quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Alberto Fernández e o chefe da milícia

Por Jeferson Miola, em seu blog:                             

Com seu discurso de posse como presidente da Argentina, Alberto Fernández emergiu no cenário geopolítico como um chefe de Estado que deverá exercer relevante liderança no continente sul-americano e, ao lado de López Obrador, também na América Latina.

O discurso de Alberto Fernández marcou a distância galáctica de estatura ética, política e intelectual que separa ele de Jair Bolsonaro.

Em toda história secular de conflitos e ressentimentos; de convergências e entendimentos entre Argentina e Brasil, nunca se havia observado uma diferença tão abissal de perfil entre governantes dos 2 países.

Um dia no bairro mais desigual do mundo

Vai ter greve dos caminhoneiros?

Bolsonaro, a pirralha e os indígenas

Lula e a luta para derrotar o fascismo

Bolsonaro e o pior do mundo

Causas dos massacres como o de Paraisópolis

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

O clã Bolsonaro e as milícias digitais

"Mutirão" e o valor da mídia alternativa

A maioria do povo apoia Lula Livre

"A nova ordem" e o bolsonarismo

Por Kjeld Jakobsen, no site da Fundação Perseu Abramo:

Este livro de ficção, A Nova Ordem, é o mais recente de Bernardo Kucinski publicado pela Alameda Casa Editorial e que assim como em obras anteriores, a exemplo de K, de 2011, “tudo no livro é invenção, mas quase tudo aconteceu”. Naquele livro, ele tratou do desaparecimento de militantes de esquerda durante a ditadura militar no Brasil, em particular sua irmã Rosa Kucinski e o marido dela, Wilson Silva, detidos em abril de 1974 e nunca mais vistos.

A política fiscal que atropela direitos

Por Paula Quental, no site Brasil Debate:

Entre as várias frases cristalizadas – quase mantras – que dominam o debate econômico brasileiro há uma particularmente perversa: “A Constituição de 1988 não cabe no orçamento”. Ela costuma ser repetida por defensores das políticas de austeridade, os mesmos que apregoam que “o estado não deve gastar mais do que arrecada”, ou que basta ajustar as contas públicas para a confiança voltar e a economia crescer. Há, porém, uma parte dos economistas que rema contra a maré, desafia essa visão que privilegia os interesses do “Mercado” e propõe que a política fiscal mantenha relação estreita com o orçamento público e os direitos sociais.

O drama dos brasileiros com os bancos


Por Artur Araújo, no site Outras Palavras:

Os brasileiros devem muito pouco, se feita a comparação entre as dívidas das famílias e o PIB dos países.

Em outubro deste ano, a carteira de crédito para indivíduos atingia 27,5% do PIB do Brasil. Na Suíça esta cifra é de 129,50%, nos EUA chega a 75%, na Zona do Euro atinge 57,6% e pode também ser comparada com Portugal (66%), China (53,6%) ou Chile (45,6%).

Crédito é, há séculos, um motor essencial da demanda agregada e, portanto, elemento decisivo para o bom funcionamento das economias e parte integrante de seu crescimento.

O caso Lulinha e a pesquisa Datafolha

A Odebrecht e o porto de Cuba

Argentina e a "diplomacia" de Bolsonaro

Violência do Estado e desafios da esquerda

O pirralho é Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Jair Bolsonaro deve ser realmente especialista em pirralhos, porque os seus filhos, já marmanjos, continuam agindo como tal, mal comportados, inconvenientes, enxeridos.

A sueca Greta Thunberg, uma menina de 16 anos, tem todas as razões do mundo para ser uma ativista ambiental. E nenhuma para ter ponderações maduras sobre como se deve fazer isso sem causar traumas econômicos.

Ela é, como deveria ser toda a juventude, radical, porque essa força da juventude é a única que se opõe à indiferença dos mais velhos com o que será o futuro, que nunca é pessoal e que só existe pela generosidade e pelo amor.

Fascismo e a consciência de compromisso

Por Tarso Genro, no site A terra é redonda:

Trato neste artigo dos pequenos e grandes compromissos na História e me inspiro mais uma vez em episódios da grande literatura do Século passado.

Proust e Joyce se encontraram somente uma vez em 1921, numa festa em homenagem a ambos, na casa do romancista Stephen Hudson. No livro O mundo moderno – dez grandes escritores, Malcom Bradbury, crítico literário e romancista, conta assim o encontro: “Naturalmente, todos achavam que Proust não viria, mas ele veio. Joyce chegou tarde, um tanto bêbado, e só se aproximou de Proust quando este já estava saindo. Proust queixou-se do estômago e Joyce reclamou da vista. “Lamento não conhecer a obra do sr. Joyce”, disse Proust. (…) “Nunca li o sr. Proust”, disse Joyce”.

Farsa e tragédia no crescimento dos ricos

Editorial do site Vermelho:

O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) que aponta o Brasil em segundo lugar na concentração de renda não chega a ser surpreendente. É, sim, estarrecedor. Um país em que os 10% mais ricos concentram 41,9% da renda total, uma desigualdade só superada pelo Catar, está numa condição inaceitável.

É evidente que essa situação decorre, na essência, de problemas históricos, a forma como o país foi estruturado e a herança de 388 anos de escravismo. O ideal republicano, que concentra acontecimentos épicos como a Independência e a Abolição, nunca foi uma realidade, um projeto longevo e solidamente instalado.