sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Bancos privados demitem na pandemia

Da Rede Brasil Atual:


Bancos Santander, Bradesco e Itaú – os três maiores privados do país – seguem descumprindo acordo firmado com movimento sindical e já demitiram mais de mil trabalhadores durante a pandemia de coronavírus. Os bancos demitem mesmo depois de investir quase R$ 1 bilhão em publicidade no período.

O processo de dispensa começou começou no mês de junho, no Santander , que soma 1.063 trabalhadores demitidos. O banco Bradesco começou com o processo de dispensas em outubro, atingindo 70 trabalhadores. No Itaú, foram quase 200 bancários despedidos.

A propaganda eleitoral no rádio e na TV

Editorial do site Vermelho:


As pessoas, com o longo período em casa por conta da pandemia, voltaram a valorizar o noticiário. Na medida em que proliferaram as fake news, mesmo no que se refere à Covid-19, o público procurou na TV e no rádio fontes seguras de informação, além de entretenimento.

De todo modo, as redes sociais, por sua importância na comunicação, passaram a desempenhar papel importante. Assim como ocorreu nas eleições de 2018, neste pleito municipal elas seguem com grande importância.

A estratégia que se apresenta mais eficaz não é o antagonismo entre rádio e TV e redes sociais. O planejamento das campanhas deve traçar uma estratégia sinérgica entre propaganda no rádio e TV, nas redes e nas ruas. Esse parece um caminho mais apropriado.

A pandemia e o absurdo do teto de gastos

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Explosão do desemprego atemoriza jornalões

A elite que falsifica títulos acadêmicos

Por Leonardo Avritzer, no Jornal GGN:


Sérgio Buarque de Holanda observou há algumas décadas que a elite extrativista brasileira forjada na valorização do não trabalho tinha problemas em como classificar os seus poucos membros que se destacavam em atividades intelectuais ou científicas.

Afinal, havia ali um paradoxo: como valorizar uma atividade que exige trabalho se o valor maior da elite é o não trabalho?

Segundo Sérgio Buarque, foi com esse intuito que a palavra “gênio” foi introduzida no nosso país, para designar aqueles poucos casos de um Santos Dumont ou de um Ruy Barbosa que se destacaram devido aos seus conhecimentos.

Fim da Lava-Jato e a nova Arena de Bolsonaro

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:


"Não vai ficar pedra sobre pedra".

A frase de Dilma, dita alguns meses antes do Golpe de 2016, ecoa como uma espécie de maldição.

Os golpistas foram soterrados, um a um.

Eduardo Cunha (MDB-RJ), comandante da tropa de choque no Congresso, segue preso.

Aécio Neves (PSDB-MG) experimenta a morte política em vida, e nesta semana chegou a ser renegado pela candidata do PSDB em Belo Horizonte.

Os tucanos paulistas José Serra e Aloysio Nunes, fiéis servidores do governo golpista de Michel Temer (MDB), foram denunciados judicialmente e caminham para o ocaso humilhante.

"Acabei com a Lava-Jato", diz Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:


Jair Bolsonaro deu hoje o seu mais ousado passo na luta – que para ele é prioridade – para destruir o que resta da expressão política de Sérgio Moro.

“É um orgulho, é uma satisfação que eu tenho, dizer a essa imprensa maravilhosa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com a Lava Jato, porque não tem mais corrupção no governo. Eu sei que isso não é virtude, é obrigação”.

Pule a autolouvação de proclamar-se o único líder da face da Terra a só escolher auxiliares á prova de corrupção, proeza que nem Jesus Cristo conseguiu, vide Judas Iscariotes.

Bolsonaro e a república das milícias

Sergio Moro vai sair do Brasil

Quem é Rodrigo Maia, presidente da Câmara

Kássio Marques no STF, a escolha mais segura

Votar a MP-1000 já; auxílio de R$ 600,00

A política de destruição da natureza

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

A farsa das palestras ilegais de Lula

Após oito anos, Barão se despede de sede

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé informa que, a partir de outubro de 2020, não conta mais com seu espaço físico na Rua Rêgo Freitas, em São Paulo.

Localizado na histórica Vila Buarque, vibrante bairro da capital que foi um verdadeiro caldeirão cultural nos anos de resistência à ditadura, o imóvel alojou a entidade por oito anos. De 2012 a 2014, no primeiro andar. De 2014 até 2020, no consagrado Espaço Paulo Henrique Amorim, no oitavo andar do mesmo prédio.

Em meio à grave crise econômica e à pandemia do coronavírus, os proprietários do edifício optaram pela venda do prédio, que já abrigou outras entidades irmãs como a Oboré - Projetos Especiais em Comunicação e Artes e o Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.

Denúncia dos ataques de Bolsonaro à imprensa

Por Carlos Pompe


Atendendo a pedido do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e de outras 11 organizações da sociedade civil, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) realizou, dia 6, audiência pública para analisar violações ao direito à informação contra grupos historicamente marginalizados no Brasil. Foram relatados ataques a comunicadores e o uso político dos sistemas de comunicação, além da falta de transparência em relação à pandemia e outros temas. Foi apresentado levantamento que mostra mais de 150 ataques à imprensa no primeiro semestre deste ano.

Eleição nos EUA e a porta dos fundos

Por Frei Betto, em seu site:


Ao me deparar com o noticiário, pergunto se a humanidade retrocedeu. Ao assistir ao debate Trump X Biden cheguei à conclusão de que o destino do mundo está, hoje, entregue majoritariamente a gente irresponsável, que não tem o menor pudor de enfatizar que o seu principal compromisso é com o sistema financeiro, ainda que isso se traduza em fome, mortes e devastação ambiental.

Biden me parece menos ruim do que Trump. Há décadas não me iludo com o caráter dos ocupantes da Casa Branca. Kennedy, tão proclamado como democrata, bom rapaz e católico, era um arrivista. No livro “O lado negro de Camelot”, Seymour M. Hersh conta que, em 1960, o pai de Kennedy se reuniu com o líder mafioso Sam Giancana, a quem prometeu que seu filho, uma vez presidente, faria vista grossa para a máfia caso esta canalizasse dinheiro para a campanha eleitoral. Esse acordo, diz Hersh, favoreceu os votos decisivos em Illinois.

A tropa não é a nação

Roberto Amaral, em seu blog:


“Vou consultar a Câmara; a tropa não é a nação. A tropa é parte da nação” - D. Pedro I, 1822

A frase de D. Pedro I que nos serve de epígrafe foi registrada por José Honório Rodrigues (História combatente, Nova Fronteira. p. 176) como a resposta do nosso primeiro imperador ao general Avilez, comandante das tropas portuguesas, na independência, “quando este lhe fez exigências descabidas”. A citação enseja ao historiador a pergunta que permanece solta no ar e que ainda se fazem os brasileiros:

“E como pode esta parte tomar conta da nação, tutelar seu povo, que detém a soberania nacional e impor-lhe o que quer? O mal que esta ação representou historicamente precisa urgentemente ser reparado, voltando o exército às suas funções constitucionais normais”.

Sindicatos dos EUA denunciam Trump na OIT

Charge: Osama Hajjaj/Jordânia
Enviado por Julia Rezende

Genebra (Suíça), 7 de outubro de 2020 - Sindicatos de trabalhadores dos Estados Unidos apresentaram nesta quarta-feira uma queixa à Organização Internacional do Trabalho (OIT) contra a administração de Donald Trump pela violação de padrões globais de segurança nos locais de trabalho durante a pandemia de Covid-19. Juntos, a AFL-CIO e a SEIU (Service Employees Internacional Union) representam cerca de 14 milhões de trabalhadores no país. A denúncia atinge empresas de diversos setores, entre elas a rede de fast-food McDonald’s, acusada de ignorar padrões mínimos de segurança para proteção dos funcionários durante a pandemia da Covid-19.

Suspeição do Moro depende do Gilmar Mendes

Por Jeferson Miola, em seu blog:


A aposentadoria antecipada do ministro Celso de Mello alimenta especulações sobre quando a 2ª Turma do STF julgará a suspeição do então juiz Sérgio Moro pela farsa jurídica montada pela Lava Jato para prender Lula, impedi-lo de ser candidato para, com isso, abrir caminho para a eleição fraudulenta do Bolsonaro em 2018.

A continuidade do julgamento da suspeição do Moro “só” depende do ministro Gilmar Mendes. Como presidente da 2ª Turma, ele tem a prerrogativa de colocar a matéria em votação a qualquer momento.