sexta-feira, 8 de julho de 2022

Estupidez das elites vai além de Bolsonaro

Charge: Laerte
Por Fernando Brito, em seu blog:


A manchete da Folha de hoje, por ela própria, confirma a estupidez das elites brasileiras.

A tal “desancoragem” da economia – a diferença de 70% entre a inflação projetada pelo “mercado” e a meta fixada pelo Banco Central (que deveria ser “tábua da lei” neoliberal) – é, traduzindo, uma erosão gigantesca da moeda em relação às perdas de valor sinalizadas às operações financeiras e, portanto, um descolamento total entre política monetária e realidade econômica.

E, nesta esteira, o jornal aponta uma série de indicadores espantosos da veloz decadência da segurança que o país oferece aos investimentos, a começar por uma alta explosiva do chamado “risco-pais” de cerca de 50%, passando, desde março, de perto de 200 para 300 pontos.

Tripé tático ou estratégico

SMC
Por João Guilherme Vargas Netto


Não sei se o chamo de estratégico ou de tático, mas existe um tripé que organiza as atividades estritamente sindicais na conjuntura atual.

O primeiro pilar é a luta pela antecipação das negociações coletivas, principalmente daquelas categorias que têm datas-bases mais para o fim do ano. Aquelas que as têm por agora devem intensificar as campanhas para conquista de fortes reajustes reais de salários.

O fundamento destas exigências é o descolamento evidente entre o índice de inflação aplicado anteriormente nas convenções e acordos e a aceleração da carestia, nos alimentos e combustíveis.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Judeus e Judias apoiam chapa Lula-Alckmin

América Latina, política e jornalismo

O valor da informação na atualidade

Bolsonaro avança na cavalgada golpista

A reação aos militares golpistas, finalmente!

A educação na reconstrução do Brasil

Globo pensava que Guedes domaria Bolsonaro

Argentina herda crise inflacionária histórica

Gramsci, marxismo e jornalismo

Pacheco vai tirar do papel a CPI do MEC?

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Congresso derruba vetos do fascista na Cultura

Por Altamiro Borges


O neofacista Jair Bolsonaro, que nunca escondeu seu ódio à cultura e aos artistas, sofreu uma sentida derrota nesta terça-feira (5). Por maioria absoluta, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente da República às leis Aldir Blanc-2 e Paulo Gustavo. Adiada várias vezes, a votação só ocorreu devido à intensa pressão do mundo artístico. Até parlamentares bolsonaristas apunhalaram o “capetão” na hora do voto, temendo o desgaste em um ano de eleições.

Léo Índio, o sinistro sobrinho de Bolsonaro

Datena desiste e dispara guerra bolsonarista

PEC Eleitoral não impede vitória de Lula

Lula na frente, mas não pode "jogar parado"

Encontro com trabalhadores do samba na quadra da Unidos da Tijuca, no Rio. Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

Pouca coisa mudou na nova edição da pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje, com alterações de um ponto percentual nas medições de intenção de votos em todos os candidatos às eleições presidenciais.

Lula, com 45%, continuaria vencendo em primeiro turno, contra 31% de Jair Bolsonaro e 42% da soma de todos os candidatos, o que representaria 51,1% dos votos válidos. No segundo turno, se houver, a vantagem de Lula hoje seria de 53% (61,1% dos válidos) contra 34% (39,9%) do atual presidente.

E a “boa notícia” para Jair Bolsonaro é que ele não piora seu desempenho com a chuva de escândalos ocorrida no intervalo entre a pesquisa anterior, variando um ponto percentual para cima suas intenções de voto (o que não tem significado estatístico, apenas político), enquanto Lula e Ciro Gomes oscilam o mesmo 1% para baixo.

Curioso o fato de que, na mesma pesquisa, não ser forte a repercussão do “pacote de bondades” – que já tem um bom nível de conhecimento público – do governo sobre a intenção de voto.

O presidente do Senado serve ao fascismo

Por Jeferson Miola, em seu blog:


A decisão do presidente do Senado Rodrigo Pacheco de programar a CPI do MEC apenas para depois da eleição é mais um matiz dos vários tons do colaboracionismo institucional com o fascismo. Um colaboracionismo que pode ser inconsciente, pode ser por ingenuidade ou, então, por opção e adesão deliberada.

Na prática, com esta decisão abusiva e francamente inconstitucional, Pacheco sabotou a CPI e, portanto, implodiu a possibilidade de qualquer investigação sobre a roubalheira no MEC em nome de deus.

Pacheco não deve ser equiparado a colaboracionistas devotos como o presidente da Câmara Arthur Lira, ou como o procurador-geral da República Augusto Aras e os ministros do STF André Mendonça e Kássio Nunes Marques.

Bolsonaro é esnobado por português

Quais os limites para a Otan?