quarta-feira, 29 de junho de 2022

Bob Jefferson vira réu por incitação ao crime

Pedro Guimarães é alma gêmea de Bolsonaro

O papel da ABI na luta pela democracia

Quem matou Bruno e Dom?

Ilustração do site Graffiti News
Por Gilson Reis, na revista CartaCapital:

O indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio) e o jornalista Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian, foram assassinados de maneira bárbara, covarde e desumana no estado do Amazonas. A princípio, governo federal, Polícia Federal, Forças Armadas e Ministério Público ficaram inertes diante da atrocidade. Somente depois que setores da imprensa nacional e internacional começaram a divulgar os fatos e exigir atitudes do governo, foi que os órgãos de Estado começaram a se movimentar.

Após o caso ganhar repercussão global, as ações do governo foram intensas. Em uma semana, prenderam os possíveis assassinos, acharam os restos mortais dos dois assassinados, fizeram coletivas de imprensa centradas em duas ou três autoridades e encerraram o caso de forma peremptória. Missão cumprida??? Quanto mais rápida a ação do aparato policial, menos crise e desgastes para os verdadeiros responsáveis.

Escândalos abalam campanha de Bolsonaro

Charge: Gilmar
Por André Cintra, no site Vermelho:


Começou o clima de “já perdeu” na pré-campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Quem detalha é a jornalista Malu Gaspar em sua coluna desta terça-feira (28) no jornal O Globo.

Os escândalos de corrupção no MEC – que levaram à prisão preventiva do ex-ministro Milton Ribeiro –, o mau desempenho em pesquisas e as divergências sobre estratégias eleitorais abalaram a pré-candidatura. A tudo isso se somam as más notícias da economia, como os juros cada vez mais altos, os incessantes reajustes nos combustíveis e a inflação sem controle.

Com o sugestivo título “Por que o núcleo político da campanha de Bolsonaro vive clima de derrota”, Malu Gaspar informa que o “comportamento” do presidente é, acima de tudo, a razão para o “clima de velório” que tomou conta da “chamada ‘ala política’ da campanha”.

Ruralistas da Alesp querem privatizar terras

MST protesta contra o PL410 na Alesp. Foto: Julia Gimenez
Do site do MST:

Após ser aprovado na última semana regime de urgência sobre sua tramitação, o PL 277/2022 está em discussão na comissão de líderes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e pode ser votado em plenário ainda na tarde desta terça-feira (28).

Com autoria dos deputados Vinicius Camarinha (PSDB), Carla Morando (PSDB), Mauro Bragato (PSDB) e Itamar Borges (PMDB), o Projeto de Lei nº 277/2022 tem como objetivo criar o Programa Estadual de Regularização de Terras, retomando artigos que foram rejeitados na tramitação de outro Projeto de Lei, o PL 410, que ficou conhecido como PL da grilagem.

Aborto, cidadania e democracia

Ilustração: Emma Drake
Por Cristina Serra, em seu blog:


A Suprema Corte dos EUA fez o país andar meio século para trás, ao derrubar o entendimento de que o aborto era um direito constitucional das mulheres. Agora, estados conservadores poderão proibir o aborto por meio de legislações locais. Permitir que governos interfiram dessa forma em assunto tão íntimo é uma violência suprema contra as mulheres.

Aqui no Brasil, o risco de retrocesso é ainda maior. Embora o aborto em decorrência de estupro seja permitido por lei desde 1940, nem todas as brasileiras têm a garantia de que conseguirão acesso a esse direito, como ficou claro no caso da menina de 11 anos, de Santa Catarina, violentada e grávida.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

O retorno de Hong Kong à China

Brasil voltará a ser protagonista no mundo?

Pressentimento de Bolsonaro é uma ameaça

Charge: Quinho
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Os jornais esconderam o trecho mais ameaçador da entrevista de ontem de Bolsonaro ao programa 4 por 4, em que o sujeito volta a atacar Alexandre de Moraes.

Esse é o trecho que precisa ser esclarecido:

“Uma hora vai acontecer uma tragédia que a gente não quer. Não estamos dando recado, aviso, todo mundo sabe o que está acontecendo”.

Que tragédia? Que aviso? Por que a ameaça está sendo subestimada pela imprensa?

Qual é o pressentimento de Bolsonaro desta vez?

O que Bolsonaro sabe e que todos nós, e não só Alexandre de Moraes, precisamos saber?

O vice de Bolsonaro e o PFA

Charge: Synnöve
Por Fernando Brito, em seu blog:

Jair Bolsonaro confirmou, pelo Twitter, que seu candidato a vice será o soturno general Walter Braga Netto.

Nenhuma dúvida de que seria para este blog – como dito aqui, há duas semanas – mesmo quando isso era uma marola na grande mídia, com argumentos que seriam plausíveis se a questão fosse eleitoral: a ex-ministra Teresa Cristina seria um aceno ao eleitorado feminino, notoriamente hostil a Bolsonaro e muito mais capaz de articular politicamente aliados.

Só que a questão não é eleitoral.

Datafolha e a aposta anti-Lula das elites

Charge: Miguel Paiva
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Causaram enorme frisson as prisões do ex-ministro bolsonarista da Educação e dos charlatães bolsonaristas que traficavam influência e verbas do MEC em nome de deus e, claro, em troca de generosas propinas e de reluzentes barras de ouro.

Surgiram diversas hipóteses nos grupos de aplicativos, portais e outros ambientes de debate político.

A mais recorrente dessas hipóteses cogitava o “derretimento” eleitoral de Bolsonaro; a erosão vertiginosa da sua base social e, em decorrência disso, a viabilização de uma alternativa da mal apelidada terceira via – ou seja, uma outra candidatura anti-Lula que não a do Aberração do Planalto. A eterna busca das elites por um anti-Lula.

Questão urbana hoje: Por que lutamos?

Por Pedro Carrano

As lutas por moradia no Paraná passaram por vários momentos na História recente. Das ocupações nos anos 80, em Curitiba, a partir do êxodo do campo e da busca de trabalho na capital, chegando às atuais ocupações devido à crise econômica, sanitária e ao alto custo de vida. Por isso, a principal luta dos movimentos urbanos neste momento é para que não haja despejos forçados em 2022.

As lutas por moradia sempre se chocaram contra o problema estrutural da ausência de políticas públicas robustas, da especulação imobiliária e da destinação das piores regiões para moradia dos trabalhadores. Diante disso, mecanismos como o Estatuto das Cidades (2001) não puderam ser aplicados na prática.