quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Ato de repúdio ao brutal assassinato

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

Amanhã, sexta-feira (17), a redação da UJS irá cobrir ao vivo o Ato por Justiça no Caso Kaique e Pela Criminalização da Homofobia e Transfobia.

A concentração será no Largo do Arouche e sairá em caminhada até a Coordenadoria de Diversidade (Coordenação para Políticas LGBT), onde acontecerá uma parada. Em seguida os manifestantes partirão rumo a Avenida 9 de Julho, nas proximidades da Câmara Municipal de São Paulo, com a missão de chamar atenção das autoridades competentes.

Os juros e a escalada dos rentistas

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Já era de se esperar diante da força do capital financeiro/rentista esta nova alta da taxa de juros (Selic) de 0,50%. A taxa Selic chegou, desta forma, a 10,50%. Tratou-se da sétima alta consecutiva deste indicador. O Brasil perde, mais uma vez, alimentando o circulo vicioso que nos acomete desde 1994 sintetizado na perversa combinação de juros altos e câmbio valorizado. Esta combinação, para consumo externo, seria o remédio ideal – e à brasileira – ao combate à inflação.

“Rolezinhos” e o racismo na internet

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A criminalização de que o movimento desorganizado dito “rolezinhos” foi alvo por ação de textos recriminatórios da grande imprensa e da decisão judicial que permitiu aos shoppings de São Paulo promoverem, sob critérios obscuros, triagem de quem podia ou não ingressar nesses empreendimentos comerciais gerou uma onda de racismo nas redes sociais.

Guia para o impeachment de Gilmar

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O livro “Operação Banqueiro”, de Rubens Valente, e sua esclarecedora entrevista a Sergio Lirio, na Carta Capital, envergonham o Brasil, como resumiu Fernando Brito.

O subtítulo é “a incrível história de como o banqueiro Daniel Dantas escapou da prisão com apoio do Supremo Tribunal Federal e virou o jogo, passando de acusado a acusador”.

Direitista do SBT ataca "rolezinhos"

Fala um dos líderes dos "rolezinhos"

Por Ana Flávia Marx, no sítio Vermelho:

Em entrevista exclusiva ao Vermelho-SP, o jovem Vinícius de Andrade, que tem 17 anos, mais de 80 mil seguidores em seu perfil do Facebook e é um dos articuladores dos encontros, falou sobre a nova moda da juventude paulistana.

Inimigo do MST no comando de Aécio


Por Altamiro Borges

O senador Aécio Neves convidou nesta semana o direitista Xico Graziano para integrar o comando da sua campanha. Ele será o responsável pela estratégia para a internet do cambaleante presidenciável do PSDB. O anúncio confirma que a batalha eleitoral de 2014 será uma das mais violentas e sujas da história recente. Ex-assessor de FHC, Xico Graziano já foi até capa da revista Veja em novembro de 1995, que o rotulou de “O Corvo”. Ele foi acusado de operar a espionagem ilegal contra membros do próprio governo FHC. Entre outras marcas, o “Corvo” é um inimigo feroz do MST e um fiel aliado dos ruralistas. Reproduzo abaixo trechos de um artigo hidrófobo publicado por ele em agosto passado no jornal Estadão:

Os “rolezinhos” e a truculência tucana

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

A repressão é uma marca dos governos tucanos. Logo no início do seu primeiro mandato, FHC acionou as tropas do exército para reprimir uma greve dos petroleiros e “quebrar a espinha dorsal” do sindicalismo. Já Geraldo Alckmin, com a sua formação no Opus Dei, não tolera mobilizações sociais. Que o digam os moradores do Pinheirinho, covardemente desalojados de suas casas em São José dos Campos. Neste sentido, não é de se estranhar a postura arrogante do PSDB diante do novo fenômeno social dos “rolezinhos”. Nesta quarta-feira (15), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, mandou avisar que “se houver tumulto, a PM vai aplicar a força policial”.

“Operação Banqueiro” incomoda Dantas

Por Altamiro Borges

O todo-poderoso Daniel Dantas, o banqueiro íntimo de políticos, juízes e barões da mídia, parece que não gostou do livro “Operação Banqueiro”, do repórter Rubens Valente. Um dia antes do lançamento da obra, ele ameaçou a Geração Editorial, responsável pela publicação, com uma notificação extrajudicial. Segundo os advogados do financista, que fez fortuna durante as privatizações de FHC, os dados usados no livro estão sob sigilo e o “conteúdo divulgado é ilícito”. Eles também afirmam que “a publicação extrapola – em muito – os limites da liberdade de expressão” e ainda ameaçam com severas represálias o autor, editora e distribuidoras “pelos danos causados ao notificante [Daniel Dantas]”.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Jovens camponeses expulsam a Globo

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Do jornal Brasil de Fato:

Jovens rurais, reunidos no III Congresso Nacional da Juventude Camponesa, em Recife, na tarde desta quarta-feira (15), expulsaram a equipe local de reportagem da Rede Globo que foi até o evento. Com palavras de ordem, os jovens gritavam e protestavam contra a emissora: “a realidade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”.

Copom cede novamente e juros sobem

Por Altamiro Borges

Pela sétima vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou nesta quarta-feira (15) a taxa básica de juros, a Selic, de 10% para 10,5% ao ano. Um verdadeiro crime, que beneficia uma minoria de rentistas em detrimento da geração de emprego e renda no país. Até abril de 2013, a taxa de juros sofreu acentuada redução – chegou a 7,25%, o nível mais baixo desde que o Copom foi criado, em 1996 –, o que sinalizou uma mudança de postura da área econômica do governo Dilma no enfrentamento da ditadura financeira. De lá para cá, porém, a brutal pressão dos banqueiros e da mídia rentista fez com que o Banco Central cedesse covardemente na sua política monetária.

60 dias; 60 cruzes no STF

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Do Movimento Solidariedade e Justiça, no blog de José Dirceu:

Há dois meses o Brasil assistiu a mais um perigoso passo de ameaça ao Estado Democrático de Direito, numa série de violações que se somam desde o início do julgamento da Ação Penal 470 e reforçam o caráter de um Judiciário pop star.

Quem ganha com Janot?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um exercício político que costuma dar bons frutos é colocar-se na posição de oprimido.

O Ministério Público fez assim na PEC 37, quando acusou o Congresso de trabalhar pela impunidade dos corruptos quando debatia a manutenção de uma indispensável divisão de poderes, típica de toda democracia digna deste nome, onde a parte que investiga (a polícia) não pode ser a mesma que acusa (o Ministério Público) sob o risco de se criar uma Justiça que trabalha para atingir resultados pré-definidos. Quando a PEC 37 foi rejeitada, no rescaldo dos protestos de junho, o Congresso parecia em clima de felicidade nacional.

As férias subsidiadas de Joaquim Barbosa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Cadu Amaral, em seu blog:

E o presidente supremo do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa fez mais um dos seus supremos disparates. O novo baluarte da moral no Brasil está em viagem de onze dias à Europa. Durante sua passagem pelo velho continente ele receberá R$14 mil e fará duas palestras, uma delas de 30 minutos.

A imprensa e os "rolezinhos"

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

Com exceção da Folha de S. Paulo, os principais jornais de circulação nacional não parecem fazer um grande esforço para compreender o novo fenômeno social, conhecido como “rolezinho”. Na edição de quarta-feira (15/1), o Globo ignora o assunto e o Estado de S. Paulo se limita a reproduzir manifestações de autoridades da segurança pública e entidades que representam os shopping centers. A Folha busca as origens do movimento e produz sua própria versão da nova forma de protagonismo de jovens da periferia.

Vargas Llosa sumirá da mídia nativa?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Vargas Llosa, um dos queridinhos da mídia brasileira por suas posições quase sempre conservadoras, deve sumir dos jornais e revistas do país, a partir de agora.

É que Llosa disse, numa entrevista, uma coisa que a mídia não quer que se discuta: que a concentração é uma real ameaça à democracia.

Daslu, Danuza e Dá o fora!

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O Brasil tem cerca de 500 shoppings centers.

O conjunto fatura R$ 184 bi por ano, ocupa mais de 11 milhões de m2 - uns 2. 200 campos de futebol; emprega 870 mil pessoas.

Em 40 anos, desde 1996 quando surgiu o primeiro até 2006, foram erguidos 350 shoppings no país; de lá para cá a expansão foi geométrica e ininterrupta. Nos últimos sete anos surgiram mais 120.

A fala de Haddad e o silêncio de Dilma

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Desta vez o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad foi preciso e veloz. Diante da atitude da PM paulista, que reprimiu com truculência um rolezinho de jovens periféricos num shopping da cidade, ele relacionou o movimento à segregação social brasileira. Lembrou que faltam, à maior parte da juventude, até mesmo “espaços para usufruir a cidade”. E, ao invés de mobilizar a Guarda Civil Metropolitana contra os que buscam tais espaços, preferiu orientar as secretarias de Cultura e Igualdade Racial a dialogar com eles.

O caso extraconjugal de Hollande

Por Gianni Carta, na revista CartaCapital:

Ao anunciar para 600 jornalistas na opulenta Salle de Fêtes do Palácio do Eliseu que não responderia a perguntas “privadas” sobre seu affair reportado na sexta-feira 10 pela revista marrom Closer, Hollande, de 59 anos, admitiu ter uma amante, a atraente mãe de dois filhos de 41 anos.

Haddad e as ações na Cracolândia

Por Renato Rovai, em seu blog:

Há exatos dois anos, em janeiro de 2012, buscando criar um fato político para as eleições que se aproximavam e cada um ao seu jeito buscando tirar proveito da ação, os governos Kassab e Alckmin realizaram uma desastrosa ocupação do território na região central denominado como cracolândia. O objetivo foi o de limpar a área. Ou seja, expulsar os usuários de drogas para iniciar a recuperação urbana do local com o projeto Nova Luz. Em bom português, ao invés de reinserção, higienização.