Por Breno Altman, do sítio Opera Mundi
Próxima etapa da revolução bolivariana deverá combinar
participação estatal com capital privado, nacional ou estrangeiro
O resultado eleitoral venezuelano, com o triunfo do
candidato chavista, é fato político amparado pela Constituição local. A
reduzida vantagem de Nicolás Maduro sobre o direitista Henrique Capriles,
inferior a trezentos mil votos (menos de 2% dos apurados), não anula a
legitimidade do processo ou do mandato conquistado nas urnas. Com mais de 50%
dos eleitores sufragando o sucessor de Hugo Chávez, a regra democrática está
sendo seguida à risca. A maioria, mesmo por escassa margem, tem o direito de
decidir o destino nacional.