sexta-feira, 10 de julho de 2020

A nova cara de Jair Bolsonaro

Por João Feres Júnior, no site A terra é redonda:

O vídeo patrocinado pelo movimento Ceará Conservador com um clipe musical festejando a suposta reconciliação entre Bolsonaro e os nordestinos é um exemplo gritante do movimento mais significativo da política brasileira desde a eleição de 2018: a mudança de estratégia política do presidente. Ao som de um baião e com uma edição que lembram em tudo os clássicos vídeos de campanha de Lula, essa peça publicitária mostra Bolsonaro como o mais novo pai dos pobres nordestinos, com fartas referências ao Bolsa Família, a Deus e à figura do presidente.

Sindicalismo e a relevância de cada um

Ilustração: ivanovaliubov/iStock
Por João Guilherme Vargas Netto

As tarefas são inúmeras e para serem enfrentadas com êxito é preciso espírito de resistência e capacidade de determinar os variáveis graus de importância e urgência delas.

Assim como não se come frutas, mas mamão, banana ou laranja, a denominação geral de tarefas não elimina as necessidades de suas concretizações.

Numa negociação salarial, por exemplo, ao longo da campanha aparecem com clareza – nas assembleias, nas manifestações, nos panfletos e nas greves – as reivindicações-chaves que determinam os critérios de vitória ou derrota.

O Brasil virou um país “fake”

Por Fernando Brito, em seu blog:

Em poucos lugares do Brasil – diria que só nas comunidades bolsonaristas – não houve gente cética quanto ao fato de que o presidente da República ter contraído o novo coronavírus.

Até no exterior, nos conta Jamil Chade, no UOL, a pergunta “será verdade que ele está contaminado?” corre solta entre os diplomatas acreditados na ONU.

Não sou adepto, claro, deste ceticismo, até porque Jair Bolsonaro fez tudo o que estava ao seu alcance para contrair a doença.

Paulo Guedes é a ‘cara do bolsonarismo’

Da Rede Brasil Atual:

O protagonismo do ministro da Economia, Paulo Guedes, no governo Bolsonaro é o que está por trás das tentativas da cobertura da imprensa tradicional de dissociar as figuras do ministro e do presidente. “Não adianta a gente falar mal do Bolsonaro, chamá-lo de autoritário, e tentar ao mesmo tempo distanciá-lo de Paulo Guedes. Isso nos distancia do que na verdade a gente deveria analisar”, afirma o professor da Universidade Federal do ABC Fernando Cássio, que ao lado do também pesquisador Marco Antonio Bueno Filho assina artigo sobre a reunião ministerial de 22 de abril, que teve vídeo divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Empresários ligados ao MBL são presos em SP

Por Altamiro Borges

O site G1 informou nesta sexta-feira (10) que "empresários ligados ao MBL são presos em investigação de lavagem de dinheiro em SP". A sede do grupo – que se projetou na cruzada golpista contra Dilma Rousseff, apoiou o fascista Bolsonaro em 2018 e posava de paladino da ética – também foi alvo de buscas da polícia.

De imediato, as falanges bolsonaristas – antes aliadas dos fedelhos do Movimento Brasil Livre – festejaram a operação policial e postaram fotos e vídeos de Kim Kataguiri, Arthur 'Mamãe Falei', Renan Santos e outros líderes do MBL com os acusados pelo Ministério Público. Ficou difícil alegar que eles não tinham relações.


quinta-feira, 9 de julho de 2020

TSE vai punir o “abuso de poder religioso”?

Dia Nacional de Luta por Fora Bolsonaro

Culpados da derrota do Brasil para a Covid

Bolsonaro e o líder da rede de fake news

O credo neoliberal resulta em exclusão

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

No ensaio recente Néolibéralisme classique et nouveau néolibéralisme, Pierre Dardot cuida de seu tema preferido, o neoliberalismo, suas origens e evolução.

Julguei oportuno revisitar a contraposição entre o liberalismo clássico e os neoliberalismos em um momento delicado da vida brasileira.

Muitos brazucas se contorcem entre a adesão aos movimentos em defesa da democracia sem adjetivos e os receios de perder na caminhada os inalienáveis direitos sociais e econômicos duramente conquistados.

Vamos às origens.

Bolsonaro vai faturar a própria infecção

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Há quem deseje, e até espere, que Bolsonaro aprenda alguma coisa com a contaminação por coronavírus.

Quimera.

Desde que se descobriu infectado, Bolsonaro vem atuando para tirar proveito da doença, assim como faturou eleitoralmente com a facada – virou vítima, ausentou-se da campanha e dos debates, e ao mesmo tempo jogava pesado com as fake news nas redes sociais. Agora, aduba o bolsonarismo raiz com a publicidade da cloroquina e o estilo “mato no peito”, e busca agregar mais apoio dos mais pobres, com o qual vem compensando as perdas nos estratos sociais de maior renda e instrução.

Mídia é o núcleo duro da direita na Bolívia

Por Leonardo Wexell Severo

“O governo boliviano mente e para isso conta com uma imprensa parcial, que representa o núcleo duro da direita capitalista neoliberal para defender os interesses externos e assaltar um Estado cheio de riquezas. As transnacionais estão hoje representadas em nosso país por políticos oficiais que se comportam como seus porta-vozes, agentes internos do estrangeiro contra a democracia. Para isso, mentem e satanizam os setores mobilizados, pois querem o retrocesso com a fraude das eleições de 6 de setembro”.

Nos EUA, Deltan pegaria prisão perpétua

Por Jeferson Miola, em seu blog:                     

Nos EUA, a pátria à qual ele serve e se subordina, Deltan Dallagnol poderia ser condenado à prisão perpétua por alta traição. Ou, até mesmo, ser condenado à pena de morte. No mínimo dos mínimos, pegaria muitos anos de cadeia.

Numa sequência de tweets sobre a Lava Jato e o governo dos EUA, a editora da Agência Pública Natalia Viana mostra como Dallagnol negociava dinheiro em troca da cooperação ilegal com o FBI e agências de espionagem e inteligência dos EUA.

Pelo menos desde final de 2014/início de 2015 – sem citar os alertas anteriores sobre as jornadas “anti-política e anti-corrupção” de 2013 – veículos da mídia independente já manifestavam estranheza quanto aos reais propósitos da Lava Jato sob o pretexto do falso combate à corrupção. Dramaticamente, tais alertas não tiveram ressonância.

"Bolsonaro tem masculinidade frágil"

Socialites, marmita e os moradores de rua

Há colapso das finanças públicas?

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Facebook abate milícia digital bolsonarista

Por Altamiro Borges

A milícia digital bolsonarista foi abatida temporariamente nesta quarta-feira (8) e sofreu um duro baque. O Facebook derrubou a rede de distribuição de fake news que inclui vários assessores diretamente ligados aos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro e dos seus filhotes 01 e 03 (Flávio Rachadinha e Dudu Bananinha).

A rede criminosa abatida também reunia aspones dos deputados bolsonaristas Anderson Moraes (PSL-RJ) e Alana Passos (PSL-RJ). Outros deputados estão na berlinda. Os técnicos do Facebook identificaram 35 contas e perfis falsos, 14 páginas e 1 grupo, além de 38 contas no Instagram, que pertence à mesma rede social.


Dirceu debate frentes contra o bolsonarismo

Bolsonaro e as previsões econômicas sombrias

Editorial do site Vermelho:

Até mesmo o Banco Mundial, que em essência não diverge da agenda fiscalista de Bolsonaro, projeta uma derrocada da economia este ano, ao contrário do falso otimismo de Paulo Guedes, que semeia a ilusão de que o Brasil vai surpreender e se recuperará rapidamente

A previsão do Banco Mundial de que a economia brasileira vai encolher 8% em 2020 deveria ser o centro das atenções do governo. A instituição se baseia em fatores altamente subjetivos, como as medidas de mitigação à pandemia do Covid-19 – entre elas, a queda acentuada do investimento e dos preços das commodities –, mas o prognóstico não deixa de ter consistência. Até porque as causas alegadas se ligam ao papel do Estado.

Os vis liberais amigos do fascismo

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Em 19 de julho de 1922 quando Benito Mussolini fala no Parlamento, reforçado pelo terror das suas forças irregulares, os “Fasci de Combattimento” estão organizados e em plena ação criminosa nas ruas e nos campos italianos. São ex-soldados e oficiais, que lutaram na Primeira Guerra – marginais aventureiros sem rumo – desempregados famintos e sociopatas de todas as origens de classe. Estas forças arremeteram, já armadas, contra os camponeses, os sindicatos, os intelectuais e as organizações políticas democráticas da sociedade.