domingo, 14 de setembro de 2014

Aécio é contra a liberdade de expressão

Por Marcelo Carota, na Rede Brasil Atual:

A investida do senador e presidenciável tucano contra 66 comunicadores independentes sob a alegação de “formação de quadrilha remunerada” para difamá-lo, infelizmente, não foi um caso isolado, mas uma dentre tantas semelhantes, e mesmo piores, já empreendidas pelo candidato desde 2002, na campanha para o governo de Minas Gerais, ponto de partida para sua principal ambição, a presidência da República, à qual concorre agora.

Quem financia a mídia golpista?

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Por Thiago Cassis, no site da UJS:

É no mínimo estranho assistirmos ao Jornal Nacional ou folhearmos a Veja, por exemplo, e acompanharmos as constantes tentativas de distorcer e ocultar as ações positivas do governo federal (quem não se lembra das 21 interrupções em 15 minutos de William Bonner durante a entrevista que Dilma Rousseff concedeu ao seu telejornal?) e nos depararmos nesses mesmos veículos com uma enorme quantidade de publicidades do próprio governo.

Marina e a velha tática da vitimização

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Quando eu era um jovem repórter, da TV Bauru, no interior de São Paulo, acompanhei uma situação sui generis em período eleitoral. Vivíamos, ainda, sob a ditadura militar. O candidato do PDS, herdeiro da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime, corria sério risco de perder em uma cidade vizinha a Bauru. Se não me engano, o nome dele era Pedro Pavão. O adversário, do PMDB recém-criado, herdeiro do MDB, era um jovem político de nome Abelardo Camarinha.

A terceira via neoliberal de Marina

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

A primeira grande medida que Tony Blair adotou quando chegou ao poder foi dar independência ao Bank of England, o banco central inglês.

A medida não estava no programa de governo, mas Blair a adotou assim mesmo. Era uma forma de demonstrar que o New Labour, por ele representado, estava rompendo definitivamente com o “velho trabalhismo” e com a “antiga socialdemocracia”.

Marina Silva, a UDN de tamancas

Por Leopoldo Vieira, no blog de Zé Dirceu:

Em seu pronunciamento pelo Dia da Independência, Marina deixou claro que, enfim, a barriga-de-aluguel “socialista” pariu a nova herdeira das forças entreguistas, elitistas e autoritárias do país. Vamos a alguns trechos selecionados.

Uma semana para não esquecer

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A eleição está longe de ser definida a favor de Dilma. Há flancos preocupantes. Mas quem relativiza o que aconteceu nos últimos 5 dias não entendeu o principal.

A semana termina com uma inflexão na disputa presidencial que devolve a reeleição da Presidência Dilma ao topo das apostas.

"Estadão" e o perfil de Neca Setubal

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Uma página inteira do jornal O Estado de S. Paulo traça, na edição de sexta-feira (12/9), um perfil malicioso da educadora e socióloga Maria Alice Setubal, conhecida como Neca Setubal, acionista do Banco Itaú e coordenadora da campanha da ex-ministra Marina Silva à Presidência da República. As três faces da personagem estão presentes na reportagem, mas o diário paulista se interessa especialmente por outro aspecto: o papel dela como principal financiadora individual da candidatura do PSB.

"Veja" e os racistas do grupo Naspers

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Por Roberto Malvezzi (Gogó), no site da Adital:

Millôr Fernandes, quando foi demitido da Veja por ocasião de seu apoio a Brizola na eleição de 1982, comentou - em outras palavras - com sua ironia desconcertante: "não tenho nada contra a Veja. Minha divergência é apenas de ordem política, econômica, ética...”. Mais tarde o humorista voltaria à revista.

sábado, 13 de setembro de 2014

Justiça manda Globo recolher revista

Por Altamiro Borges

Em sentença publicada nesta sexta-feira (12), o Ministério Público do Trabalho (MPT) determinou que a Editora Globo interrompa a distribuição e retire de circulação a edição de setembro da revista “Vogue Kids”, que exibe crianças em poses sensuais. O MPT entrou com uma ação cautelar contra a venda da publicação, que agora foi acatada pelo Juízo Auxiliar da Infância e Juventude do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A ação corre em segredo de justiça. Para o órgão, o ensaio “Sombra e água fresca” viola o princípio de proteção integral à criança previsto pela Constituição, o que caracteriza crime. A denúncia acabou gerando fortes reações nas redes sociais, o que obrigou a empresa a divulgar um comunicado oficial:

Chega de intermediário. Neca presidente!

Por Altamiro Borges

A candidata-carona Marina Silva, que sempre atirou pedra na vidraça dos outros com o seu figurino de musa da “nova política”, está irritada com as críticas a sua amiga Neca Setubal, herdeira do Itaú. A mídia rentista também esta indignada com os “ataques rasteiros” – logo ela que sempre foi tão imparcial e civilizada nas suas análises. Todo este chororô só confirma que a campanha de Dilma acertou no alvo e não deve recuar. Pelas suas propostas econômicas e pelas relações que mantém com os “agentes do mercado”, não é exagero afirmar que Marina Silva é a candidata dos banqueiros. Ela até poderia assumir esta posição e propor: "Chega de intermediários. Neca presidente"!

“Tuitaço” contra Malafaia atinge Marina

Por Altamiro Borges

Marina Silva, a candidata-carona que posa de vítima, ainda vai se arrepender do apoio que recebeu do pastor Silas Malafaia após recuar na defesa dos direitos dos homossexuais – bastando apenas quatro tuites. Nesta semana, o fundamentalista voltou a destilar seu preconceito nas redes sociais. Ele acusou o governo Dilma de ser “o maior financiador do ativismo gay”, responsabilizando-o pelo fim das comemorações dos dias do país e das mães nas escolas. De imediato, os internautas reagiram e a hashtag #menosodiomalafaia chegou ao topo do Twitter na sexta-feira (12). O “tuitaço” calou a boca do pastor reacionário e, de quebra, acabou respigando na candidatura da ex-verde.

Veja: Nova direção, a mesma porcaria!

Por Altamiro Borges

No final de agosto, o Grupo Abril – que edita dezenas de revistas, entre elas a asquerosa “Veja” – promoveu profundas mudanças na sua direção. Para conter a crise que atinge o outrora poderoso império midiático, o novo presidente executivo, Alexandre Caldini, reformulou as suas unidades de negócio e dispensou alguns diretores. Antes, ele já havia se livrado de algumas revistas e demitido dezenas de jornalistas. O que chamou a atenção nesta última mudança, porém, é que o Grupo Abril alterou o comando da revista Veja. Ela saiu das mãos dos protegidos de Roberto Civita, falecido no ano passado, e foi entregue ao executivo Fabio Barbosa, ex-presidente do Santander no Brasil.

O ex-demo Arruda desiste. E o Aécio?

Por Altamiro Borges

O ex-demo José Roberto Arruda decidiu neste sábado (13) renunciar à sua candidatura ao governo do Distrito Federal. Antes do encerramento do prazo legal para troca de candidatos, na segunda-feira, ele resolveu desistir da refrega jurídica sobre o seu nome. No famoso processo do chamado "mensalão do DEM", o ex-governador vinha apanhando feio no Tribunal Superior Eleitoral. Na última votação, ele só teve o voto do ministro Gilmar Mendes, que não esconde suas preferências partidárias. Arruda já anunciou seus substitutos na chapa do PR: o seu atual vice, Jofran Frejat, e sua mulher, Flávia Peres.

Duas visões de política externa em jogo

Por Kjeld Aagaard Jakobsen, no site Brasil Debate:

Analisando os programas relativos à Política Externa Brasileira (PEB) dos candidatos da oposição mais competitivos nas eleições presidenciais deste ano - Aécio Neves, Eduardo Campos, agora substituído por Marina Silva –, vemos que há apenas duas concepções em disputa em função das semelhanças entre as propostas do PSDB e do PSB neste campo.

Vitimização de Marina é vigarice

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Agora é oficial: a mídia, sob razões “práticas” mais do que justificáveis, abandonou Aécio Neves e aderiu a Marina Silva. E não era para menos. Afinal, a menos de um mês da eleição em primeiro turno, o tucano continua sendo o candidato mais fraco com quem o PSDB já disputou a Presidência.

Dilma pode levar no primeiro turno?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O momento é de Dilma.

Esta é a principal conclusão trazida pela última pesquisa Ibope.

Se este momento se prolongar até as eleições, as chances de tudo se encerrar no primeiro turno serão enormes.

O vazamento mal calculado da 'Veja'

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Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Foi ação calculada o vazamento de acusações vagas, feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, contra governadores, ministro, empresas e parlamentares da base governista integrantes de um suposto esquema de corrupção nas entranhas da maior estatal brasileira, a empresa mais importante do País.

A oposição entra em 'alerta vermelho'

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O conservadorismo entrou em “alerta vermelho”, sem trocadilho.

O apogeu do foguete Marina foi atingido antes da hora e não dá para disfarçar que a candidata entrou em trajetória de queda, cuja velocidade ainda é, neste momento, difícil de calcular.

Os resultados apresentados pelo Ibope, ainda que numericamente “dentro da margem de erro” cristalizam uma tendência que, salvo por fatos novos favoráveis a Marina (e o arsenal foi usado fartamente) é de dificílima reversão.

O 18 de Brumário de Marina Silva

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Faz sol na democracia brasileira.

Que diferença entre a sombria atmosfera política das redes sociais e da mídia, e o Brasil real!

O desemprego caiu aos níveis mais baixos da nossa história.

De um lado, um bando de neurastênicos pessimistas.

De outro, um povo vivendo a sua vida.

A polarização e a derrocada tucana

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Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Tal qual nos outros países com governos pós-neoliberais, também no Brasil a oposição se situa sempre à direita do governo. Na Bolívia, no Equador, na Argentina, na Venezuela, no Uruguai e aqui também, a polarização se dá entre os governos e forças de direita. A ultraesquerda foi incapaz de construir força política, permanecendo no plano das denúncias. O forte apoio popular que as políticas sociais promovem nesses países dificultam a articulação da oposição de direita e levam a ultraesquerda a um isolamento.