sexta-feira, 17 de março de 2023

Holiday será investigado por atos terroristas

Charge: Baggi
Por Altamiro Borges


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (16) que a Polícia Federal investigue o grau de apoio do vereador Fernando Holiday (Republicanos-SP) aos atos terroristas desfechados após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de outubro passado. Ex-líder do golpista Movimento Brasil Livre (MBL), o parlamentar tornou-se um fanático bolsonarista e incentivou os bloqueios às rodovias, os acampamentos em quartéis do Exército e os atos de vandalismo em Brasília no fatídico 8 de janeiro.

Abin de Bolsonaro espionou 10 mil celulares

Da perda dos imprescindíveis

Brasília (14/2/2003): Erney Camargo e Roberto Amaral 
Foto: Gervásio Baptista/Memória EBC
Por Roberto Amaral, em seu blog:

"O homem é suas ações" - Pe. Antônio Vieira - Sermões

O andar dos tempos reserva, como condenação aos que vão ficando, a tristeza da perda de grandes e insubstituíveis amizades, construídas ao longo de décadas de trabalho comum e de lutas comuns, imbricadas numa mesma existência. E não raro a tragédia biológica ceifa brasileiros excepcionalíssimos, que se dedicaram a vida toda à batalha pelo progresso humano. É quando a dor bate ainda mais forte e lembra nossa pobreza e nosso desamparo.

Abin abrirá os porões usados por Bolsonaro?

Charge: Fraga
Por Moisés Mendes, em seu blog:

A denúncia genérica de que a Abin seguia e monitorava inimigos de Bolsonaro tem o valor das coisas óbvias: arapongas estavam fazendo arapongagem.

E a arapongagem, aqui ou na Argentina do tempo de Mauricio Macri, que perseguia Cristina Kirchner, padres, jornalistas, professores, sindicalistas, é tudo a mesma coisa. Arapongas existem para arapongar ilegalmente.

Por isso o valor da revelação será próximo de zero, em meio às denúncias da manhã, da tarde e da noite, se ficar no que denuncia.

A informação, saída de dentro do esquema, é apenas a pista para que se chegue ao que importa para o desvendamento do que eles faziam e para que se saiba quem eram suas vítimas.

O Congresso, com poder de fiscalização sobre atividades do que chamam de inteligência, terá de chegar à identificação dos quem eram vigiados e do que o governo guardava dessa espionagem.

Normalização na ação política e sindical

Charge: AZ.
Por João Guilherme Vargas Netto


Tenho defendido a métrica da normalização para avaliar o efeito de quaisquer iniciativas, seja no âmbito político geral, seja na própria ação sindical. A medida de seu efeito normalizador é hoje o mais certeiro indicador da eficácia e da relevância da iniciativa tomada, o que contraria a passividade e o açodamento.

Em defesa e ilustração desta tese recorro à sabedoria de Rui Barbosa, cuja morte completa agora 100 anos. Em 1893, em visita à Bahia disse:

“Banir da República a inquietação e a instabilidade; tal, neste momento a maior preocupação minha, a preocupação de todos os que se empenham seriamente em tornar a República frutificativa e progressista”.

quinta-feira, 16 de março de 2023

Quebradeira de bancos gera pânico no mundo

Charge: Enrico Bertuccioli
Por Altamiro Borges


A crise do capitalismo sob hegemonia dos abutres financeiros agrava-se nos EUA e na Europa e gera pânico na mídia rentista. Nessa quinta-feira (16), os jornalões brasileiros dão manchete para o tema. Folha: “Ação do Credit Suisse cai 25%, derruba bolsas e amplia desconfiança”. Estadão: “Fuga de ações do Credit Suisse desperta temor de crise global”. O Valor ainda tenta aliviar o clima: “Credit Suisse assusta mercados; anúncio do BC suíço reduz tensão”.

Abin de Bolsonaro espionou 10 mil celulares

Por Altamiro Borges


Nesta semana, o jornal O Globo revelou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante as trevas de Jair Bolsonaro, monitorou ilegalmente mais de 10 mil celulares para rastrear a localização dos seus usuários. Diante da gravíssima denúncia do estado policial fascista, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou na quarta-feira (15) a abertura de investigação da Polícia Federal. O Ministério Público Federal (MPF) também já entrou no caso. O general-terrorista Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), será um dos alvos da apuração.

quarta-feira, 15 de março de 2023

TCU dá 5 dias para Bolsonaro devolver joias

Charge: Fraga
Por Altamiro Borges


Por unanimidade, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (15) que o fujão Jair Bolsonaro devolva em até cinco dias as joias e as armas dadas de presente – ou propina – pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes em outubro de 2021. Os objetos ilegais deverão ser entregues à Secretaria-Geral da Presidência da República.

A muamba saudita com relógio, caneta, abotoaduras e anel, avaliada em R$ 400 mil, foi entregue direto ao “capetão”. O mesmo ocorreu com uma pistola e um fuzil – este customizado com seu nome – que o fascista trouxe dos Emirados Árabes em outubro retrasado. Já as milionárias joias dadas a Michelle Bolsonaro – agora apelidada de MisSheik – ficaram retidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP). O valor delas é de R$ 16,5 milhões.

Joias e espionagem abalam Bolsonaro

O martelo privatista de "Thorcísio" em SP

Abin espiã é mais um escândalo de militares

Charge: Miguel Paiva
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A bisbilhotagem clandestina do aparelho de Estado para perseguir politicamente opositores caracteriza uma gravíssima afronta à Constituição. É procedimento típico de Estados policialescos, fascistas.

A espionagem da ABIN traz à tona a relação obscura do governo fascista-militar com o governo israelense para a aquisição de sistemas secretos de espionagem. Que podem ser interligados numa rede da extrema-direita internacional.

A “ABIN espiã” é, por isso, mais um grave escândalo que envolve militares das Forças Armadas.

A empresa israelense Cognyte [ex-Verint], que vendeu à ABIN a ferramenta de espionagem chamada FirstMile, foi representada no Brasil por Caio Cruz, filho do general Santos Cruz, que é incensado pela mídia como um militar probo, profissional e legalista. Será mesmo?

As estreitas margens de Haddad

Foto: Ricardo Stuckert
Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Para algumas personalidades da História os desafios extremos chegam tarde, como para Getúlio; cedo demais como para Jânio Quadros; ou no momento adequado vivido, como para Lula. Para outros chega em tempo, com a vantagem de que capacidade de resposta pode vir de uma energia sobrante para enfrentar os desafios extremos. Guevara falou no momento extremo: “atire vais matar um homem”. Haddad, agora, enfrenta seu momento político decisivo num ciclo extremo da crise da democracia no mundo, em que se erguem os extremos da direita.

Tacla Duran, o novo revés de Sérgio Moro

Charge: Don Ramón
Por Marcelo Auler, em seu blog:

Ao suspender liminarmente cinco ações penais, abrangendo seis pessoas, com acusações baseadas em provas obtidas pela operação Lava Jato que foram declaradas inválidas pela Segunda Turma do STF, o ministro Ricardo Lewandowski, acabou criando um novo revés para o hoje senador Sérgio Moro e a chamada República de Curitiba.

Entre as cinco ações suspensas, estão os dois processos criminais (5018184-86.2018.4.04.7000/PR e 5019961-43.2017.4.04.7000/PR) movidos pelo Ministério Público Federal (MPF) do Paraná contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, que após trabalhar para a Odebrecht acabou se transformando em um grande desafeto de Moro.

O bolsonarismo nada tem a ver com Jesus

Charge: Toni
Por Jair de Souza

O escândalo relacionado com as joias enviadas pela monarquia saudita para a família Bolsonaro serviu para escancarar aquilo que já era sabido por todas as pessoas com algum nível de conhecimento da realidade política brasileira: o bolsonarismo simboliza o nível mais acentuado de corrupção e entreguismo a que a nação já esteve submetida ao longo da história.

Embora apareça como a cereja do bolo, esta tentativa de apropriação suspeita de joias avaliadas em cerca de 16,5 milhões de reais nem de longe significa o que de mais escabroso, antiético e antinacional pode ser apontado no caso em que a trama está situada. Menos ainda em relação ao conjunto da atuação do governo bolsonarista em seus quatro anos de vigência.

Âncora fiscal e diretoria do Banco Central