quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Chevron, enfim, vira caso de polícia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Agora a mídia não vai poder mais varrer para debaixo do tapete as circunstâncias do acidente que está causando um imenso desastre ambiental, sob seu silêncio, há uma semana.

Repressão e censura em Wall Street

Por Heloisa Villela, de Washington, no blog Viomundo:

Eram cinco mil livros. Uma biblioteca montada de forma espontânea e informal, ao longo dos últimos dois meses, que ocupava um dos cantos da Praça Zuccotti. A Polícia de Nova York juntou todos os volumes, misturou os títulos aos utensílios da cozinha comunitária, aos tambores, sacos de dormir e barracas. Com o apoio logístico dos garis municipais jogou tudo em grandes sacos de plástico e de lá, para os caminhões de lixo.

A foto de Lula e os barões da mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Este blogueiro e sua família foram surpreendidos pela imagem enternecedora, porém algo melancólica, da senhora Marisa Letícia tirando a barba de um Lula já privado dos cabelos. Minha mulher, minha primogênita, meu filho e eu mesmo admiramos o gesto do ex-presidente, mas o consideramos um tanto quanto abatido. Mas, enfim, é subjetivo.

Mídia quer varrer a "era Lula"

Por Roberto Amaral, na CartaCapital:

O ponto de partida dessas reflexões é uma obviedade: a crise dos partidos, que no Brasil não é maior nem menor do que a crise dos partidos europeus e norte-americanos. No velho e exausto continente desapareceu a esquerda socialista e os socialdemocratas se confundem com os conservadores, e todos se afundam de braços dados na crise do capitalismo. Nos EUA, o bipartidarismo tacanho é construtor de impasses institucionais, de que é exemplo a negociação do teto da dívida.

Três anos de crise econômica global

Por Marcio Pochmann, na revista Fórum:

Os excessos de desregulamentação nas economias motivados pelo modo como a globalização se generalizou na passagem para o século XXI levaram à crise internacional de 2008. E a enxurrada crescente de capital especulativo, cada vez mais desconectada do sistema produtivo, não contaminou somente o centro dinâmico do capitalismo mundial.

Marcelo Freixo retorna ao Brasil

Do sítio Vermelho:

O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) está de volta ao Brasil. Há 15 dias, viajou para a Europa a convite da organização não governamental Anistia Internacional, por causa das ameaças de morte que vem recebendo das milícias.

Os lapsos de memória de FHC

Por José Dirceu, em seu blog:

FHC disse em Nova York – e a grande mídia rapidamente reproduziu com grande destaque - que o maior desafio da presidenta Dilma Rousseff seria o de “desmontar o sistema de corrupção e fisiologismo criado para sustentar o governo Lula”. Sua tese é de que a corrupção tornou-se sistêmica a partir – vejam, só! - do governo Lula. E que estaria sem controle sob a batuta dos presidentes eleitos pelo PT.

FHC adere à “marcha contra corrupção”?

Por Altamiro Borges

O golpista Carlos Lacerda que se cuide! FHC quer lhe roubar o título de maior falso moralista da história do Brasil. Nos últimos dias, em artigos e discursos, ele encarnou a figura do udenista e desembestou a falar em “ética”. Se bobear, vai propor que a “marcha contra a corrupção” vire uma ONG, no modelito neoliberal, e que ele, sempre tão modesto, seja eleito seu presidente de honra.

Choveu na “marcha contra a corrupção”

Por Altamiro Borges

A terceira edição das chamadas “marchas contra a corrupção”, realizada no feriado de ontem (15), frustrou seus organizadores. Em Brasília, ela juntou umas 30 pessoas e acabou sendo desativada. Em São Paulo, cerca de 200 pessoas se reuniram na Avenida Paulista. No Rio de Janeiro, a presença também foi reduzida, mas pelo menos terminou em samba.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O épico da Globo e a saga da Rocinha

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Em 1994, o piloto Ayrton Senna morreu num trágico acidente, em Ímola. Foi o primeiro contato de meus filhos, então com oito e nove anos, com a morte de uma pessoa pública. Toda a máquina da Globo – e também de outras emissoras, mas a máquina da Globo era, e ainda é, a maior, e a Globo tinha, e ainda tem, a exclusividade de transmissão da Fórmula 1 – foi colocada à disposição daquele triste fato, que chegava com excepcional força aos expectadores por ser um ídolo jovem, bem-sucedido e que jamais ter decepcionado o seu público. Era o personagem do bem.

Filho de FHC é laranja da Disney?

Do sítio Sul 21:

O Ministério das Comunicações está investigando a participação do grupo americano Disney-ABC na rádio Itapema FM, de São Paulo, que usa o nome fantasia de “Rádio Disney”. Oficialmente, a emissora pertence a Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em sociedade com a Disney. Ele teria 71% da emissora, e a Disney teria 29% – o limite de participação estrangeira em radiodifusão no Brasil é de 30%.

Rocinha vira “espetáculo midiático”

Por Luciana Lima, na Agência Brasil:

A divulgação massiva das ocupações de comunidades pobres do Rio de Janeiro por forças da segurança púbica remonta, segundo especialistas, à República Velha, quando a hipervalorização dos presos buscava alcançar o reconhecimento da sociedade para o trabalho policial. Segundo Michel Misse, professor de sociologia e antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor do Núcleo de Estudos em Cidadania, Conflito e Violência Urbana (Necvu) da UFRJ, a pirotecnia fez lembrar artigos da década de 1950 que criticavam a “aliança” entre imprensa e polícia para supervalorizar as prisões.

Quem elegeu Mario Monti e Papademos?

Por Cris Rodrigues, no blog Somos andando:

Emir Sader lançou a questão no seu mural no Facebook: “Saem Berlusconi e Papandreou, eleitos pelos cidadaos, entram Papademos e Monti, eleitos pelos mercados (isto é, pelos especuladores), por Merkel, Sarkozy e o BCE. Estes sao melhores eleitores do que os cidadaos? Essa é a conclusao que querem tirar?”.

Agnelo, Goebels e o lenço de Desdêmona

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Segue artigo publicado no blog do Jorge Moreno, radialista da Globo que é uma voz dissonante dentro do PIG (Partido da Imprensa Golpista).

Um pregador de golpes de Estado

Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Direto da Redação:

O nome dele é Roger Noriega (foto), um linha-dura que ocupou o cargo de subsecretário do Departamento de Estado no governo de George W. Bush e de embaixador dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA).

A expectativa da regulação da mídia

Por Valério Cruz Brittos, no Observatório da Imprensa:

Faltando cerca de um mês e meio para o término de 2011, registra-se que poucos dos muitos problemas estruturais do Brasil foram equacionados. Como um dos setores oligopolizados, as comunicações conformam uma das áreas que mais requerem atenção por parte de legisladores, governantes, sociedade civil e mercado. Seguindo uma tendência inerente ao capitalismo, a concentração é uma característica histórica da área, embora nestes mercados – e neste país – seja ainda maior, ante legislação permissiva e fiscalização omissa.

Vídeo do ataque ao "Ocupe Wall Street"



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Operação de guerra em Nova York

http://www.guardian.co.uk/news/blog/2011/nov/15/occupy-wall-street-police-action-live
Por William Maia, no sítio Opera Mundi:

Uma operação da polícia de Nova York pôs fim ao acampamento do movimento Occupy Wall Street, que há mais de dois meses ocupava uma praça particular de Manhattan, em protesto contra a crise econômica que afeta os EUA e o mundo. Pelo menos 70 pessoas que resistiram à desocupação foram presas pelos policiais, segundo informações da rede norte-americana NBC. O número total de detidos ainda é incerto.

Vazamento da Chevron. Cadê a Globo?

Por Altamiro Borges

Há cerca de uma semana ocorrem vazamentos de petróleo no poço da Chevron-Texaco no Campo do Frade, na Bacia de Campos (RJ). Estima-se que estejam sendo lançados ao mar de 200 a 330 barris de óleo por dia. Apesar da gravidade do acidente ambiental, a mídia corporativa tem evitado dar destaque ao assunto. Será que ela recebe algum “mensalão” da multinacional estadunidense?

O “líder estudantil” da extrema-direita

Por Altamiro Borges

Reinaldo Azevedo, o blogueiro da Veja, parece que voltou ao banco escolar. Bem que poderia aproveitar para ter aulas de educação e tolerância. Sua agressividade já virou doença crônica. Nos últimos dias, ele postou várias matérias sobre eleições em entidades estudantis. Todas declaradamente reacionárias. Será que ele pretende ser o “novo” líder estudantil da extrema-direita nativa?