quarta-feira, 6 de maio de 2020

Bolsonaro marcha rumo ao autoritarismo

Da Rede Brasil Atual:

Como demonstra nas últimas semanas, com a participação sucessiva em atos antidemocráticos que atentam contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro ensaia uma tentativa de golpe de Estado, incitando seus apoiadores, que são minoritários, mas aguerridos.

O sucesso na empreitada golpista vai depender do apoio dos militares.

Mas mesmo que não consiga romper em definitivo com a ordem institucional, essas atitudes servem para que Bolsonaro possa acumular poder, marchando “lenta, contínua e imperceptivelmente” rumo ao autoritarismo.

Números oficiais da Covid são imprestáveis

Por Fernando Brito, em seu blog:

A divulgação do número recorde de mortes – 600! – pelo novo coronavírus pouco se prestam, pela inexatidão, a qualquer política pública de prevenção ou de reação a uma epidemia.

Desde o início desta tragédia, aqui se aponta o erro de, num país que não tem meios e estruturas para testar os pacientes, dimensionar o alcance da doença exclusivamente por testes, deixando da lado o diagnóstico clínico.

O senhorzinho que segue firme – até que o Centrão lhe tire o cargo, porque o colete do SUS ele mesmo tirou – na gestão Teich diz que, dos 600 óbitos, apenas 25 pessoas morreram hoje. Os outros 575 são os que, post mortem, esperavam o laudo que confirmaria o novo coronavírus, bem depois de enterrados.

Brasileiros descobrirão quem ignorou a vida

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Bolsonaro pretende manter sua popularidade colocando a culpa das mortes pelo Covid-19 nas costas dos governadores.

Mas ele não conseguirá fazer essa trapaça, as mortes no Brasil vão aumentar muito, e o povo o responsabilizará.
 
Na Europa, os grandes países com exceção da Alemanha já registram mais de 25 mil mortes cada um, enquanto na Alemanha apenas 7.000.
 
Em consequência o índice da aprovação de Angela Merkel subiu para 79 por cento.

A comparação relevante do Brasil é com a Argentina.

terça-feira, 5 de maio de 2020

Popularidade cai e Bolsonaro radicaliza

Por Altamiro Borges

O piriri verborrágico do “capetão” na "marcha dos covardes" de domingo (3), em Brasília, indica que ele está desesperado – e as falanges bolsonaristas que rosnam e agridem jornalistas são a prova desse medo. Duas pesquisas recentes confirmam que a popularidade de Jair Bolsonaro está derretendo aos poucos. Daí a virulência fascistoide!

Divulgada na segunda-feira, a pesquisa XP-Ipespe "revela que desde o pedido de demissão de Sergio Moro, em 24 de abril, a avaliação positiva do governo Bolsonaro caiu 4 pontos percentuais, de 31% para 27%, enquanto a avaliação negativa saltou 7 pontos, de 42% para 49%", relata a instituição voltada para os abutres financeiros.

Por que Bolsonaro esconde exames de Covid?

Mídia reage à "marcha dos covardes"

Imprensa e coronavírus: o caso do Paraná

Bolsonaro é inimigo dos povos indígenas

As redes sociais odeiam você!

O pior vira-lata da história do Brasil

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Há clima para um novo golpe militar?

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Paulo Guedes não brinca em serviço!

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Havan, Smart Fit e a cloaca burguesa

Por Altamiro Borges

Cloaca burguesa-1: Na sexta-feira (1), uma loja da Havan em Rio Branco (AC) foi fechada por descumprir um decreto do governo estadual sobre a quarentena. O bolsonarista Luciano Hang, dono da rede, é defensor do retorno ao trabalho em plena pandemia. O "véio da Havan" só pensa no lucro. Dane-se a vida... dos outros!

Pelas redes sociais, a Havan anunciou que a loja estaria aberta no feriado e que os consumidores deveriam aproveitar a data para fazer as compras do Dia das Mães. Um crime descarado contra a saúde pública. O "véio da Havan" será processado? Até sexta-feira, o Acre já tinha 19 mortes por Covid-19.

Mídia agora critica as hordas fascistas

Por Altamiro Borges

Os raivosos fascistas presentes na "marcha dos covardes" em Brasília neste domingo (3) – que rosnaram por "intervenção militar" e agrediram jornalistas – são os mesmos que participaram da cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff. Na época, a mídia monopolista não chiou – até paparicou os milicianos. Agora, porém, ela crítica as hordas bolsonaristas. Antes tarde – bem tarde – do que nunca!

Caixa sucateada desaba sobre os bancários

Por Ivone Silva

Após o desajuste e a demora do governo em criar imediatamente uma renda básica emergencial para a população mais vulnerável sobreviver dignamente neste período da pandemia, o movimento sindical em parceria com diversas entidades da sociedade civil, conquistaram a aprovação de um auxílio mínimo por três meses.

Sem dúvida, houve uma demora para a aprovação da medida e o pagamento para a população, provocada por negligência e incompetência do governo, que não tem compromisso com os trabalhadores.

Ousadia dos canalhas avança sobre os generais

Por Fernando Brito, em seu blog:

A informação, na Folha, que Jair Bolsonaro prepara-se para retirar do Comando do Exército, general Edson Pujol, por este estar contrariado com a escalada demagógica e ditatorial que o presidente vem assumindo é o triste retrato do processo deletério que se abateu sobre a realidade brasileira.

E que ameaça, agora, engolir os oficiais-generais que patrocinaram, durante anos, o crescimento deste cogumelo venenoso que comanda o Brasil.

Hoje saberemos se vai confirmar-se a hipótese absurda, levantada pelo bem informado Igor Gielow – durante anos, especialista militar do jornal paulista – de que Bolsonaro reedite a nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal, na prática uma bofetada na autoridade do Supremo Tribunal Federal.

Vamos esperar Bolsonaro dar o golpe?

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Neste domingo, 03 de maio, em ato com apoiadores que novamente pediram intervenção militar e fechamento dos outros poderes, e espancaram jornalistas, Bolsonaro voltou a desafiar as instituições e a sugerir que pode dar um golpe.

Vamos ficar esperando que ele o consume?

Ao dizer que tem o apoio do povo e das Forças Armadas, e que não aceitará mais intervenções em seu governo, está dizendo que pode ir para o golpe, para a ruptura institucional.

Lembremos que ele disse, na semana passada, que quase houve uma crise institucional com a decisão do ministro Alexandre Morais de barrar a nomeação de Alexandre Ramagem para diretor-geral da Polícia Federal.