domingo, 26 de julho de 2020

Conduta criminosa de Bolsonaro na pandemia

Editorial do site Vermelho:

A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de exigir explicações do Ministério da Saúde sobre a estratégia de gastos no combate à pandemia da Covid-19, em no máximo 15 dias, diz muito sobre o descaso do governo Bolsonaro com o drama sanitário vivido no país. O governo, de acordo com o TCU, precisa justificar os critérios de aquisições e de transferência de recursos para estados e municípios.

Devolvam o nosso Ministério da Cultura

Por Silvio Tendler

Um dos primeiros gestos da turba que se apoderou do poder surfando na crista da onda do poder pela mediocridade bolsonarista foi o desmantelamento das instituições culturais e o congelamento das verbas para as atividades da área.

O Ministério da Cultura transformou-se numa salinha anexa ao ministério do turismo.
A vitória eleitoral do capitão deixou-nos atordoados e inertes. Assistimos paralisados o desmantelamento de instituições históricas do país.

Ética em tempos de pandemia

Por Frei Betto

A pandemia causada pelo coronavírus veio nivelar a humanidade. E suscitar sérias questões éticas. Não faz distinção de classe, como a anemia e o raquitismo, que resultam da fome; de gênero, como as doenças da próstata; ou de orientação sexual, como a aids, que no início afetava predominantemente homossexuais.

Trata-se, agora, de enfrentar um inimigo invisível que exige urgente mobilização global para deter o seu avanço. E é em momentos de crise como este que as pessoas se revelam.

SUS padece; para militares, céu é o limite

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A Emenda Constitucional nº 95/2016, que criou o teto de gastos públicos para áreas sociais, foi uma das primeiras violências perpetradas pela oligarquia golpista após derrubar a presidente Dilma com a farsa do impeachment.

A EC 95 expôs com nitidez o objetivo do golpe de 2016: retirar os pobres do orçamento público mediante a asfixia das verbas do SUS, da educação, da assistência social, da C&T, da previdência etc, para viabilizar a transferência brutal da renda pública ao sistema financeiro e a grupos privados nacionais e estrangeiros.

A área militar, contudo, não sofreu as mesmas restrições que foram impostas ao financiamento das políticas públicas universais e essenciais destinadas a mais de 200 milhões de brasileiros/as.

Somente um governo eleito salvará a Bolívia

Gabriela Montaño
Por Leonardo Wexell Severo e Vanessa Martina Silva

Nesta semana, mais de 400 corpos foram retirados de casas e calçadas na Bolívia, o que mostra que a pandemia de Covid-19 é muito mais grave do que vinha sendo revelado até agora pela autoproclamada presidente Jeanine Áñez. Nesta entrevista, a médica Gabriela Montaño, ex-ministra da Saúde do governo de Evo Morales, ex-presidente do Senado e da Câmara dos Deputados, analisa a situação do país andino, as consequências do golpe de Estado para a saúde da população, a censura e o controle da mídia, e a ameaça à realização de eleições livres e transparentes. Perseguida política, exilada na Argentina, Gabriela fala de luta, de confiança e esperança na América Latina.

Greve na Renault e os cinco dedos da mão

Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
Por João Guilherme Vargas Netto

Quem é preocupado pelas lutas sociais no Brasil de hoje deve voltar seus olhos ao que está acontecendo no Paraná com a greve dos metalúrgicos da Renault e apoiá-la com força.

A empresa, sob uma nova direção e depois de numerosos episódios de desprezo às negociações e propostas do sindicato, apresentou um pacote de medidas lesivas aos trabalhadores cujo ponto alto (ou cujo ponto baixo) é a demissão de 747 empregados.

A reação dos metalúrgicos foi imediata e, dirigidos pelo sindicato (cuja diretoria com a presidência de Sérgio Butka tem agido unitariamente e efetivamente), decretaram greve e a mantém com a exigência de que a empresa volte a negociar, modifique sua abusiva proposta e suspenda as demissões. Houve episódios emocionantes filmados com as luzes dos celulares das maciças assembleias que decretaram a greve e sustentaram as posições do sindicato.

sábado, 25 de julho de 2020

Twitter e o tiro de morte no bolsonarismo

Bolsonaro finge recuo e prepara agressão

Médico conta como foi ser vítima da Covid-19

Quando a desigualdade diminuiu (um pouco)

Flávio Dino e a unidade contra Bolsonaro

Telesur completa 15 anos de luta de ideias

O coronavírus e a vacina comunista

Lava-Jato, corrupção e espiões dos EUA

O que está por trás do recuo de Bolsonaro?

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Bolsonaro descarta e esfaqueia Bia Kicis

Por Altamiro Borges

A deputada Bia Kicis (PSL-DF), uma das bolsonaristas mais furiosas da Câmara Federal, vive seu inferno astral. Após votar contra a PEC do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), corroendo a imagem do farsante Jair Bolsonaro, ela foi descartada da liderança do governo no Congresso sem dó nem piedade.

Para piorar sua situação, os caciques do PSL já anunciaram que expulsarão Bia Kicis da sigla  juntamente com outros cinco deputados aloprados que votaram contra a PEC do Fundeb. Segundo a Folha, a "representação contra Bia Kicis será a primeira a chegar ao conselho de ética do PSL". A expulsão já é dada como certa!


Acuada, Lava-Jato agora mira em Alckmin

Por Altamiro Borges

Em um cenário em que o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro perde seguidores até nas redes sociais e o procurador do power point Deltan Dallagnol corre o risco de sofrer represálias do próprio Ministério Público Federal, a desgastada Lava-Jato decidiu finalmente incomodar os tucanos de alta plumagem de São Paulo. Até parece manobra para salvar a imagem da midiática operação.

Na semana passada, ela alvejou o moribundo senador José Serra, que já foi um dos principais líderes do PSDB e disputou duas eleições presidenciais pela sigla. Já nesta quinta-feira (23), o Ministério Público denunciou o ex-governador Geraldo Alckmin por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Olavetes ocupam e afundam o Itamaraty

Bob Jefferson, o novo jagunço bolsonarista

Por Altamiro Borges

O ex-deputado e ex-presidiário Roberto Jefferson, que tem uma extensa ficha suja na política, está em plena atividade. Ele agora tenta transformar o seu PTB em um reduto do bolsonarismo. Para saciar a gula do Centrão no laranjal, ele convidou dois deputados bolsonaristas expulsos do PSL em São Paulo para ingressar na sigla.

Segundo a revista Época, "em mais um tentativa de se vincular do bolsonarismo", Roberto Jefferson, que foi líder da famosa tropa de choque de Collor de Mello e um dos metidos no chamado escândalo do mensalão – “convidou os deputados Douglas Garcia e Gil Diniz, o Carteiro Reaça, expulsos do PSL, a ingressarem no PTB”.

O espalha-vírus do Alvorada

Por Fernando Brito, em seu blog:

Torça o sr. Jair Bolsonaro para que o jovem gari com quem ele parou para conversar, sem máscara, nos jardins do Palácio do Alvorada não contraia o novo coronavírus. E se, por infelicidade, tiver, que não seja com sintomas graves. Porque, depois da foto em que o presidente, um dia depois de seu teste ter acusado que ele ainda está contaminado pelo vírus, se aproxima perigosamente e sem proteção do rapaz que juntava folhas no gramado do palácio, ele se torna o responsável por qualquer coisa que lhe venha acontecer.