domingo, 24 de janeiro de 2021

Impeachment: unir forças contra Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Desde que tomou posse como presidente da República, em janeiro de 2019, Jair Bolsonaro acumulou, até hoje, 61 pedidos de impeachment. São 2.4 pedidos por mês, apresentados à Câmara dos Deputados – número que se acelerou visivelmente desde o início da pandemia, em março de 2020 – de lá pra cá são 54 pedidos, ou quase 5 por mês.

Há pedidos para todos os gostos, da esquerda à direita – incluindo partidos como o PCdoB, PT, PDT, e o direitista Novo. Na avaliação popular, diz a última pesquisa Exame/Ideia, sua aprovação despencou de 37% a 26%. Já o Datafolha indica que a reprovação do saltou de 32% para 40%. Sendo a maior queda de aprovação de Bolsonaro desde que ele assumiu a presidência da República Os números indicam que uma grande quantidade de eleitores que, iludidos com o discurso de uma política nova, deram a ele a vitória em 2018 se sentem traídos e agora lhe dão as costas.

O genocídio documentado de Bolsonaro

Por Jeferson Miola, em seu blog:


O crime de genocídio cometido por Bolsonaro e seus militares está documentado no estudo Mapeamento e análise das normas jurídicas de resposta à COVID-19 no Brasil, elaborado pelo CEPEDISA [Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário] da Faculdade de Saúde Pública da USP com a ONG Conectas Direitos Humanos, e coordenado pela professora da Faculdade de Saúde Pública da USP Deisy Ventura.

Este abrangente trabalho, publicado no Boletim Direitos na Pandemia nº 10 do CEPEDISA, catalogou e analisou 3.049 normas concernentes à pandemia expedidas pelo governo federal entre março de 2020 e janeiro de 2021, assim como declarações de agentes públicos acerca do tema, sobretudo o presidente Bolsonaro.

Para os autores, esta “inflação normativa reflete o descalabro da resposta brasileira à pandemia”, e “corrobora a ideia de que onde há o excesso de normas há pouco direito”.

“O que nossa pesquisa revelou é a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo governo brasileiro sob a liderança da Presidência da República”, concluem.

Governo Biden: De onde menos se espera...

Por Marcelo Zero

“De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo”, dizia o sábio Barão de Itararé.

Para aqueles que esperavam que a política externa de Biden viesse a produzir avanços significativos em relação ao desastre de Trump, a audiência pública no Senado com Antony Blinken, próximo Secretário de Estado dos EUA, foi um balde de água fria, principalmente no que tange à América Latina.

Há a promessa, é claro, da mudança de métodos.

Blinken e Biden dizem querer colocar os “valores norte-americanos” da democracia e dos direitos humanos no centro da política externa norte-americana e liderar pela força do exemplo e não pelo emprego da força.

Prometem, assim, investir na diplomacia, na reconstrução de alianças e no multilateralismo.

Juram que usarão a força militar apenas como “último recurso”.

Crônica de um genocídio anunciado

Por Frei Betto, em seu site:


Tudo indica que o Brasil será o último país a ter a sua população imunizada contra a Covid-19 e, em breve, haverá de superar os EUA em número de mortos, devido ao descaso do governo Bolsonaro. Nesta terceira semana de janeiro, já temos mais de 112 mil vítimas fatais. A cada dia, mais de mil pessoas morrem contaminadas pelo coronavírus.

Bolsonaro sofre de tanatomania, tendência patológica de satisfação com a morte alheia. Agora a situação se agrava com a falta de oxigênio e leitos nos hospitais. Terrível paradoxo: falta oxigênio aos pacientes dos estados do Amazonas e do Pará, ambos na Amazônia, tida como pulmão do planeta. Muitos morrem por asfixia. E ironia do destino: Maduro, execrado pelo governo, reabastece o Amazonas de oxigênio.

Globo tenta desconstruir o monstro que pariu

Por Jair de Souza

Por quase 30 anos, Bolsonaro andou perambulando entre o baixo clero parlamentar, se envolvendo nas politiqueirias de baixo nível características desse segmento político, defendendo os interesses de grupos milicianos nas periferias do Rio de Janeiro, cuidando de garantir uma boquinha na política para cada um de seus filhos.

Sua presença e projeção em termos de política geral não ia além das declarações em favor da tortura e de torturadores que se esmerava em fazer toda vez que alguma câmara de televisão se aproximasse dele. Mas, em razão de sua absoluta insignificância, não eram muitas as que se dispunham a isso.

No entanto, tudo mudou a partir do momento em que a rede Globo e o conjunto das elites vinculadas aos interesses financeiros e imperialistas tomaram a decisão de eliminar o protagonismo do PT para que elas voltassem a assumir diretamente o controle do governo da nação, que haviam perdido em 2002.

As cinco tarefas estão sendo cumpridas

Por João Guilherme Vargas Netto


Quero fazer um balanço dos cinco pontos de concentração de tarefas determinadas unitariamente pelas direções das centrais sindicais em sua reunião do dia 5 de janeiro e que estão sendo cumpridas em toda a rede sindical.

Começo pela solidariedade social com o belo exemplo da iniciativa para ajudar na chegada urgente de oxigênio a Manaus. Depois da reunião do dirigente Sergio Nobre com Delcy Rodriguez, a vice-presidente da Venezuela, da reunião dos dirigentes com outras autoridades diplomáticas e industriais, o país irmão já nos mandou uma carga de cilindros e pretende fazer mais e nós estamos articulando a ajuda a eles com peças de reposição que estão em falta no país devido ao criminoso embargo norte-americano.

Estudo pode embasar pedido de impeachment

Bolsonaro e Pazuello sabotam as vacinas

A estratégia de propagação do coronavírus

Começou a vacinação. E agora?

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A desastrosa diplomacia de Bolsonaro

sábado, 23 de janeiro de 2021

Ataques à China afetam vacinação no Brasil

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Fora Bolsonaro: impeachment já!

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Racismo e a elite do atraso no Brasil

Violência policial e juventude negra

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Para entender o caos em Manaus