segunda-feira, 6 de abril de 2015

A criminalização da pobreza em pauta

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Eduardo, uma criança de 10 anos, estudava na porta da sua casa no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, quando um tiro de fuzil disparado por um policial militar da UPP (Unidade de Policia Pacificadora) interrompeu brutalmente a sua vida.

A execução de Eduardo revoltou seus vizinhos, sua morte não foi a primeira daquela semana, mas foi extremamente simbólica para o momento atual do país que discute redução da maioridade penal.

O filho de Lula e o prefeito tucano


Por Renato Rovai, em seu blog:

A assessoria de imprensa do Instituto Lula acaba de informar que Fábio Luiz Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, interpelou judicialmente hoje o atual prefeito de São Carlos, Paulo Altomani, do PSDB. A interpelação pode vir a se configurar como injúria, calúnia e difamação.

Para convocar as manifestações do dia 15 de março em sua cidade, o prefeito teria publicado a seguinte mensagem: “Não é justo o Tesouro Nacional tirar dinheiro de nossa cidade para repassar ao BNDES para financiar, por exemplo, a empresa Frioboi (sic), que pertence ao Lulinha, e que paga cachês milionários para o ator Tony Ramos para vender em rede nacional sua carne financiada com recursos de saúde educação limpeza publica etc”.

Babilônia fracassou por uma única razão

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Tanta discussão em torno do flop monumental de Babilônia quando a explicação cabe numa palavra: internet.

Tevê é uma mídia em extinção na Era Digital, e não há nada que se possa fazer quanto a isso.

Até a internet, as mídias que surgiam acabavam se acomodando com as demais. Um caso clássico é o rádio, que sobreviveu com o advento da tevê.

Mas a internet mudou a história. No jargão dos negócios, ela é disruptiva. Isso quer dizer o seguinte: ela vai matando todas as demais mídias.

Al Capone não seria preso no Brasil


Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Dono de um amplo repertório de crimes que celebrizaram seu nome como um dos maiores bandidos de todos os tempos, Al Capone só foi parar na cadeia depois de ser condenado por sonegação de impostos.

O azar dele é que vivia nos Estados Unidos. Como aqui não é Chicago, os Al Capone tupiniquins de alto quilate não correm este risco.

A corrupção entre o Estado e o mercado

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

É tema reiterado da direita a denúncia sobre corrupção. Mas seu objetivo não é a moralização da política, pois quando ela governou ao seu bel-prazer – na ditadura e nos governos Collor e FHC –, ela esqueceu esse tema, justamente quando a corrupção mais correu solta no país.

O objetivo da direita é desqualificar o Estado e a esquerda, que valoriza o Estado como instrumento de transformação democrática da sociedade. O caráter seletivo das denúncias fica evidente quando o único centro da mídia são as denúncias sobre a Petrobras, enquanto o HSBC e o caso chamado Zelotes são completamente escondidos.

Manifesto dos #JornalistasLivres

Do site dos Jornalistas Livres:

Nós somos @s #JornalistasLivres.
Quem Somos nós?

#JornalistasLivres somos uma rede de coletivos originada na diversidade. Existimos em contraponto à falsa unidade de pensamento e ação do jornalismo praticado pela mídia tradicional centralizada e centralizadora. Pensamos com nossas próprias cabeças, cada um(a) de nós com sua própria cabeça. Os valores que nos unem são o amor apaixonado pela democracia e a defesa radical dos direitos humanos.

A proposta autoritária de Sergio Moro

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Em artigo publicado nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo, o magistrado da moda, Sergio Moro, e o presidente da Associação de Juízes Federais defenderam a necessidade de mandar às enxovias os réus condenados em primeira instância. É o mais recente episódio da novela “A Derrocada das Instituições”.

Frente ampla e ajuste político

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A boa notícia na praça é que o campo progressista resolveu correr riscos.

A segunda boa notícia: isso significa deixar o divã da política para fazer política.

Dito em outros termos: reagir à condição de objeto da crise à qual o conservadorismo quer circunscreve-lo –a exemplo do que já faz com a Petrobrás-- e se impor como sujeito nessa que avulta como uma das mais virulentas transições de ciclo de desenvolvimento já enfrentadas pelo país (32; 54; 64; 1985; 2002....) .

FHC afunda no udenismo golpista

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A vaidade de Fernando Henrique Cardoso retira-lhe, de forma crônica, a prudência de quem se dedica a política, mais ainda quando sua formação intelectual deveria ensinar-lhe que as superfícies da opinião pública, como o mar nas tempestades, agitam-se, fluem e refluem.

No seu artigo de ontem, FHC, tal como sentou-se na cadeira de Prefeito de São Paulo às vésperas de ser derrotado por Jânio Quadros, já convida a oposição -  embora não deixe claro qual é seu conceito de oposição e se ele inclui Renan Calheiros e Eduardo Cunha, cabeças do controle conservador do Congresso, embora lhes estenda um dedinho, ao dizer que o PMDB, “também tem propostas a serem consideradas”) - a já preocupar-se com a “reconstrução” da política e da economia do país.

Folha e código de ética dos procuradores

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O que existe de mais nojento, egoísta, cafajeste, no pensamento da nossa elite, está expresso na verdadeira campanha política e midiática que os procuradores da Lava Jato estão fazendo para que os executivos das empreiteiras não tenham seus direitos de defesa assegurados, e para que o governo não celebre acordos de leniência com vistas a preservar empregos e tecnologia acumulada.

FHC presta um serviço à esquerda

Editorial do site Vermelho:

O ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso fez um dos piores governos da história republicana brasileira, marcado pelo entreguismo e a corrupção. Desenvolveu relações promíscuas com sua base de sustentação no Congresso Nacional, cooptando-a por meio da compra de votos, como no nefasto episódio da aprovação da emenda da reeleição. Politica e ideologicamente, completou há tempos sua adesão a posições conservadoras. Foi arauto da globalização neoliberal, que comparou ao Renascimento, alinhou-se com as posições neocolonialistas do imperialismo estadunidense. Hoje, no papel de oráculo do PSDB, alimenta o obsessivo mantra de derrotar a esquerda.

domingo, 5 de abril de 2015

O “vendaval autoritário” no México

Por Altamiro Borges

Durante algum tempo os colunistas da mídia, principalmente os tais “analistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos rentistas –, bajularam o México. O governo neoliberal daquele país, totalmente servil aos EUA via o acordo neocolonial do ‘Nafta’, era tratado como modernizante e inovador. Na campanha eleitoral do ano passado, o cambaleante Aécio Neves – o tucano que repete como papagaio tudo o que a mídia vomita – chegou a insinuar que o modelo mexicano seria o melhor para o Brasil. Pouco depois, esta pobre nação entrou em parafuso. A economia estagnou e explodiram inúmeras denúncias de corrupção. Diante do caos, a midiazona simplesmente extinguiu este país do mapa.

RBS sonegava sem saber. Haja caradura!

Por Altamiro Borges

A poderosa RBS, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e dona do jornal Zero Hora – entre vários outros veículos de comunicação –, está na berlinda. Ela foi uma das 12 grandes empresas flagradas pela Polícia Federal subornando conselheiros da Receita Federal para sonegar impostos. Segundo as provas já coletadas pela “Operação Zelotes”, ela devia R$ 672 milhões ao Fisco, mas pagou propinas para se livrar da cobrança. Descoberta na fraude fiscal, num primeiro momento ela jurou inocência: “A RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”. Na semana passada, porém, ela mudou de versão na maior caradura.

Mortes por dengue disparam em SP

Por Altamiro Borges

A dengue continua se alastrando pelo Estado de São Paulo, mas a mídia chapa-branca evita dar maior destaque ao grave assunto. Na quinta-feira (2), a prefeitura de Campinas, a 93 quilômetros da capital, confirmou a ocorrência de 14.901 casos da doença e de mais duas mortes. Este número assustador é 57,8% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (9.440), quando a cidade foi recordista da doença no Estado. As unidades de saúde da região já padecem da falta de medicamentos para atender as vítimas. “É uma epidemia sem precedentes. O que mais importa neste momento é a preservação da vida”, alertou Carmino Antônio, secretário municipal da Saúde, em entrevista à Folha.

Globo é expulsa do Complexo do Alemão

A malhação do lobista Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Em poucos dias, o lobista Eduardo Cunha, eleito em janeiro para presidir a Câmara Federal, já foi alvo de três protestos populares. Na tradicional “Malhação de Judas” em Fortaleza (CE), na quinta-feira (2), o deputado foi “homenageado” por sindicalistas em função do seu apoio ao nefasto projeto de lei que amplia a terceirização nas empresas. Dias antes, na segunda-feira (30), ele foi vaiado por ativistas do movimento LGBT por suas posições homofóbicas durante um debate em Porto Alegre (RS). Pouco antes, o “peemedebista rebelde” ouviu gritos de “machista” e “corrupto” em sua visita à Assembleia Legislativa de São Paulo. Parece que apenas a revista “Veja” aplaude o parlamentar em suas matérias bajuladoras.

Revistas em queda! ‘Veja’ sobreviverá?

Por Altamiro Borges

O Instituto Verificador de Comunicação (IVC-Brasil), que não goza de muita credibilidade e é famoso pela falta de transparência, divulgou em março o balanço da circulação de jornais e revistas em 2014. Ele aponta a estagnação nas tiragens dos jornais, com “uma pequena queda de 867 exemplares na comparação com 2013”. Para alegrar os barões da mídia, ele afirma que, em compensação, houve um aumento de 118% nas assinaturas digitais, de 228.944, em 2013, para 500.370 em 2014. Esta “compensação”, porém, não resolve a prolongada crise de modelo de negócios do setor – já que não compensa no valor dos anúncios e nem no preço das assinaturas.

Imbassahy, o casto, e a grana do metrô!

Por Altamiro Borges

A vida dos falsos moralistas não está nada fácil. Num dia eles posam de éticos; no outro, são denunciados por supostas falcatruas. Antônio Anastasia, chefão da campanha do cambaleante Aécio Neves, Agripino Maia, presidente nacional do DEM, e Ronaldo Caiado, o senador demo-ruralista, tiveram suas fantasias udenistas rasgadas recentemente. Já neste domingo (5), a Folha tucana informa que “empreiteiras são acusadas de desvios no metrô de Salvador”. Sem manchete de capa ou título garrafal, a matéria revela que a roubalheira teve início na gestão de Antônio Imbassahy, ex-prefeito da capital baiana. Atualmente, o famoso “carlista” é líder da bancada federal do PSDB e uma das vozes mais estridentes do parlamento no combate à “corrupção petista”. Haja cinismo!

O Jesus que não vai ressuscitar

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Se o Brasil precisava de um simbolismo para alertar a sociedade quanto à ascensão dessa direita hidrófoba, racista, misógina, homofóbica que estamos vendo, não precisa mais.

Escrevo no domingo de Páscoa. Hoje, pela fé cristã, a ressureição de Jesus Cristo completou 1982 anos. Filho da mulher chamada Maria, tombou vitimado pela ignorância, pela covardia e pela mesma ferocidade humana que quase dois milênios depois levaram um Jesus de novo.

O Jesus que a iniquidade humana levou na semana passada não era Cristo, não era loiro, branco nem adulto; era Ferreira, era negro e era uma criança.

Coxinistão, segundo a enciclopédia livre

Por Paulo Fonteles Filho, em seu blog:

Outros gentílicos também são utilizados: Fascisti, Coxinistano, Tucani, Tucanês e Bolsonariano.

O Coxinistão, oficialmente República do Coxinistão (em coxinistês: Coxinistan Republikasi), é um país esquizofrênico localizado no Higienópolis, na fronteira mental entre os Estados Unidos e o País das Maravilhas.

A sua capital é Cardosogrado.

Brasil e a "lei antiterrorista"

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Volta-se a discutir, na mídia e no governo, a necessidade de se prevenir “ameaças terroristas” no Brasil e a intenção de se criar uma “lei antiterrorista”, que permita a órgãos de inteligência monitorar internautas, para saber se eles estão em contato com organizações internacionais.

Quando se diz “terrorismo”, é preciso saber quem está falando.

O Brasil mudou. A mídia, não

Por Ângela Carrato, no Observatório da Imprensa:

Em recente evento cultural em Belo Horizonte, o fotógrafo Sebastião Salgado fez algumas afirmações que não repercutiram na mídia. De acordo com ele, uma das grandes mudanças, senão a maior, na cena brasileira, diz respeito ao fato de “o governo federal não ser mais comandado por pessoas ligadas aos monopólios de comunicação”. Este é, inclusive, o motivo pelo qual, a seu ver, tantas denúncias de corrupção estão vindo à tona, enquanto no passado foram ignoradas ou abafadas. Ao contrário da maior parte da mídia brasileira, que diuturnamente tem previsto o caos, ele avalia que “o Brasil já é um grande país e está cada vez mais sério”.

Páscoa e a publicidade infantil

Por Lais Fontenelle, no site Outras Palavras:

Todo ano é a mesma coisa. Mal sai de cena o bom velhinho – incitando as crianças a desejar, e as famílias a comprar – e já entram o coelho e seus ovos. Entre as duas datas temos ainda o carnaval, que enche as vitrines mas também as ruas de cultura popular e alegria. Esse ano, contudo, algo surpreendente aconteceu. Ovos de chocolate decoravam prateleiras de supermercado ao redor do país já nas quentes férias de janeiro, antecipando a Páscoa. E por que isso aconteceu? Não é uma data fixa, 40 dias depois do carnaval? Seria porque as vendas de fim de ano não renderam bons lucros? Seriam as férias escolares o motivo? A resposta é difícil para nós, mas o mercado sabe, com certeza, o exato porquê.

Não, o Estado brasileiro não é grande

Por Andre Levy, no site Brasil Debate:

Que grande Estado é esse que não coleta esgoto de metade da população, que deixa 3 de cada 4 cidadãos à mercê de um sistema de saúde precário, e em que mais da metade dos escolarizados são analfabetos funcionais?

Quando se fala de tamanho do Estado no Brasil, frequentemente refere-se à carga tributária. E frequentemente quando se refere à carga tributária, fala-se da arrecadação fiscal como percentual do PIB. Mas serviço público não é custo variável; não fica mais barato quando o PIB decresce. O Estado continua pagando o mesmo número de professores, médicos, enfermeiros, policiais… Falar de carga tributária como percentual de PIB é como colocar o aluguel da padaria no custo do pãozinho.

sábado, 4 de abril de 2015

A luta por espaço para o rádio e a TV

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Disputas por territórios são contínuas na história da humanidade, dos tempos pré-históricos aos dias de hoje. A maioria sangrentas, muitas tornaram-se eternas, documentadas por historiadores ou romanceadas por grandes escritores. São territórios visíveis, quase sempre delimitados por fronteiras precisas, muito claras, pelas quais só se passa munido de autorização de quem as controla. Criam-se Estados nacionais e organizações multilaterais para dar um mínimo de estabilidade a esse tipo de posse, o que não exclui a permanência constante de disputas em várias regiões do planeta.

Demóstenes enfia o dedo em Caiado!

Por Altamiro Borges

Na marcha golpista de 15 de março, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) desfilou pela Avenida Paulista vestindo uma camiseta com a estampa de uma mão com quatro dedos e o slogan: “Basta”. O traje, explicitamente preconceituoso contra o ex-presidente Lula, gerou críticas nas redes sociais. Alguns lembraram que, além de criador da União Democrática Ruralista (UDR) – uma organização paramilitar fundada em 1985 e acusada de incitar a violência no campo –, o político é médico e devia ser menos odioso. Só que a vida dá voltas e, agora, é o demo que leva o dedo na cara (!). Num texto demolidor publicado no jornal goiano “Diário da Manhã”, Demóstenes Torres, seu ex-compadre no falido DEM – que foi cassado no Senado devido às suas ligações com o mafioso Carlinhos Cachoeira – afirmou que Ronaldo Caiado “rouba, mente e trai”.

A “descomemoração” dos 50 anos da Globo

Por Altamiro Borges

A Rede Globo prepara uma overdose de eventos e lançamentos para comemorar os seus 50 anos de existência – em 26 de abril. O objetivo é reforçar a ideia do império midiático imbatível e onipresente, que faz a cabeça e o coração dos brasileiros. A emissora, porém, pode sofrer uma baita surpresa. De tanto manipular informações e deformar valores nestas cinco décadas, ela é hoje alvo de crescentes críticas da sociedade. Em todas as manifestações populares, seja numa passeata de professores em greve ou numa plenária dos movimentos sociais, o grito mais ouvido é o do “Fora Rede Globo”. Nesta quarta-feira, 1º de abril, “Dia da Mentira”, já houve um “esquenta” dos atos programados contra a emissora em abril. Agindo como a máfia, o restante da mídia fez silêncio. Mas as redes sociais ajudaram a informar e a criar o clima da “descomemoração”.

A mídia e a greve mundial no McDonald’s

Por Altamiro Borges

Está agendada para 15 de abril uma “greve mundial” contra a rede estadunidense de fast-food McDonald’s. A previsão é de que o movimento tenha a adesão de 200 cidades de 35 países. O motivo é a brutal exploração exercida pela multinacional, que paga míseros salários e adota inúmeras práticas lesivas aos direitos trabalhistas. Os trabalhadores brasileiros participarão da jornada.

Em meados de março, o sindicato da categoria (Sinthoresp) protocolou uma ação no Tribunal de Justiça do Trabalho de São Paulo exigindo o fim do acúmulo de funções e o pagamento do adicional por insalubridade. Houve protesto dos funcionários na Avenida Paulista e a população foi informada sobre a adesão à “greve mundial”. A mídia privada, porém, não deu maior destaque ao movimento. A multinacional é uma das maiores anunciantes do país, o que explica a cumplicidade da imprensa privada e venal!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Cunha, o ilibado, quer processar Nassif

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Como era mesmo aquela frase do Rui Barbosa sobre “de tanto ver….” Ah, sim:

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Pois não é que o pró-homem da República, Eduardo Cosentino Cunha, está processando o jornalista Luís Nassif por dizer o que, há 20 anos, dele diz toda a imprensa brasileira, mas apenas quando lhe convém?

O protesto contra a Globo no Rio

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Em 2014, a ânsia da Globo em mostrar manifestações contra o governo federal fez o jornal dar meia página para o protesto de um casal em Brasília.

Ontem ocorreram protestos contra a Globo em todo país, totalizando centenas de pessoas, e a divulgação ficará restrita às redes sociais e a uma sequência de fotos do UOL.