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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Cresce a inquietação social na Europa

Protesto na cidade de Günzburg, na Baviera
Foto: Stefan Puchner/DPA/PictureAlliance
Por Flávio Aguiar, no site da RFI:


A Europa continental foi cenário nos últimos dias de um crescimento exponencial dos protestos sociais, sobretudo nos transportes e no setor agrícola.

Na Alemanha houve a paralisação sucessiva do sistema ferroviário nacional, dos aeroportos e por fim do transporte urbano em Berlim durante algumas horas da manhã de sexta-feira passada. Motivo: reivindicações salariais e de melhores condições de trabalho. A Covid 19 deixou de ser o fantasma fatal de tempos atrás, mas continua penalizando trabalhadores que se vêm impossibilitados de desempenhar suas funções, sobrecarregando os demais. E conta nesta época do ano com seu aliado, o inverno, que, com fortes resfriados, também vai levando trabalhadores ao repouso forçado.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Por que Israel quer calar o mundo?

Ilustração: Said Hassan
Por Berenice Bento, no site Outras Palavras:


A senhora me contava lentamente a história da sua família. Estávamos rodeadas de objetos-memória, e uma chave grande, escura, de ferro se destacava. “É a chave da casa dos meus pais. A casa está igualzinha, em Jerusalém.” Era agosto de 2015, quando fiz minha primeira viagem à Palestina.

A senhora que me doava sua história tinha 5 anos em 1947, quando viu sua casa ser invadida por sionistas. A chave foi um dos poucos objetos que a família teve tempo de recolher. “Por que a chave?” Ela sorriu e disse: “A gente acreditava que ia voltar“. Ela vivia havia 63 anos em um campo de refugiados a poucos minutos da casa da sua família.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Exercícios da Otan são provocação perigosa

Charge: Awantha Artigala/Cartoon Movement
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


A Otan está lançando novos exercícios militares.

Mas não são exercícios militares quaisquer.

São as maiores operações militares da Otan desde a Guerra Fria. Seria melhor dizer desde a antiga Guerra Fria, pois há uma nova Guerra Fria em pleno desenvolvimento.

Essas operações se diferenciam das outras recentes por três fatores principais.

O primeiro é o número de tropas e equipamentos envolvidos nos exercícios. São mais de 90.000 efetivos que participarão das operações.

Além disso, mais de 50 navios, de porta-aviões a destroieres serão utilizados, bem como mais de 80 caças, helicópteros e drones, e pelo menos 1.100 veículos de combate, incluindo 133 tanques e 533 veículos blindados apoio à infantaria.

domingo, 21 de janeiro de 2024

OMS alerta sobre explosão de doenças em Gaza

Palestinos fazem fila para comer em Rafah
Foto: Fatima Shbair/AP Photo
Por Altamiro Borges


A Organização Mundial de Saúde divulgou nesta sexta-feira (19) um alerta sobre a “explosão de doenças” na Faixa de Gaza. A destruição da infraestrutura básica, o deslocamento de 1,7 milhão de palestinos, a falta de hospitais e de saneamento são as principais causas da tragédia. Os dados da OMS são alarmantes:

- 223.600 casos de infecções respiratórias em abrigos;

- 158.300 casos de diarreia, incluindo 84.000 entre crianças com menos de cinco anos;

- 68.700 casos de piolhos e sarna;

- 6.600 casos de varicela;

- 44.550 casos de erupções cutâneas;

- 7.529 casos presumidos de hepatite.

sábado, 20 de janeiro de 2024

A anatomia do genocídio na Palestina

Saudações fascistas ressurgem na Itália

Charge: Marilene Nardi/Cartoon Movement
Por Altamiro Borges


Na semana passada, a Folha noticiou sem maior alarde que “saudações fascistas durante ato em Roma voltam a expor ambiguidade de Giorgia Meloni. Gesto visto como apologia ao fascismo gerou onda de críticas à líder de ultradireita, que não se manifestou publicamente”. Já nesta quarta-feira (17), o mesmo jornal relata que o governo alemão está preocupado com o crescimento de grupos neonazistas no país e discute a possibilidade, inclusive, de banir o partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha).

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Alemanha: Um país na encruzilhada

Foto: Divulgação
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:


A semana que transcorreu entre 8 e 14 da janeiro tornou-se um símbolo da tensão que cresce na Alemanha.

Dois grandes movimentos marcaram estes dias.

O primeiro foi uma greve clássica, no sistema ferroviário, cuja espinha dorsal é a Deutsche Bahn (DB), uma empresa estatal que além dos trajetos de longa distância opera linhas regionais e parte do metrô da capital, Berlim (o sistema chamado de S-Bahn, onde o “S” significa “Schnell” - rápido).

Os grevistas - maquinistas dos trens de passageiros e de carga - reivindicam melhores salários e uma redução do tempo de trabalho de 38 para 35 horas semanais.

domingo, 14 de janeiro de 2024

Sionismo cristão e o neoliberalismo

Charge: Mr. Fish/Rebelión
Por Jair de Souza

Acabo de regressar de uma curta viagem à América Central. Voltei com a convicção reforçada de que o sionismo cristão é o principal instrumento ideológico do grande capital neste tempo de neoliberalismo selvagem.

Ao recorrer novamente a zona central de San José, a capital de Costa Rica, pude presenciar cenas que nunca havia visto nas várias outras viagens de trabalho que tinha tido a oportunidade de fazer àquela parte do mundo.

Esta cidade centroamericana nos exibe agora casos de crueldade social muito semelhantes àqueles com os quais nos deparamos ao percorrer as ruas de grandes cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.

Haia: Israel à beira de sua maior derrota

Rafah, sul de Gaza. Foto: Fatima Shabair/AP
Por Medea Benjamin e Nicolas J.S. Davies, no site Outras Palavras:

Neste 11 de janeiro, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia realizou sua primeira audiência no caso da África do Sul contra Israel sob a Convenção de Genocídio. A primeira medida provisória que a África do Sul solicitou à corte é ordenar o fim imediato dessa carnificina, que já matou mais de 23 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças. Israel está tentando bombardear Gaza até apagá-la, e espalhar os sobreviventes aterrorizados pela Terra – o que atendendo, nos mínimos detalhes, à definição de genocídio da Convenção.

Como os países envolvidos em genocídios não declaram publicamente seu verdadeiro objetivo, o maior obstáculo legal para qualquer processo por genocídio é provar a intenção de praticá-lo. Mas, no caso extraordinário de Israel, cujo culto de direito divino é apoiado incondicionalmente pela cumplicidade dos EUA, seus líderes têm sido singularmente descarados sobre seu objetivo de destruir Gaza como refúgio da vida, cultura e resistência palestinas.

A expansão de movimentos ultraconservadores

Charge: Latuff
Por Adalmir Marquetti e Alfredo Gugliano, no site A terra é redonda:

A ultradireita, o neoliberalismo e as contradições do capitalismo

A ascensão da ultradireita tem sido vertiginosa desde a crise financeira de 2008, especialmente na Europa e nas Américas. A expansão tem sido marcada por vitórias eleitorais importantes, como as recentes de Javier Milei na Argentina (2023) e Geert Wilders na Holanda (2023). Pesquisas indicam ainda a possibilidade de Donald Trump retornar à presidência dos Estados Unidos em 2024, o que traria um novo ímpeto para a ultradireita. Haverá eleições em mais de 40 países, incluindo seis na América Latina. Há muito espaço para a expansão da extrema direita.

Genocidas israelenses no banco dos réus

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

2024 será um ano de extremos do mundo

Foto: Ricardo Stuckert
Por Flávio Aguiar, no site da RFI:

Todos os meteorologistas concordam quanto à previsão de que 2024 será um ano mais quente do que 2023, que já foi o ano mais quente da história pelo menos desde que os registros regulares de temperatura começaram a ser feitos no século 19.

Há divergências quanto ao nível de aumento da temperatura. Os mais extremados afirmam que 2024 pode ser o ano em que a média dos 12 meses ultrapasse 1,5°C acima da chamada média pré-industrial. O limite de 1,5°C foi o acordado em Paris, no ano de 2015, para impedir uma catástrofe climática maior, que aumente o risco de vida do nosso já combalido planeta.

China, socialismo e a "globalização do futuro"

Como vencer a narrativa sionista na mídia?

As coisas não vão bem para Israel em Gaza

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Breno Altman e sua luta contra o sionismo

Ilustração: Omar Bdoor
Por Jair de Souza

Ao constatar a implacável perseguição que o jornalista Breno Altman vem sofrendo por iniciativa das principais organizações sionistas em nosso país, uma coisa fica evidente: os sionistas estão dispostos a não abrirem mão de seus interesses de classe e a usarem de todos e quaisquer recursos para preservá-los.

A ferocidade com a qual se lançaram contra esse conhecido e respeitado jornalista com o objetivo de enquadrá-lo como antissemita está embasada numa lógica fria e cruel. É que o fato de o próprio Breno Altman ser de origem judaica e não renegar isto põe em cheque toda a estratégia que o sionismo desenvolveu para fazer prevalecer os interesses de classe da grande burguesia judaica e seus associados.