sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Armas de Bolsonaro alimentam criminalidade

Editorial do site Vermelho:

A decisão do governo Bolsonaro de zerar a alíquota para importação de revólveres e pistolas revela que, quando a questão é incentivar a violência, quanto o assunto é a morte – pois que essa é a essência da política bolsonarista –, ele é ágil e competente. A decisão contraria inclusive o setor industrial nacional de defesa. Já quando a tema é a defesa da vida, da saúde, hoje centrada no direito do povo à vacina contra a Covid-19, prevalece a negligência.

Abin, GSI e o Escritório do Crime

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Uma “guerra de bugios” é travada entre as facções da extrema-direita – a Globo/Moro-lavajatista e a bolsonarista – desde que Sérgio Moro se demitiu do ministério da Justiça.

Nesta guerra entre as duas facções criminosas, o bando do Sérgio Moro ganhou pontos com a revelação de que a Abin e o GSI agiram para acobertar a milícia Escritório do Crime e salvar Flávio Bolsonaro dos processos nos quais ele responde por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato e corrupção.

O escândalo confirma que a obsessão de Bolsonaro em aboletar o diretor da Abin Alexandre Ramagem na direção da Polícia Federal tinha como fundamento a proteção do clã miliciano e dos seus múltiplos negócios criminosos.

O sindicalismo e a tempestade perfeita

Por João Guilherme Vargas Netto


Quero muito estar errado, mas prevejo para os próximos dias – passados o Natal e as Festas – uma tempestade perfeita assolando o povo brasileiro.

A pandemia cobrando seu mortal legado, a desorientação das pessoas (medo, euforia e alheamento) e o despreparo das autoridades para enfrentar o relaxamento social, o desespero e o esgotamento dos recursos sanitários.

Mesmo a chegada das vacinas parece mais uma corrida no aeroporto quando não há lugares marcados e para um avião em que o piloto sumiu.

A manifestação mais doentia do capitalismo

Por Roberto Amaral, em seu blog:


É consabido que o império do norte é, hoje, a maior potência econômica, científica e tecnológica do mundo; a maior potência industrial e a maior máquina de guerra que a humanidade jamais conheceu. Ainda é. Lidera os países industrializados e, segundo o Banco Mundial (dados de 2017), contém o maior mercado consumidor do mundo, comprando 26% de tudo o que é produzido. No entanto, sua classe dominante permanece preocupada em promover o crescimento econômico e o desenvolvimento, para o que não hesita em valer-se ainda hoje (como o fez, aliás em toda a sua história) dos recursos postos à disposição pela estrutura governamental, a começar pela poderosa força intervencionista do Estado, via investimentos em infraestrutura, energia, materiais avançados, biotecnologia, semicondutores e inteligência artificial. 

Racismo no futebol, Google e Facebook

As lutas do movimento sindical em 2020

Pode politizar a vacina, sim!

Moro: mais que suspeito

Bolsonaro, Pazuello e as vacinas

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

O Brasil que saiu das eleições municipais

Guerra das vacinas: Perdeu, Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Bolsonaro perdeu a briga que comprou contra a vacina anti-Covid, e antevendo o incalculável desgaste, corre a atrás do prejuízo.

Afora todas as ações de sabotagem à vacina Coronavac, por birra com o governador João Dória e com a China, e afora todo o descaso do ministério com a questão mais importante hoje em todo o mundo, a da vacina, ontem o general-ministro disse claramente que, se depender do governo federal, não teremos vacina tão cedo. Talvez em março.

Mas hoje a conversou mudou.

Pazuello já fala até em vacinação emergencial em dezembro ou janeiro.

Guedes é o Pazuello da Economia

Por Fernando Brito, em seu blog:

É como se estivéssemos vendo uma montanha de nuvens cinzas diante de nós, distraídos.

Há uma perceptível paralisia entre os agentes econômicos, embora todos estejam declarando que estamos em plena retomada – Paulo Guedes, ontem, falando a investidores estrangeiros, disse que ela é rápida, em “V” - e não se fala aos brasileiros, como fizeram sobre a pandemia, a verdade nua e crua.

E ela é um sistema que está funcionando como uma grande “gambiarra”, amarrado com o barbante de juros que são, numa palavra, inviáveis, pois não cobrem sequer a metade das perdas inflacionárias.

"Nós que não comemos carne de cachorro"

Sebastião Melo e Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
 

Para escrever este artigo inspirei-me no título do filme de Ettore Scola “Nós que nos amávamos tanto”, que me soou como uma réplica ao artigo de Marcelo Rech, com seus ousados conselhos ao Prefeito Melo. Lembrei-me que nós, que não somos imbecis a ponto de acreditar que comeríamos “carne de cachorro”, se Manuela e Rossetto vencessem, deveríamos dizer alguma coisa. E veio o artigo: lembrei-me que na Itália, mesmo no fascismo, os prefeitos eram chamados de “síndacos”, não de zeladores.

O que significa o fim do auxílio emergencial?

O filme "Moro: mais que suspeito"