segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

PT tem que fechar a CBF e a Globo

Bolsonaro e Huck são irmãos siameses

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Jair Bolsonaro e Luciano Huck têm muito mais semelhanças do que diferenças.

Semelhança #1: Os dois adotam o discurso da negação da política partidária, mas, na prática, sempre estiveram ligados à política tradicional.

Bolsonaro troca de partido como trocava de coturno quando era militar - um mau militar, nas palavras do general Ernesto Geisel.

O partido a que se filiou para disputar a presidência é o minúsculo PSL, uma agremiação que tem servido de língua de aluguel em diferentes pleitos Brasil afora.

O pós-jornalismo e a pós-justiça do TRF4

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

A estratégia de alguns jornalões, como a Folha, para posar de “imparciais”, é mais um dos casos a serem estudados com muita atenção pelas historiadoras do futuro.

Eles desenvolveram um talento muito especial para encobrir as verdadeiras questões.

Por exemplo, a Folha de hoje noticia que o julgamento de Lula no TRF4 furou a fila de várias outras ações do tribunal.

Desde que o julgamento foi marcado para o dia 24 de janeiro, lemos notícias semelhantes na grande imprensa. Afinal, tem alguns tipos de manipulação que são mais eficientes se você divulgar a notícia – e distorcê-la de outra forma.

PF mira nas fake-news; e o suborno da Globo?

Justiça suspende posse de Cristiane Brasil

Do site Vermelho:

O juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal Criminal de Niterói (RJ) suspendeu nesta segunda-feira (8) a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB) como ministra do Trabalho, em cerimônia que está marcada para esta terça-feira (9).

O magistrado concedeu a liminar em razão de uma ação popular movida após a divulgação das denúncias contra a futura ministra condenada a pagar R$ 60 mil em dívidas trabalhistas por ex-motoristas que não tiveram suas carteiras de trabalho assinadas.

Dias Grey quer Lula na cadeia

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Na época em que fui crítico literário do Correio do Povo, nas décadas de 60 e parte dos anos 70 – sob o manto protetor da amizade de P.F. Gastal – escrevi muito sobre a nova literatura latino-americana, que surgira com força lá pelos anos 30 e se projetara, majestosa – naquela época – através dos incontornáveis Gabriel Garcia Marques, Augusto Roa Bastos, José Maria Arguedas, Mario Vargas Llosa, Carlos Fuentes, Guilherme Cabrera Infante, Alejo Carpentier, Manoel Scorza e outros grandiosos, que agora a memória sufoca. A literatura e o direito sempre foram a minha fascinação. Sempre que posso busco unir estes dois “tormentos do espírito” com a dureza da vida real.

Finanças: os multimilionários e as vítimas

Por Roberto Sávio, no site Carta Maior:

Entre as muitas atividades do mui rentável negócio da Bloomberg existe o prático Bloomberg Billionaires Index , um índice de bilionários que acaba de publicar suas conclusões anuais. Só inclui as 500 pessoas mais ricas, anunciando orgulhosamente que estas aumentaram sua fortuna em 1 bilhão de dólares em somente um ano.

O aumento foi de 27%, chegando a um cômodo patrimônio de 5 trilhões de dólares. Para colocar isso em perspectiva, o orçamento dos Estados Unidos agora é de 3,7 trilhões. Obviamente, isso significou uma redução equivalente para o resto da população, que perdeu esses trilhões de dólares. O que não se sabe muito é qual o montante da circulação de dinheiro se mantém igual. Não se imprime dinheiro novo para satisfazer as necessidades dos 500 multimilionários mais ricos...

Huck segue o roteiro da traição de FHC

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Então, vamos achar que tudo é mera coincidência.

No primeiro dia do ano, “vaza” o encontro de Luciano Huck com Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, pedindo que seu nome não seja retirado das pesquisas eleitorais.

No dia seguinte, Fernando Henrique dá entrevista ao Estadão ensaiando a rasteira em Geraldo Alckmin: “se houver alguém com mais capacidade de juntar [o dito ‘centro” político], que prove essa capacidade e que tenha princípios próximos aos nossos, temos que apoiar essa pessoa.”

Retomada da economia virou meta impossível

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Por não ser espontânea, a recessão ocorre no capitalismo por decisão planejada de política econômica dos governos. Após a grande depressão de 1929, por exemplo, a economia brasileira registrou entre 1933 e 1980, apenas dois anos (1940 e 1942) de decréscimo do Produto Interno Bruto (PIB), sem poder ser considerados recessivos.

Em resumo, o período de 48 anos (1932-1980) registrou trajetória econômica marcada por 46 anos (96% do período) de expansão do PIB e somente 2 anos (4%) de regressão. Assim, nota-se que a cada 23 anos de evolução positiva do PIB, havia, em média, um ano de queda no nível de atividade da economia brasileira.

TRF4 usa critério político contra Lula

Foto: Comunicação #ComLulaEmPoa
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Reportagem da Folha de São Paulo publicada nesta segunda feira afirma que o revisor do processo de Lula na 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região passou o caso do ex-presidente na frente de 7 casos também pertinentes à Lava Jato e que deveriam ter sido julgados antes.

Ao marcar a data do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o próximo dia 24, o TRF-4 deixou pendentes sete ações da Lava Jato cujos recursos chegaram à corte antes. Há, ainda, outras duas que subiram à segunda instância depois do caso contra o ex-presidente –inclusive a que envolve o ex-ministro Antônio Palocci– e aguardam decisão.

FHC apunhala Alckmin, o “unificador”

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

No início de dezembro, quando o governador Geraldo Alckmin foi “eleito” presidente nacional do PSDB na “convulsão” da sigla em Brasília, a mídia venal soltou rojões. Os jornais obraram editoriais para afirmar que agora sim o tucanato marcharia “unido” rumo à disputa eleitoral de 2018. Bastaram alguns dias, porém, para mostrar que aquilo era pura encenação ou desejo fugaz. A entrevista concedida por FHC ao jornal Estadão na terça-feira passada (2) foi o suficiente para implodir a badalada “unidade”. O grão-tucano disse apenas o óbvio: o “picolé de chuchu” não empolga o eleitor e nem unifica o tal “centro” – o nome fictício da direita nativa. O reboliço foi tão grande no ninho que FHC até escreveu uma nota, “do exterior”, em apoio a Geraldo Alckmin. Ninguém acreditou!

Luciano Huck será o candidato da Globo?

Por Altamiro Borges

A famiglia Marinho, que elege e derruba presidentes no Brasil, parece que ainda não se decidiu sobre quem é o candidato ideal para disputar as eleições presidenciais deste ano. A exemplo do grão-tucano FHC, ela não bota muita fé em Geraldo Alckmin, o “picolé de chuchu” que não decola nas pesquisas. Em editorial no jornal O Globo, ela também já descartou o rentista Henrique Meirelles, alertando que a sua candidatura coloca em risco a contrarreforma da Previdência. Temendo a polarização entre Lula e Bolsonaro, o império global segue lançando balões de ensaio para ver qual vinga. Neste final de semana, no Domingão do Faustão, a famiglia Marinho voltou a aventar a hipótese de entrar no jogo sem intermediários. O serviçal Luciano Huck seria o candidato oficial da Globo.

domingo, 7 de janeiro de 2018

Waack vai pra rádio “Ku Klux Pan?”

Por Altamiro Borges

Uma notinha emblemática do site UOL: “O jornalista William Waack, recém-saído da Globo, passou a manhã desta sexta-feira (5) na sede da rádio Jovem Pan, em São Paulo. Segundo algumas fontes, existem boas possibilidades de um acerto com a emissora. A Pan, consultada, nega o encontro”. Caso a especulação seja confirmada, ela é compreensível. O ex-todo-poderoso âncora do 'Jornal da Globo' foi demitido após o vazamento de um vídeo em que revelou o seu racismo. Já a rádio citada é famosa por suas posições fascistas – tanto que já foi apelidada de rádio “Ku Klux Pan”, em uma alegoria à seita racista Ku Klux Klan dos EUA.

Band demite 300. E tem mais facão!

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Grupo Bandeirantes deu início a um novo processo de demissões em massa, confirmando que é gravíssima a crise da emissora. Segundo revelou Flávio Ricco, em postagem no UOL, “a onda de cortes deverá atingir 30% ou 35% das pessoas de cada departamento. As dispensas tiveram início na quinta-feira, atingindo as áreas técnica e de operações. Nesta sexta, jornalismo e produção. O clima, como não poderia deixar de ser, é de enorme tensão nos bastidores ou de velório, como preferem considerar alguns”. Entre os jornalistas, “não foram poupados profissionais com mais de 20 anos de casa – o repórter Antonio Petrin e a chefe de redação Débora Cunha. De acordo com projeções internas, cerca de 300 profissionais, ou até mais que isso, serão demitidos”.

A reforma tributária de Trump

Ilustração: Arcadio Esquivel/Cartoon Movement
Por Alejandro Nadal, no site Carta Maior:

Os promotores da recém aprovada reforma tributário dos Estados Unidos a descrevem como o ato mais importante em matéria de política arrecadatória desde Ronald Reagan. A equipe do atual inquilino da Casa Branca não deixa escapar a menor oportunidade para transmitir sua convicção de que a redução de impostos às corporações e os cidadãos de altíssima renda significará uma maior crescimento econômico e todos os benefícios em matéria de emprego. O que aconteceu há 30 anos se repete, os mitos e dogmas dominam o desenho da política tributária estadunidense.

Fux lança teses para amordaçar a blogosfera

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O primeiro ponto é considerar que Luiz Fux é um ministro que tem lado. Nos últimos tempos comportou-se como um punitivista, inclusive afirmando que Lula não deveria se candidatar em 2018. Mas arquivou inúmeras denúncias do seu lado, como foi o caso do trensalão tucano.

As ameaças que disparou pela mídia contra as fake news incluem “medidas de constrição de bens, medidas de restrição de eventual liberdade daqueles que estiverem em flagrante delito, se preparado para cometer esse tipo de estratégia deletéria”.

Desmontando a fraude da Lava-Jato

Sem regulação da mídia, não há saída

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Daria um livro com centenas de páginas a quantidade de artigos publicados pela blogosfera progressista alertando os governos de Lula e Dilma sobre o suicídio político que significava o não enfrentamento do debate com a sociedade sobre a regulação da mídia. Eu mesmo aqui no blog perdi as contas de quantos textos escrevi sobre o assunto.

Vale registrar ainda o quanto foram ignorados os conteúdos e as resoluções dos incontáveis encontros, seminários, debates e congressos promovidos pelos lutadores pela democratização das comunicações espalhados pelo Brasil, todos no sentido de apontar a quebra do monopólio midiático como questão central e estratégica para a consolidação da democracia no Brasil. Igualmente não encontraram eco os apelos da aguerrida militância digital democrática e progressista.

Exército entra em alerta contra o MST

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Há duas corridas eleitorais paralelas hoje em disputa no Brasil.

Uma se dá no plano político-partidário em que a base aliada do governo Michel Temer ainda busca encontrar um candidato de centro viável capaz de enfrentar Lula e Bolsonaro nas urnas em outubro.

Outra corre no Judiciário, no mercado e na grande mídia para impedir Lula de ser candidato, e já tem data e local marcado para a grande decisão: 24 de janeiro, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

Moro condenou Lula com base em delação

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Todos sabem por que o TRF-4 acelerou seu calendário e marcou para o dia 24 o julgamento do recurso do ex-presidente Lula contra a condenação do juiz Sérgio Moro. A coalizão do golpe, não tendo produzido um candidato conservador capaz de derrotar Lula, precisa tirá-lo da disputa presidencial. Seu retorno representaria não apenas o fracasso completo do golpe mas a interrupção de seu programa neoliberal anti-povo e anti-nacional. Parece também claro que não se pode esperar um julgamento justo e imparcial dos três togados de um tribunal cujo presidente já considerou “a priori” a sentença de Moro como irretocável, e em que a chefe de gabinete faz proselitismo contra o ex-presidente em rede social.