevendo sobre o ex-presidente Lula, penduro as chuteiras”, assegura. Fernando fala ainda sobre vários temas: política, governo Dilma, regulação da mídia, marco civil da Internet, espionagem americana e utopias.

Mídia, política e poder do voto

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Historicamente políticos e jornais sempre disputaram quem era mais autorizado a falar pela opinião pública. É essa competição que explica os conflitos reiterados entre ambos.

Ambos têm interesses próprios – legítimos ou ilegítimos – e lutam com garras e dentes para preservá-los. Ambos dependem de financiadores privados; ambos disputam recursos públicos.

Mas existem diferenças.

Velha mídia perde a pose

Do site da CTB:

O papel desempenhado pela velha mídia desde que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo em 2007 beira o ridículo de tão contrário à realização do megaevento no país, colocando em dúvida a capacidade dos brasileiros em organizar eventos de grande porte e jogando sempre no time do quanto pior melhor, parecendo torcer para dar tudo errado, inclusive para a seleção brasileira perder. Mas o tempo colocou tudo no seu devido lugar.

As duas caras de Aécio Neves

Por Antonio de Souza, no blog Viomundo:

O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, é um camaleão em busca de votos.

Sem convicções realmente democráticas, ele apela apenas ao “marketing político”.

Nos últimos meses, foi possível flagrarmos alguns exemplos desse comportamento.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Globo é a grande derrotada da Copa

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A Copa do Mundo de Futebol no Brasil deveria ter sido vista como uma oportunidade rara para as empresas de mídia fazerem bons negócios. Poderiam aproveitar a visibilidade e o interesse no Brasil pelo evento esportivo de maior popularidade do planeta para vender ao mundo reportagens, documentários sobre cada região no entorno das cidades-sede e ampliar os canais de exportação para produtos jornalísticos e obras audiovisuais.

O direito fundamental de Genoino

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A decisão do Supremo Tribunal Federal de negar a prisão domiciliar a José Genoíno merece uma nova reflexão.

Ao negar o pedido, o relator Luiz Roberto Barroso afirmou: “Sou solidário a ele. É um sujeito hipertenso, que está em condições adversas do cárcere. Mas ele não está em circunstancias mais graves ou menos piores do que os outros.”

MST ocupa rádio no Sertão de Sergipe

Do site do MST:

Nesta quarta-feira (25/06), cerca de 500 militantes do MST ocuparam a emissora de rádio Xodó FM na cidade de Nossa Senhora da Glória (Alto Sertão de Sergipe).

Os trabalhadores rurais denunciaram a forma difamatória e insultante com a qual Anselmo Tavares, locutor do Jornal da Xodó, trata as ações dos movimentos sociais na região, cobrando o direito à resposta.

Racismo e imigração na Copa do Brasil

Por David Goldblatt, no site da Adital:

A constituição étnica dos 32 times da Copa do Mundo reflete as camadas sedimentares da migração global nos últimos 500 anos. A destruição das comunidades indígenas americanas levada a cabo pela colonização europeia nos dá três seleções de constituição quase completamente europeia: Chile, Argentina e México. A Austrália é a versão disso na Oceania.

O que você não vê na mídia

Por Iago Montalvão, no site da UJS:

Na Inglaterra, austeridade, no Brasil, emprego. No último sábado (21/06) cerca de 50 mil pessoas marcharam pelo centro de Londres, em pauta estava o protesto contra as políticas de austeridade que vem sendo apresentadas pelo governo britânico como uma saída para a crise financeira, retirando direitos dos trabalhadores em troca do pagamento das dívidas públicas e dos banqueiros.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Merval escreve o epitáfio de Barbosa

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Exatamente como eu pensei.

Pode-se até discordar que a decisão do STF de negar prisão domiciliar à Genoíno tenha sido um “acordo político”, como eu acho que foi, mas que teve este significado, isso está claro.

Prendeu-se Genoíno para se soltar Dirceu. Os ministros entenderam que não tinham força ainda para enfrentar as duas arbitrariedades ao mesmo tempo.

Mídia, a mãe de todas as reformas


Por Emir Sader, no site Carta Maior:

A maior disputa política na sociedade brasileira se dá no processo de formação da opinião pública. Atualmente se dá entre o governo e a mídia privada - assumida como partido político da oposição.

O Brasil retomou a democracia política no final da ditadura e passa por um processo de profunda democratização social desde o começo do governo Lula. Mas esse processo não chegou aos meios de comunicação, que seguem controlados pelos mesmos grupos monopolistas da época da ditadura. E não haverá democracia no Brasil enquanto não houver democratização dos meios de comunicação, enquanto não houver um processo democrático e pluralista de formação da opinião publica.

O Brasil que não rende manchete

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O Brasil que dá certo é o título de um livro do contabilista e administrador de empresas Stephen Charles Kanitz, cuja primeira edição saiu em 1994, e também uma frase que inspira muitas iniciativas editoriais e eventos sobre economia, desenvolvimento e responsabilidade social empresarial. É também a mais recente iniciativa da Folha de S.Paulo, que publica nesta semana caderno especiais, patrocinados, com reportagens sobre histórias de sucesso nos negócios.

A sinistra "Repórteres Sem Fronteiras"

Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:

Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Danilo Gentili e Marcelo Madureira.

Essa é a escalação da seleção feita por Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, com a qual ele não gostaria de jogar. Em recente artigo, Cantalice afirmou que esse time não faz outra coisa a não ser propagar o ódio.

Huck, Bueno e a arrogância estúpida

Por Renato Rovai, em seu blog:

O empresário travestido de apresentador Luciano Huck e o jornalista travestido de historiador, Eduardo Bueno, foram protagonistas de dois momentos bizarros nos últimos dias. Peninha, como Bueno é conhecido no meio, chamou o Nordeste de “aquela bosta”. Veja vídeo aqui. E Huck colocou no Twitter e no Facebook um pedindo de “currículos” de garotas que quisessem ficar com gringos.

O gringo dos sonhos de Huck e FHC

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O “Ministro da Cultura” de Aécio Neves, o apresentador Luciano Huck, apagou a postagem “meiga” que fez em seu Facebook, com o endereço que criou para que “cariocas solteiras” se candidatem a cinderelas de um “gringo encantado”.

O ressentimento de Faustão com a Copa

Por Nirlando Beirão, na revista CartaCapital:

Fausto Silva anda muito nervoso ultimamente. Perdeu muito do humor que o consagrou e de sua verve inteligente e debochada. Aderiu aos rabugentos do #nãovaiterCopa e, já que tem Copa, sim, tenta manter a bandeira do encrenqueiro, distribuindo, sem nenhum fair play, insultos ao evento esportivo. A delicada defesa de Honduras deve estar morrendo de inveja do novo estilo Faustão.

Brasil: Por um lugar no mundo

Por Mauro Santayana, na Revista do Brasil:

Todas as grandes nações do mundo se ergueram sobre espaços amplos, população instruída, e o ânimo de grandeza. Essas são as condições para que seu povo disponha de autoestima, identidade nacional, e exerça sua influência política e econômica em sua região.

Nova batalha pelo controle da internet


Por Thiago Domenici, na revista Retrato do Brasil:

A internet tem dono? Oficialmente, não. Sobretudo por seu aspecto descentralizado, a internet é constituída por muitas redes independentes interconectadas voluntariamente, o que dá a ela o caráter de “rede de redes”. Nesse emaranhado, cada uma é dona de si mesma e, ao integrar-se, se dispõe a contribuir para que o tráfego flua conforme os protocolos de roteamento estabelecidos previamente pelos organismos que administram a rede (ver, abaixo, “Quem dirige a internet”). Funciona como cidades que se interligam numa malha viária, sob um regime de leis de trânsito.

Dilma domina o tempo de TV

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quebrou a cara quem apostou no desgaste da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, a ponto de provocar uma debandada de aliados na véspera do início oficial da campanha eleitoral, na próxima semana. Em lugar da violência dos protestos e do caos da infraestrutura nas cidades-sede, previstos pela oposição e pela mídia familiar para dar um cavalo de pau nas pesquisas, a Copa no Brasil está sendo festejada aqui e no mundo todo como o melhor e mais bem organizado evento da Fifa, tanto dentro como fora do campo.

A lição de uma vaia a Dilma

Editorial do jornal Brasil de Fato:

As vaias que a presidenta Dilma Rousseff recebeu na abertura da Copa, em 12 de junho, na presença de inúmeros chefes de Estados e transmitidas pelas redes de televisão ao mundo todo, revelam aspectos do que temos em nosso país.Vaiar autoridades em eventos que reúnem multidões – de futebol ou de shows musicais – não é nenhuma novidade em nosso país ou em qualquer outro lugar do planeta. No entanto,há singularidades nos xingamentos que atingiram a mulher, a mãe e avó que, por decisão da maioria da população brasileira, ocupa atualmente o cargo de presidenta da República e, nessa condição, assistia a partida de futebol.