Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
Na mais recente pesquisa CUT/Vox Populi, a comparação entre dois resultados chama atenção. Não por ser inédita, pois outros levantamentos já a haviam apresentado, mas por seu significado e consequências.
São os números da avaliação com que Dilma Rousseff chegou à semana em que, aos olhos da população, seu governo termina, comparados àqueles de Michel Temer no início do seu. Para a opinião pública, ainda que restem lances por jogar, a saída de Dilma do Palácio do Planalto, depois de inaugurado no Senado o processo de impeachment, representa o fim de um ciclo e o começo de outro.
O extraordinário na comparação é constatar que Dilma, no fundo do poço, é mais bem avaliada que Temer antes de começar. Como se vê na tabela que ilustra este texto, no fim de abril a avaliação negativa do peemedebista era maior e a positiva menor que a da petista.
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Na mais recente pesquisa CUT/Vox Populi, a comparação entre dois resultados chama atenção. Não por ser inédita, pois outros levantamentos já a haviam apresentado, mas por seu significado e consequências.
São os números da avaliação com que Dilma Rousseff chegou à semana em que, aos olhos da população, seu governo termina, comparados àqueles de Michel Temer no início do seu. Para a opinião pública, ainda que restem lances por jogar, a saída de Dilma do Palácio do Planalto, depois de inaugurado no Senado o processo de impeachment, representa o fim de um ciclo e o começo de outro.
O extraordinário na comparação é constatar que Dilma, no fundo do poço, é mais bem avaliada que Temer antes de começar. Como se vê na tabela que ilustra este texto, no fim de abril a avaliação negativa do peemedebista era maior e a positiva menor que a da petista.