Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Então, vamos achar que tudo é mera coincidência.
No primeiro dia do ano, “vaza” o encontro de Luciano Huck com Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, pedindo que seu nome não seja retirado das pesquisas eleitorais.
No dia seguinte, Fernando Henrique dá entrevista ao Estadão ensaiando a rasteira em Geraldo Alckmin: “se houver alguém com mais capacidade de juntar [o dito ‘centro” político], que prove essa capacidade e que tenha princípios próximos aos nossos, temos que apoiar essa pessoa.”
E ontem, 7 de janeiro, Luciano Huck vai ao programa do Faustão e diz que não é, mas pode ser, candidato, e jura de pés juntos que “o que o destino e o que Deus esperam para mim vou deixar rolar”.
Modesto, não? Sua candidatura, se sair é uma “esperança” de Deus.
Vamos, também – já que estamos num acesso de ingenuidade – acreditar que a “escalação” de Huck para o programa de domingo da Globo, devidamente decorado no “padrão família” pela presença de Angélica, foi feita sem o conhecimento e a aprovação dos “manos” Marinho.
Como é preciso acordar de manhã, percebe-se que está em curso uma jogada desesperada para criar uma alternativa eleitoral, pois todos os quadros da direita brasileira foram tragados pela campanha de desmoralização que foi um dos instrumentos extremos do quais precisaram lançar mão para destruir a prevalência – ainda que sem traumas – das forças populares no governo.
Um dos, porque o outro, foi a transformação do Judiciário em partido político.
Em tudo, há um clima de mentira e dissimulação. Ainda não têm certeza do que devem fazer. Mas claramente já mostram o que são capazes de fazer ao Brasil, inclusive entregá-lo a um aventureiro negocista, que fez carreira com “tiazinhas” e sorteios na televisão e circulava na subnobreza das celebridades com seu passaporte televisivo.
Um personagem “dirigível” e que, caso venha a ter veleidades de quem acha que tem mesmo o poder, pode ser descartado com um piparote.
Como diria Aécio Neves, “alguém que a gente pode matar”, sem maiores problemas.
O povo brasileiro, para esta gente que o observa enojado desde suas torres de marfim, é apenas um rebanho a ser levado ao brete.
Cozinham, no seu caldeirão, um novo Collor, esquecidos de que, afinal, a memória dos brasileiros tenha se esvaído.
Um candidato com a marca da Globo e de Fernando Henrique gravada na testa, porém, tem um significado que dificilmente se poderá esconder.
Então, vamos achar que tudo é mera coincidência.
No primeiro dia do ano, “vaza” o encontro de Luciano Huck com Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, pedindo que seu nome não seja retirado das pesquisas eleitorais.
No dia seguinte, Fernando Henrique dá entrevista ao Estadão ensaiando a rasteira em Geraldo Alckmin: “se houver alguém com mais capacidade de juntar [o dito ‘centro” político], que prove essa capacidade e que tenha princípios próximos aos nossos, temos que apoiar essa pessoa.”
E ontem, 7 de janeiro, Luciano Huck vai ao programa do Faustão e diz que não é, mas pode ser, candidato, e jura de pés juntos que “o que o destino e o que Deus esperam para mim vou deixar rolar”.
Modesto, não? Sua candidatura, se sair é uma “esperança” de Deus.
Vamos, também – já que estamos num acesso de ingenuidade – acreditar que a “escalação” de Huck para o programa de domingo da Globo, devidamente decorado no “padrão família” pela presença de Angélica, foi feita sem o conhecimento e a aprovação dos “manos” Marinho.
Como é preciso acordar de manhã, percebe-se que está em curso uma jogada desesperada para criar uma alternativa eleitoral, pois todos os quadros da direita brasileira foram tragados pela campanha de desmoralização que foi um dos instrumentos extremos do quais precisaram lançar mão para destruir a prevalência – ainda que sem traumas – das forças populares no governo.
Um dos, porque o outro, foi a transformação do Judiciário em partido político.
Em tudo, há um clima de mentira e dissimulação. Ainda não têm certeza do que devem fazer. Mas claramente já mostram o que são capazes de fazer ao Brasil, inclusive entregá-lo a um aventureiro negocista, que fez carreira com “tiazinhas” e sorteios na televisão e circulava na subnobreza das celebridades com seu passaporte televisivo.
Um personagem “dirigível” e que, caso venha a ter veleidades de quem acha que tem mesmo o poder, pode ser descartado com um piparote.
Como diria Aécio Neves, “alguém que a gente pode matar”, sem maiores problemas.
O povo brasileiro, para esta gente que o observa enojado desde suas torres de marfim, é apenas um rebanho a ser levado ao brete.
Cozinham, no seu caldeirão, um novo Collor, esquecidos de que, afinal, a memória dos brasileiros tenha se esvaído.
Um candidato com a marca da Globo e de Fernando Henrique gravada na testa, porém, tem um significado que dificilmente se poderá esconder.
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