quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Marina Silva: o que ela representa?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Marina Silva, em crescimento vertiginoso segundo todas as pesquisas(bobagem achar que estejam todas erradas), não é um raio em céu azul. Não é um acidente de percurso.

Ela representa a restauração conservadora. Ela oferece um rosto para a “não-política” que explodiu em junho de 2013. Mas que vem de longe…

Marina e os desastres do passado

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Não, cara leitora, caro leitor: não é o passado de Marina que é o desastre. Pelo contrário, Marina Silva tem um passado louvável de luta ambientalista. Além disso, tem o direito de se candidatar ao que quiser e como quiser. Mas há um “outro passado” que está se grudando nela, e este “outro passado” é que é o desastre. Pior: é um desastre que aponta para o futuro.

Marina para presidente do Itaú!

Por Altamiro Borges

No debate da Band, na semana passada, Marina Silva disse que o camponês Chico Mendes pertencia à elite e que a banqueira Neca Setubal seria uma “educadora”. A declaração agitou as redes sociais e gerou reações de protesto, inclusive da filha do líder seringueiro assassinato e dos companheiros do seu sindicato de trabalhadores rurais no Acre. A intenção da presidenciável era minimizar as críticas à oligarca que participa do comando da sua campanha e que foi responsável, inclusive, pela elaboração do seu programa de governo. Ela seria uma “educadora”, um pobre assalariada, e não uma banqueira ricaça. Uma reportagem na Folha nesta terça-feira (2), porém, confirma a hipocrisia de Marina Silva.

"Nova política" une Marina e Malafaia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Marina Silva vem alardeando que sua candidatura simboliza algo que chama de “nova política”. A despeito de tal proposição, o fato é que não pode haver uma política nova. Pode haver, sim, uma política melhor, que não seja feita à base de acordos espúrios com gente que não presta, mas não há o que inovar na política.

Pré-sal e o entreguismo de Marina

Editorial do site Vermelho:

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, emitiu claros sinais de que, se eleita, vai relegar a exploração do pré-sal a segundo plano. Além de ter declarado que se trata de uma “aposta errada” do governo da presidenta Dilma, o programa eleitoral apresentado, um eclético enunciado de pontos em que a legenda pela qual concorre se rende às formulações retrógradas da Rede, dedicou ao pré-sal apenas uma linha das suas 242 páginas.

"Vou com Marina", diz Feliciano

Da revista Fórum:

No mesmo dia em que o pastor Silas Malafaia – notório antagonista de políticas públicas em prol da comunidade LGBT - utilizou sua conta no Twitter para atacar a presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e comemorar o rompimento de ativistas LGBT com a candidatura de Marina Silva (PSB), outro polêmico pastor também declarou publicamente seu apoio à candidata pessebista: o deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP).

Aécio acabou. A direita é Marina

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A entrevista coletiva convocada hoje por Aécio Neves para dizer que não, não ia renunciar à sua candidatura é, paradoxalmente, sinal de que a direita renunciou à candidatura dele, Aécio.

Aécio, na verdade, nunca encantou o conservadorismo.

A ofensiva patronal no Brasil

Por Hugo Dias, José Dari Krein e Vitor Filgueiras, no jornal Brasil de Fato:

Os anos 1990 foram palco de uma reviravolta na luta de classes nos país, após uma década de ascensão dos trabalhadores brasileiros. Falava-se frequentemente nas “necessidades” de reduzir os custos do trabalho, de fazer uma reforma trabalhista, de flexibilizar o trabalho. Também por isso, o capital conseguiu acuar as forças do trabalho, manter a precariedade e promover a precarização, além de obter mudanças regulatórias que lhe interessava. A década de 1990 foi um período em que o ataque empresarial esteve acompanhando de baixo crescimento econômico e desestruturação do mercado de trabalho. Muitos diziam que o capital queria passar a conta do período de baixo crescimento aos trabalhadores. Mas não era simplesmente isso...

Os candidatos em seu labirinto

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A disputa eleitoral para a Presidência da República alcançou o ponto em que toda especulação carrega uma pesada carga de vontade, com uma redução proporcional da racionalidade.

Embora os números indiquem que a candidatura do PSDB entrou em queda livre, o candidato Aécio Neves ainda tem grande influência sobre o eleitorado, porque dispõe de tempo razoável na propaganda pela televisão. Além disso, mesmo com poucas chances de reverter os números que evidenciam o desmanche de suas possibilidades, ele ainda conta com amplo respaldo na mídia tradicional. Segue sendo, portanto, protagonista de peso num embate de cujo centro foi deslocado pela meteórica ascensão da ex-ministra Marina Silva, candidata do PSB.

Boff: "Dilma é a melhor opção"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aos 75 anos, Leonardo Boff possui a biografia rara de líder religioso, intelectual respeitado e militante das causas do povo. Em 1959, aos 24 anos, ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos. Diplomado em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique, na Alemanha, foi um dos pioneiros na formulação da Teoria da Libertação, que procurava combinar a indignação diante da miséria e da exclusão na América Latina com a fé cristã. Em 1985, quando o Vaticano encontrava-se sob domínio de ideias conservadores, Boff foi condenado a um ano de “silêncio obsequioso” pela Sagrada Congregação para a Defesa da Fé, sucessora do Santo Ofício, que na saída da Idade Média, organizava os tribunais da Inquisição.

Marina e Aécio dão adeus à coerência

Do blog de Zé Dirceu:

Como vocês viram no segundo debate entre presidenciáveis, agora promovido pela Folha de S.Paulo-UOL-SBT-Rádio Jovem Pan, a caça ao voto leva os candidatos tucano Aécio Neves (coligação PSDB-DEM) e do PSB/Rede, Marina Silva, a adotar qualquer posição desde que esteja de acordo com seu eleitorado.

A falta de nexo na estratégia de Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

As coisas estão complicadas para Aécio desde que o nome de Marina emergiu na corrida pela presidência.

Mas ele parece estar tornando-as ainda mais complicadas.

Marina vem roubando votos dele em doses brutais. Mas sua estratégia, como se viu no debate do SBT, é atacar Dilma com os velhos argumentos de sempre.

Desafios dos deputados em São Paulo

Por Wagner Gomes

Hoje venho falar com você sobre a atuação dos deputados na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Entre os 94 deputados estaduais, mais de 2/3 compõe-se de empresários, latifundiários ou representantes de banqueiros. E essa maioria mantém laço estreito demais com a péssima administração do governador Geraldo Alckmin do PSDB.

Marina, o novo que nasce velho

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Por obra de uma tragédia, Marina Silva se tornou candidata a presidente da República. Desde então, procura desempenhar o papel de uma persona que paira nas alturas, que se situaria além do bem e do mal, e das contradições sociais.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Até o demo Agripino já rifou Aécio?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na tarde desta terça-feira (2), Aécio Neves convocou as principais lideranças do seu partido para anunciar que “não desistirá da candidatura”. A cena foi cômica, com direito à presença do rejeitado FHC. Na coletiva à imprensa, o senador mineiro garantiu que estará no segundo turno das eleições e aproveitou para atacar Marina Silva, a candidata carona do PSB que o jogou para o humilhante terceiro lugar na briga sucessória. Disse que ela é uma “metamorfose ambulante”, segundo relato da agência Reuters. Apesar da encenação, ninguém acreditou muito na firmeza do cambaleante tucano. Pouco antes, o próprio coordenador da sua campanha, o demo Agripino Maia, já havia jogado a toalha!

Malafaia será ministro de Marina?

Por Altamiro Borges

O pastor Silas Malafaia está deslumbrado com Marina Silva e até já declarou seu voto na candidata no segundo turno. Depois da sua histeria nas redes sociais, que fez o PSB recuar nas suas posições em defesa dos direitos dos homossexuais, o líder da igreja Assembleia de Deus postou nesta terça-feira (1) em sua conta no Twitter: “O ativismo gay retira o apoio a Marina. Maravilha! No 1º turno vou votar no Everaldo. No 2º, voto em Marina”. Antes, também na internet, ele já havia festejado a atitude oportunista da ex-senadora, que alegou um “erro de digitação” no capítulo do seu programa sobre o tema. Diante de tanto encantamento, fica a pergunta: Silas Malafaia será ministro num possível governo Marina?

A saída pela tangente de Aécio Neves

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Flávio Tonelli Vaz

Ontem, 1 de setembro, Agripino Maia (DEM), um dos coordenadores da campanha tucana, já havia anunciado que a coligação PSDB/DEM apoiaria Marina em um eventual segundo turno, já que o Aécio está fora da disputa. Mas, essa tática evidencia o fim do projeto tucano/neoliberal. PSDB não representa mais uma alternativa de governo.

Mercado de Notícias: O filme e o debate

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O filme 'O Mercado de Notícias' será tema de debate em sessão de cinema promovida pelo Barão de Itararé, no dia 9 de setembro. Além da presença do diretor Jorge Furtado, que define a obra como 'um documentário sobre jornalismo e democracia', o jornalista Leandro Fortes e o ex-ministro do Esporte Orlando Silva aparecem no filme e também participam da discussão, logo após a sessão. A atividade acontece na sala 3 do Espaço Itaú de Cinema (Rua Augusta, 1475), a partir das 20h.

Dilma acua Marina na TV



Lagarde indiciada. FMI sem crédito!

Por Altamiro Borges

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, adora se meter na economia de países autônomos. Ela insiste no receituário neoliberal de maior austeridade fiscal, mais juros e mais libertinagem financeira – que levou as nações europeias ao colapso econômico, com recordes de desemprego e brutal regressão de direitos sociais. Lagarde também posa de madame acima de qualquer suspeita. A vida, porém, é cruel. Na semana passada, ela foi indiciada pela Justiça da França sob a acusação de uso irregular de dinheiro público no governo do fascistóide Nicolas Sarkozy (2007-2012), de quem foi ministra da Economia. Caso seja condenada, ela pode pegar até um ano de prisão.

Aécio é rifado; agora é Dilma X Marina

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Ainda antes de outro debate entre os presidenciáveis, no final da tarde desta segunda-feira, transmitido pelo SBT, o tucano Aécio Neves foi solenemente rifado pelo coordenador-geral da sua campanha, senador José Agripino Maia, presidente do DEM, ex-Arena e ex-PFL, um dos mais longevos remanescentes do velho coronelismo nordestino. Com a sutileza de um rinoceronte, Agripino defendeu em entrevista coletiva que Aécio apoie Marina em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.

A retórica catastrofista da mídia

http://www.manchetometro.com.br/

Por Carlos Pinkusfeld Bastos, no site Brasil Debate:

O velho dito popular afirma que a verdade é a primeira vítima de uma guerra. Na “batalha eleitoral”, a discussão não escapa desta máxima. Não tanto pela apresentação de dados enganosos (descontados os delírios anônimos da internet e Facebook), e mais por interpretações propositalmente confusas e previsões catastrofistas.

Dilma zangada é garantia de bom debate

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Dilma é, tão-somente, caloura na política. Jogá-la em um debate com raposas como Aécio Neves ou Marina Silva chega a ser covardia. A inexperiência e o quadro político adverso dificultam ainda mais a vida de quem não está habituado com a cara-de-pau que a política exige.

Políticos, antes de tudo, têm que ser frios. Ser cara-de-pau ajuda muito. Permite a estratégia de Marina Silva, por exemplo, que não diz nada e consegue ser entendida devido às expressões faciais, que anunciam que está dizendo alguma coisa sem que diga absolutamente nada.

Marina vai governar com os melhores?

Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:

Então teremos uma Presidenta da República que vai governar com os melhores! Desde que Péricles criou a democracia na Grécia clássica jamais aconteceu algo semelhante no mundo: um presidente que, em lugar de governar com os piores, ou com os mais ou menos, governará rigorosamente com os melhores. Tinha esperança de não morrer sem ver isso. A nova política de Marina Silva é a garantia de que os justos e os “melhores” por fim herdarão a Terra de Santa Cruz.

Movimentos sutis: Marina gera dúvidas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Marina (como escrevi aqui) surfou sozinha – durante 15 dias – na onda do “novo”. Surfou, entre outras coisas, porque a campanha de Dilma não se mexeu: seguiu a priorizar os programas de TV – como se não estivéssemos no mundo das redes sociais.

Acontece que algo se moveu no último fim-de-semana. Parece um movimento ainda incipiente. Explico: ao mesmo tempo em que Marina Silva atingia 34%, empatando com Dilma no primeiro turno (Datafolha de sexta – 28/agosto), a candidata do PSB virou vitrine pela primeira vez. Não foi o PT quem reagiu (esse continua dormindo em sonho esplêndido). Não. Foram setores da sociedade que começaram a questionar a candidata, por suas escolhas e posições contraditórias e opacas.

Aécio some no debate do SBT

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

A presidenta Dilma Rousseff e a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, levaram as disputas nas pesquisas de intenção de voto para o estúdio do SBT, onde aconteceu nesta segunda-feira, 1º/9, o segundo debate presidencial destas Eleições 2014. Assim, em todas as oportunidades que teve, Dilma priorizou perguntas para a concorrente do PSB. E vice-versa.

A candidata dos quatro tuítes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Denunciado por Jean Willys, o recuo dos quatro tuites na definição do preconceito contra homossexuais no plano do racismo foi a mais recente demonstração de um traço político marcante de Marina Silva: a imensa fragilidade política para defender seus pontos de vista e enfrentar contradições e conflitos. Quando isso acontece, ela prefere fingir que tudo não passou de um mal entendido.

A urgência da reforma política

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Se há um tema que não sai da pauta nacional é a corrupção. Escândalos se sucedem e bodes expiatórios são criados um após outro para acalmar os ânimos. A mídia denuncia, o público pede cabeças e vez ou outra alguma vai para a guilhotina. Nesse circo contínuo se alimenta a descrença do povo na política institucional.

As pesquisas como propaganda política

Por Pedrinho Guareschi, no Observatório da Imprensa:

Vivemos o momento das pesquisas. Dormimos e acordamos com elas. Cada vez mais frequentes, algumas nacionais feitas até em dois dias. Seria ingênuo dizer que elas não têm influência. Têm, e muita. E elas são importantes nesse momento, pois fogem a toda regulamentação que é feita para que os meios de comunicação não façam “propaganda”, isto é, não digam os nomes dos candidatos, que não se façam coberturas sobre eles, que os executivos não possam inaugurar obras etc.

Gramsci e a natureza do jornalismo

http://www.cartoonmovement.com/
Por Dênis de Moraes, no site Carta Maior:

Meu objetivo com este artigo é contribuir para tornar mais conhecida a trajetória e os escritos jornalísticos do filósofo marxista italiano Antonio Gramsci (1891-1937), desde seus anos inicias em Turim até a fundação de L’Unità, jornal oficial do Partido Comunista da Itália (PCI), do qual foi redator-chefe. Suas atividades como jornalista se vinculam, na maior parte do tempo, a militância como intelectual, ativista revolucionário e líder comunista.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Marina se enrola no debate do SBT

Por Renato Rovai, em seu blog:

Dilma foi a sorteada para ser a primeira a fazer as perguntas nos dois blocos entre candidatos. Em ambos, escolheu Marina Silva. A estratégia de Dilma foi a de explorar as contradições e inconsistências da candidata do PSB e do seu programa de governo. Na primeira pergunta, Dilma levantou uma série de propostas de Marina e apresentou o quanto isso custaria, perguntando de onde ela tiraria o dinheiro já que não pretende continuar o Pré-Sal. Marina se atrapalhou na resposta e disse que cortaria os gastos públicos para poder fazer o que promete. Mas não explicou como seriam esses cortes e nem onde seriam realizados.

Marina e o faz de conta no debate do SBT

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um problema dos debates no SBT é que você fica sempre esperando que, a qualquer momento, Silvio Santos vá sair da coxia gritando “quem quer dinheiro, oeeee??”

Silvio não apareceu, mas Suplicy passou o tempo antes do programa jogando conversa fora com os jornalistas. Me contou que pretende organizar uma maratona com os demais candidatos ao Senado e garantiu que está fazendo 4 mil metros em 40 minutos. Eu acredito. Atrasado, Serra chegou só no segundo bloco.

Tucano criou vídeo falso de Lula

Por Altamiro Borges

Na semana passada, um vídeo falso agitou a internet e gerou dúvidas sobre a sua procedência. Ele mostrava o ex-presidente Lula pedindo voto para Marina Silva. Agora já se sabe que o crime eleitoral foi cometido por Leandro Lima do Nascimento, dirigente do PSDB no Mato Grosso. Ele fez a montagem a partir de uma peça publicitária da campanha ao Senado da candidata Marina Sant’Anna (PT-GO). O tucaninho meio abestalhado – já que a candidata do PSB ameaça tirar do segundo turno o presidenciável do seu próprio partido – confessou o crime. Disse que postou o vídeo no Youtube na noite de quarta-feira (26) pela “zoeira”. “Vi o vídeo da candidata à senadora Marina e vi a oportunidade de fazer uma piada”.

Marina sai menor do debate no SBT


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Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O fato de que os juros bancários e o papel dos banqueiros na economia brasileira dominaram boa parte das falas dos sete candidatos no debate do SBT fez com que a candidata socialista, Marina Silva (PSB), saísse dele menor.

O assunto foi tratado, direta ou indiretamente, pelos candidatos Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Dilma Rousseff (PT).

Alckmin, as obras “fakes” e a mídia

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Por Altamiro Borges

Com os holofotes da mídia chapa-branca, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) inaugurou na sexta-feira (29) o primeiro monotrilho da capital paulista – a chamada linha 15-Prata do Metrô. A inauguração foi um típico “fake” (falsa), como ironizou o petista Alexandre Padilha. A entrega da obra atrasou várias vezes; foram abertas apenas duas estações (Vila Prudente e Oratório); e elas funcionarão apenas aos sábados e domingos, das 10 às 15 horas, em caráter experimental. Pura demagogia eleitoreira! Mas neste jogo para enganar os mais tapados o tucano conta com a cumplicidade da mídia, que evita qualquer crítica ao “choque de indigestão” que paralisa São Paulo há quase duas décadas de reinado do PSDB.

Merval implora por voto útil em Aécio

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Por Altamiro Borges

O “imortal” Merval Pereira, que se jacta de formular a linha editorial do Grupo Globo – o novo nome do império midiático – está à beira de um ataque de nervos. Em meados do ano, o jornalista se engajou na campanha de Marina Silva para criar a Rede Sustentabilidade. Argumentava que a sua candidatura seria decisiva para garantir o segundo turno da eleição presidencial, “um avanço democrático”. Agora, porém, ele teme que a candidata-carona do PSB atropele de vez a direita partidária do país, reunida no PSDB, DEM e PPS. Em artigo publicado neste domingo (31) no jornal O Globo, ele implorou explicitamente aos seus leitores pelo “voto útil” em Aécio Neves. Um texto militante, desesperado!

Cadê os "doadores" do avião de Marina?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quem vai se apresentar, agora, como o misterioso “comprador” do avião de Eduardo Campos?

Um “laranja”?

E o “laranja” pôs o que não tinha na compra do avião para doar a Eduardo Campos e Marina Silva no mesmo dia?

Uma bagatela de US$ 8,5 milhões de dólares?

Saiu o relatório completo do Datafolha

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O relatório completo da última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 28 e 29 de agosto, que provocou uma onda de compreensível nervosismo em todas as campanhas (exceto na de Marina, onde gerou também compreensível entusiasmo), acaba de ser publicado.

Passado o susto, vamos ao que sabemos fazer: análise objetiva das estatísticas.

Os erros do programa de TV de Dilma

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Durante todo o primeiro turno das eleições de 2010, a tática adotada pelo comando da campanha de Dilma Rousseff à presidência pode ser comparada à daquele time que toca a bola para os lados e para trás, esperando o tempo passar e garantir a vitória. Mesmo diante de todos os indícios e alertas da militância de que a consequência daquela não campanha seria a disputa ser levada para o segundo turno, o grupo dirigente formado pelos três coordenadores (José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardoso e Antônio Palocci) se manteve inflexível, afinal as tais pesquisas qualis do marqueteiro João Santana asseguravam a vitória no primeiro turno. Deu no que deu. E o que isso tem a ver com as eleições deste ano ? Muita coisa. O programa eleitoral de TV da presidenta Dilma do último sábado disparou o sinal de alerta.

A política externa de Marina e Aécio

Por Joana Saragoça, no blog de Zé Dirceu:

Por tudo o que se acompanhou até agora, pelo que falaram ou incluíram em seus planos de governo, os candidatos ao Planalto pela coligação PSDB-DEM, Aécio Neves, e pela coalizão liderada pelo PSB, Marina Silva, têm um mesmo projeto de política externa: revogar a imprimida à nossa diplomacia nos 12 anos de governo do PT e atrelar o Brasil a uma completa submissão aos Estados Unidos e a outras potências tradicionais.

Voto contra tudo isso que está aí!

Por Jorge Furtado, no site Vermelho:

Se alguém me dissesse, em 2004 – quando o primeiro governo Lula sofria a oposição feroz de toda a mídia brasileira e tinha pouco ou nada para mostrar de resultados – que em dez anos o segundo turno da eleição presidencial seria disputado entre duas ex-ministras do governo Lula, uma pelo Partido dos Trabalhadores e uma pelo Partido Socialista Brasileiro, eu diria ao meu suposto interlocutor que a sua fé na democracia era um comovente delírio.

Marina quer unir Malafaia e Jean Wyllys?

Por Antônio David, no blog Viomundo:

Tendo recuado diante da movimentação de um representante da velha política e do velho fanatismo - Silas Malafaia -, Marina Silva apelou na hora de justificar.

Ela quer convencer os eleitores de que, na verdade, não houve recuo, mas apenas um mal-entendido, gerado exatamente - pasmem! - pela maneira de proceder da “nova política”.

Governo de São Paulo sucateia o Butantan

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

A fachada imponente do edifício Vital Brazil tem significado duplo para o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Inaugurado em abril de 1914 para abrigar laboratórios para pesquisar soros, principalmente contra a peste bubônica, o centro de pesquisa deu origem a uma instituição que se tornaria uma das maiores referências em saúde, ciência e inovação no país. Cem anos depois, o avançado processo de sucateamento é evidenciado por rachaduras, infiltrações e mofo que tomaram conta das paredes e de partes do teto que parecem prestes a desabar, pelas imensas portas de madeira que apodrecem e por visíveis gambiarras na parte elétrica – como a de um aquecedor, segundo a perícia, que teria causado o incêndio no laboratório de répteis, em maio de 2010.

Dilma, jogue fora a marquetagem!

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Em duas semanas de campanha no rádio e na TV, Dilma já perdeu… quinze dias. Sim. Retomemos a cronologia: dia 13 de agosto, às 12h, já se sabia que a agenda eleitoral tinha virado de pernas para o ar, com a morte trágica de Eduardo. Marina transformou-se, naquele momento, no rosto eleitoral a representar a “não-política” de junho/2013.

Marina e o retoque na maquiagem

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Acontecimentos inesperados, como o que se vê agora com a presidenciável Marina Silva, não são um fenômeno decorrente do acaso ou provocado pela força do destino. A surpreendente ascensão eleitoral dela se dá por razões explicáveis, palpáveis, criadas antes e imediatamente após o acidente fatal com Eduardo Campos.

Não há fenômenos na política como há fenômenos na natureza.

"A proposta de Marina é autofágica"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Há meio século que o professor Wanderley Guilherme dos Santos tornou-se uma das grandes referências para o debate político brasileiro. Wanderley era um estudante de 27 anos quando escreveu “Quem dará o golpe no Brasil,” texto que antecipou, em 1962, os desdobramento do conflito que levaria ao golpe de 1964. Em 1998, publicou “Décadas de Espanto e uma Apologia Democrática,” livro essencial para o entendimento da Era Vargas e dos anos FHC - ali explica que a luta permanente contra a CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, é a única causa que unificou o conservadorismo brasileiro depois do Estado Novo. Aos 79 anos, professor aposentado de Teoria Política na UFRJ, ele deu a seguinte entrevista ao Brasil 247:


As mulas-sem-cabeça de Aécio e Marina

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação de Mauricio Grabois:

O vocabulário das principais cabeças ideológicas dos projetos das duas candidaturas da direita – Armínio Fraga (Aécio Neves), André Lara Resende e Eduardo Giannetti (Marina Silva) – é o samba de uma nota só do velho projeto neoliberal, que de tanto ser repetido dói nos ouvidos: independência do Banco Central (em bom português: entregar a gestão da economia brasileira ao sistema financeiro internacional), melhorar o ambiente de negócios, simplificar tributos, reverter políticas consideradas intervencionistas na economia e abrir mais o país à competição internacional. Os três professam a religião de Wall Street e não deixam dúvidas a respeito do diapasão pelo qual estão afinando as propostas dos seus candidatos.

Elite é quem paga menos impostos

Do site da Fundação Perseu Abramo:

O Ciclo de Debates sobre Democracia Econômica, promovido pela Fundação Perseu Abramo (FPA) em parceria com a campanha Taxas sobre Transações Financeiras (TTF-Brasil) teve nova sessão no dia 29 de agosto e debateu "O país dos impostos injustos: a urgência da Reforma Tributária". A terceira sessão foi coordenada pelo jornalista Antonio Martins.

Marina: Um pé aqui, outro acolá

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O Globo traz em sua primeira página, na edição de segunda-feira (1/9), uma charge que retrata a ex-ministra Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, dando aquele passo atrapalhado que celebrizou o falecido ex-presidente Jânio Quadros. A imagem do então presidente com o tronco voltado para trás, o pé direito apontando para a frente e o pé esquerdo virado para a direita, virou símbolo de desorientação política.

Comitê LGBT desmente Marina

Por Renato Rovai, em seu blog:

O texto abaixo teria sido enviado por Marcio Sales Saraiva, que é membro da Rede Sustentabilidade e atuou na construção do programa de governo da candidatura Marina Silva na questão LGBT, aos seus amigos do Facebook. Ele dá versão completamente diferente da apresentada pela campanha em relação ao recuo de Marina no que havia sido apresentado por conta das ameaças pelo twitter feitas pelo Pastor Malafaia.