terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Ford sai do Brasil. Viva a direita suicida!

Por Fernando Brito, em seu blog:


Só não é um atropelamento de caminhão na economia brasileira porque a empresa já havia anunciado o fim da produção de caminhões que mantinha há 62 anos no Brasil em outubro do ano passado.

Mas agora, a Ford fecha de vez, encerrando também a produção brasileira de veículos de passeio, iniciada há mais de meio século, quando lançou o Corcel.

Perto de 7 mil trabalhadores – a fábrica tinha lançado um programa de demissões voluntárias em setembro passado – perderão o emprego no curto e médio prazo, à medida que a fabricação de peças vá sendo transferida, como a de veículos, para o Uruguai e para a Argentina. Quatro ou cinco vezes mais perderão os empregos na cadeia de fornecimento da empresa.

Saída da Ford expõe face cruel de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


O anúncio de encerramento das atividades no Brasil da montadora Ford é mais um duro golpe na classe trabalhadora e na economia brasileira. Conta nessa questão a crise econômica global, que se arrasta desde 2007-2008 e não tem perspectiva de encerramento, além da pandemia da Covid-19, mas o fator mais determinante é a inação do governo. É evidente que numa situação como essa o mínimo que se espera é uma ação nacional para pelo menos minimizar os efeitos dessa combinação de crises.

Bolsonaro usa PMs para projeto golpista

Ford deixa o Brasil e Banco do Brasil demite

O autoritarismo no sistema eleitoral

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Ford fecha fábricas no Brasil de Bolsonaro

Por Altamiro Borges


Sem confiança na retomada econômica do Brasil, a Ford anunciou nesta segunda-feira (11) que fechará suas três fábricas no país e encerrará toda a produção local. A multinacional ianque, ávida por lucros, não bota muita fé no vira-lata sarnento que preside o país nem no serviçal Paulo Guedes, czar da economia do laranjal.

Segundo a revista Exame, a decisão da “montadora americana pegou de surpresa fornecedores, concorrentes, funcionários e os governos das localidades onde está instalada. Em comunicado, ela informou que irá atender os clientes por meio de operações da Argentina, do Uruguai e de outros mercados".

Negacionista, âncora de TV morre de Covid-19


Por Altamiro Borges


Faleceu neste domingo (10), vítima de complicações decorrentes da Covid-19, o jornalista Stanley Gusman, que apresentava o programa "Alterosa Alerta" na TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais. Com 49 anos, o âncora infelizmente menosprezava os riscos do novo coronavírus e negava a importância da vacinação. Baita ironia da história!

Segundo relato do site Notícias da TV, "desde o início da pandemia, Stanley expressou opiniões duvidosas a respeito da gravidade do vírus". Em 18 de dezembro, por exemplo, ele detonou no Twitter as regras de isolamento social baixadas pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.

Censura e violência contra comunicadoras

Ford fecha fábricas no Brasil

O panorama de vacinação no Brasil

Em defesa da língua nacional

Banco do Brasil fecha agências e demite

Por Altamiro Borges


Entre suas constantes diarreias verborrágicas - que servem para desviar a atenção -, Jair Bolsonaro segue implantando o plano do "deus mercado" - que está acima de todos - para destruição do país. Nesta segunda-feira (11), a direção privatista do Banco do Brasil anunciou o fechamento de 361 unidades e a intenção de demitir 5 mil bancários.

Segundo o “comunicado ao mercado”, o "redimensionamento da estrutura organizacional" do BB deverá ser implantado ainda neste primeiro semestre de 2021. O desmonte prevê a desativação de 112 agências, sete escritórios e 242 Postos de Atendimento (PAs), e a abertura de dois planos de demissões “voluntárias”.

Vacina é mais urgente que a volta às aulas

Solidariedade: ajude a manter o Jornal GGN

domingo, 10 de janeiro de 2021

Bolsonaro impõe sigilo sobre a sua vacinação

Por Altamiro Borges


A edição desta semana da revista Época informa que o “Palácio do Planalto decretou sigilo de até cem anos ao cartão de vacinação de Jair Bolsonaro e a qualquer informação sobre as doses de vacinas que o presidente recebeu”. A estranha revelação veio como resposta a um pedido de esclarecimento formal da publicação do Grupo Globo.

A solicitação utilizou o expediente da Lei de Acesso à Informação. Diante do pedido, “a Presidência afirmou que os dados 'dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem' do presidente, e impôs sigilo de até cem anos ao material". Como aponta a revista Época, a negativa é bastante suspeita:

As fake news sobre fraude e o impeachment

Por Altamiro Borges


Parece que mais um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro está no forno - já são mais de 50 sabotados por Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal. Segundo o jornal O Globo, "juristas veem possível crime de responsabilidade” nas declarações do "capetão" sobre fraude no pleito de 2018 e sobre riscos de novas fraudes e caos nas eleições de 2022,

"A declaração do presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil pode ter em 2022 'um problema pior do que os Estados Unidos', em questionamento à lisura do processo eleitoral, pode ser enquadrada como crime de responsabilidade", relata o diário que ouviu vários juristas sobre o tema.

Trumpismo e os desafios do governo Biden

Para entender a cabeça do Carluxo Bolsonaro

Neoliberalismo e psicopolítica

Por Liszt Vieira, no site Carta Maior:
 

Em seu livro A Doutrina do Choque, a escritora Naomi Klein narra a história do psiquiatra canadense Ewen Cameron que administrava choques elétricos para erradicar o mal do cérebro humano e produzir novas personalidades. A ideia era colocar os pacientes em estado caótico para serem “apagados” e “regravados” como cidadãos-modelo e anticomunistas. O cérebro seria reformatado e reescrito.

Os pacientes ficavam um mês numa verdadeira câmara de tortura, eram tratados com fortes choques elétricos para apagar a memória e recebiam drogas que alteravam a consciência. As “pesquisas” de Cameron foram financiadas pela CIA e ocorreram durante a Guerra Fria.

Brasil não está quebrado: entenda o porquê

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Recentemente o presidente Jair Bolsonaro utilizou a expressão “o Brasil está quebrado” para tentar justificar a forma inepta e irresponsável com que foi conduzida a política econômica na esteira da crise do Novo Coronavírus. A expressão não é nova. Você já deve ter ouvido milhares de vezes a insígnia de que “o Brasil quebrou”, ou de que “acabou o dinheiro”. Aliás, as reformas aprovadas nesse último período – com destaque para a regra fiscal que instituiu o teto de gastos e a reforma da previdência – foram ensejadas sob essa palavra de ordem.