terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Jornalistas defendem regulação da mídia

Do site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj):

Em mensagem encaminhada nesta quinta-feira (15/01) à presidenta Dilma Rousseff, a Fenaj apresentou o que considera indispensável para o exercício de um jornalismo forte, independente, livre e responsável no Brasil. A entidade apresentou seu diagnóstico sobre o sistema de comunicação brasileiro e reivindicou que o novo governo implemente um novo marco regulatório para as comunicações no país e convoque a II Conferência Nacional de Comunicação (Confecom).

Quanto valem as crianças, Maurício?

Por Lais Fontenelle, no site Outras Palavras:

As crianças estão sendo precificadas por um mercado que quer lucrar com sua vulnerabilidade. Em reação à resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que condena a publicidade infantil, a Mauricio de Souza Produções encomendou pesquisa sobre os impactos, pretensamente catastróficos, dessa proibição na economia do país.

O homem que inspirou a Abril e a Globo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

É pequena a bibliografia sobre a formação dos grupos contemporâneos de mídia brasileiros nas últimas décadas.

O advento da TV aberta e da tecnologia da micro ondas – que permitiu a transmissão simultânea do sinal de TV ao vivo – produziram a penúltima grande revolução no formato dos grupos de mídia. A última é a da Internet.

O terror e a semeadura do caos

Ilustração: Vicman
Por Mauro Santayana, em seu blog:

Há alguns dias, terroristas franceses, ligados, aparentemente, à Al Qaeda, atacaram a redação do jornal satírico parisiense Charlie Hebdo, em represália pela publicação de caricaturas sobre o profeta Maomé.

Doze pessoas foram assassinadas, entre elas alguns dos mais famosos cartunistas e intelectuais do país, e dois cidadãos de origem árabe, um deles, estrangeiro, que trabalhava há pouco tempo na publicação, e um membro das forças de segurança que estava nas imediações.

Europa e seu desvario momentâneo

Por Joseph E. Stiglitz, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Por fim, os Estados Unidos estão dando sinais de recuperação da crise que estourou no fim do Governo do presidente George W. Bush, quando a implosão quase total do sistema financeiro teve repercussões em todo o mundo. Mas não é uma recuperação forte; no máximo, a lacuna entre onde a economia estava e onde está hoje não está se alargando. Se está fechando, está fazendo isso muito lentamente; os danos causados pela crise parecem ser de longo prazo.

Desigualdade social: tragédia ou comédia?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Prólogo: Relatório divulgado pela Oxfam mostra que, a partir do ano que vem, os recursos acumulados pelo 1% mais rico do mundo podem ultrapassar a riqueza do 99% restante da população. A riqueza desse 1% subiu de 44% dos recursos mundiais (2009) para 48% (2014) e, em 2016, deve ultrapassar 50%.

Manchetômetro: Dilma segue sob ataque

Por João Feres Júnior, no site Manchetômetro:

A volta do Manchetômetro

Na verdade o título desse artigo é um pouco dramático. O Manchetômetro nunca parou de existir como prática de pesquisa. Apenas programamos uma suspensão de duas semanas na atividade de codificação dos dados para que pudéssemos adequar os parâmetros de análise à realidade da cobertura pós eleitoral. Essa mudança foi trabalhosa, pois dentro da lógica eleitoral de polarização e competição acirrada entre candidatos era mais fácil focar as análises: candidatos e partidos são temas óbvios e principais, a cobertura de escândalos também se torna obrigatória devido à insistência da grande mídia em agendá-los, etc. A eleição também proporciona uma periodização mais fácil e simples. Há o período pré-campanha, o período da campanha até o primeiro turno e a campanha do segundo turno.

Marta Suplicy, pote de mágoa e cálculo

Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

Marta Suplicy é mais uma a confirmar uma regra da política: quando uma situação é forte e se mantém por muito tempo no poder, a nova oposição costuma nascer de suas entranhas. Isolada no PT e sem espaço para disputar cargos executivos de destaque, a senadora não esconde a disposição de trocar de legenda de olho na eleição à prefeitura de São Paulo em 2016.

Sobre a austeridade... na Europa

Por Tarso Genro, no site Carta Maior:

O debate sobre a austeridade, tal qual está se dando hoje na Europa, vem do século passado, principalmente após as reformas feitas pela senhora Thatcher, na Inglaterra, na crise de crescimento da economia inglesa dos anos 80. Aquelas reformas desmantelaram o poder dos Sindicatos, vinculados ao trabalhismo inglês, que, até então, eram parceiros do Estado e do grande empresariado industrial, desde os esforços nacionais feitos para a recuperação e modernização industrial do pós-guerra. A recuperação se deu através de formas contratuais específicas, pelas quais ali se desenvolveu o contrato social-democrata europeu.

Archer e o helicóptero dos Perrelas

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Certas coisas despertam a nossa atenção para absurdos dos quais nem sempre nos demos conta na hora em que ocorreram.

Por exemplo: os 13,4 quilos que levaram ao fuzilamento do brasileiro Marco Archer, na Indonésia, são uma insignificância em relação à meia tonelada de pasta de cocaína descoberta no helicóptero dos Perrelas.

Caixa e as propostas estapafúrdias

Por Augusto Vasconcelos, no site Vermelho:

Os rumores sobre a possibilidade de abertura do capital da Caixa preocupam todos os setores da sociedade comprometidos com o fortalecimento do desenvolvimento nacional. Mais estapafúrdia ainda a ideia de utilizar os recursos provenientes do IPO (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial de Ações) no intuito de compor o superávit primário.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Xingaram a mãe do Danilo Gentili

Por Altamiro Borges

Até hoje ninguém conseguiu explicar porque o “comediante” Danilo Gentili, atualmente obrando no SBT, destila tanto ódio contra as forças de esquerda – em especial ao PT e ao ex-presidente Lula. Há quem afirme que é porque ele é um reacionário empedernido. Simples assim! Outros garantem que é por puro oportunismo. Ele sabe que este tipo de “humor” agrada os barões da mídia – sejam eles do SBT, da Band e, quem sabe no futuro, da Globo – e tenta afagá-los para seguir carreira. Agora surgiu uma nova pista. Ela foi dada por Kiko Nogueira, do imperdível blog Diário do Centro do Mundo. Freud explicaria o ódio patológico. É que xingaram a mãe do “humorista” e ele perdeu o senso de humor!

Huck pedirá recontagem do Ibope?

Por Altamiro Borges

O apresentador Luciano Huck, da TV Globo, não vive uma boa fase. Segundo o Ibope, seu programa de sábado passado (17) registrou um dos piores índices da sua história. O Caldeirão do Huck marcou apenas 10 pontos - "a pior audiência da atração desde 6 de setembro, quando foram registrados 8,9 pontos no Ibope", segundo o site Notícias da TV. Durante a campanha eleitoral, o astro global virou um ativo militante tucano. Fotos registraram a sua tristeza no comitê do cambaleante Aécio Neves na noite da apuração do segundo turno do pleito. O PSDB, incorformado, chegou a propor a recontagem dos votos - o que virou motivo de chacota nas redes sociais e resultou numa dura reação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Derrotado nas eleições presidenciais e na audiência, Luciano Huck até poderia propor também uma recontagem ao Ibope - já apelidado de Globope.

A decadência do Manhattan Connection

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O programa Manhattan Connection, aquele que é abrilhantado pela generosa lucidez de Diogo Mainardi e seus comentários sobre a natureza “bovina” do povo nordestino, ganhou ontem uma comentarista econômica à altura de sua credibilidade.

Zélia Cardoso de Mello, a todo-poderosa ministra do Governo Collor discorreu sobre os ajustes econômicos do Ministro Joaquim Levy com a sabedoria que demonstrou em sua “gestão” da Fazenda.

Abertura da Caixa serve aos banqueiros

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

Bancários convocam a população a ir para as ruas nesta terça-feira (20), vestidos de preto em protesto contra a intenção do ministro da Fazenda Joaquim Levy de abrir o capital da Caixa Econômica Federal, principal banco inteiramente público do país. “Tirar o caráter público da Caixa significa entregar a responsabilidade do galinheiro às raposas do sistema financeiro”, proclama Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia.

Pré-sal está na mira da oposição

Do blog de Zé Dirceu:

Passou-se um mês com a gente de férias, houve a virada do ano, voltamos e continua a impressionar a insistência com a qual a mídia, em meio a todo o noticiário-denúncia que propala contra a Petrobras, sempre arruma um jeito de combater o pré-sal e a exigência do governo federal de conteúdo nacional de até 60% em tudo o que envolva a exploração do petróleo da camada marítima.

A mídia e o apagão de São Paulo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A gestão da comunicação em torno da crise de abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo está sendo feita por um gabinete junto ao governador Geraldo Alckmin. A equipe de assessores da Sabesp ficou encarregada apenas de ações defensivas e pontuais, como o encaminhamento de declarações e dados para os consumidores e para jornais e emissoras cujo noticiário se desvia eventualmente do padrão estabelecido por praticamente toda a imprensa: a prioridade é preservar o governo paulista e criminalizar os cidadãos que ainda não aderiram ao racionamento dissimulado.

Um escândalo pronto para servir

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um dos aspectos mais curiosos da Operação Lava Jato reside em seu caráter totalmente previsível. Desde que, sob orientação do juiz Sérgio Moro, as primeiras prisões foram efetuadas e os primeiros depoimentos foram colhidos, já era possível adivinhar que o país iria assistir a uma operação-monstro, pré-destinada a fazer história pela quantidade de empresários e políticos denunciados.

Ideologia das trevas virou moda

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Tomando por base o que lemos na internet e ouvimos na filas do banco, nos supermercados, ônibus, metrôs, trens, nos restaurantes e nos botecos, cada vez mais brasileiros perderam o pudor de defender as teses mais obscurantistas, xenófobas, racistas e preconceituosas, na direção oposta de várias conquistas humanistas e civilizatórias. Por isso, o apoio maciço à bárbara execução do brasileiro Marco Archer pela Indonésia, nas redes sociais, não surpreende. É apenas mais uma entre as incontáveis manifestações insanas que inundam os comentários dos sites noticiosos do PIG, o facebook e o twitter. Ser reacionário e fascista está virando moda no Brasil, essa é a verdade. Aos cientistas políticos, antropólogos, psicólogos e quadros políticos deixo uma sugestão para análise e estudo: por que será que o ódio e a intolerância como instrumentos de luta política cresceram de forma tão exponencial depois das jornadas de junho de 2013 ?

Obama decide taxar ricos. E no Brasil?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Se já tinham alguma desconfiança, os ricos brasileiros e seus blogueiros de estimação agora é que vão ter certeza mesmo de que Barack Obama é comunista.

Na contramão das medidas econômicas recessivas que vêm sendo estudadas pelo governo Dilma 2, o presidente dos EUA vai anunciar nesta terça-feira, em seu discurso anual sobre o Estado da União, que enviará projeto ao Congresso com proposta que prevê aumentar os impostos dos mais ricos e dos bancos e, ao mesmo tempo, desonerar a carga tributária da classe média.

Crescimento e inclusão social

Por Eduardo Fagnani, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


Políticas sociais e econômicas são faces da mesma moeda. Para alcançar o bem-estar social não basta boa política econômica, que vise ao crescimento e à equidade. Também é necessária boa política social que transfira renda e amplie o acesso universal aos bens e serviços públicos.

O crescimento da riqueza é condição necessária para o desenvolvimento. Já no prefácio de Estado do futuro, Gunnar Myrdal (1962, p.56) observa que é “irrefutável e patente” que a ampliação dos investimentos, da produção e da renda se constitui na mais essencial das condições para a ampliação do bem-estar social. Por isso, dizia Myrdal naqueles tempos, “em todos os países estamos, hoje, lutando pelo desenvolvimento econômico”, principalmente os países mais pobres, conscientes da necessidade do progresso material para o bem-estar social.

domingo, 18 de janeiro de 2015

A mídia e o desrespeito às religiões

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Em meados dos anos 90, um bispo evangélico chutou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida em um programa da TV Record. Houve comoção nacional. A Globo aproveitou o incidente para conduzir uma feroz campanha contra o bispo e a Record.

O episódio resultou na demissão do bispo, no seu afastamento da sua igreja e em pedido de desculpas da Record.

Aécio Neves e o Caixa-2 milionário

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Rio de Janeiro representou contra oito deputados eleitos, sendo quatro federais e quatro estaduais, por fazerem material gráfico da campanha de 2014 "por fora" do que consta das notas fiscais, segundo os procuradores, caracterizando caixa 2.

O grosso da denúncia envolve caciques do PMDB dissidente que apoiaram o voto "Aezão", ou seja, Luiz Fernando Pezão (PMDB) para governador e Aécio Neves (PSDB) para presidente. O deputado estadual e presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani, e seus dois filhos, o deputado federal Leonardo Picciani e o estadual Rafael Picciani, gastaram mais de R$ 1 milhão cada um em material gráfico "por fora", sempre segundo a PRE-RJ.

O Brasil e os refugiados do mundo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Conare, do Ministério da Justiça, informa que, em 2014, aumentou em três vezes a concessão de refúgio pelo Brasil, para 2.320 estrangeiros beneficiados, com relação ao ano anterior. A maior parte dos refúgios foi concedida para sírios, seguidos de libaneses, devido à caótica situação vivida pelo Oriente Médio e o Norte da África, depois a esparrela da “Primavera Árabe”, que só gerou golpes, destruição e morte na região.

O mundo segundo Mafalda

Por Dandara Lima, no site da UJS:

A exposição “O mundo segundo Mafalda”, que comemora os 50 anos da personagem, chegou a São Paulo no dia 17 de dezembro e fica até o dia 28 de fevereiro, na Praça das Artes, com entrada gratuita.

A exposição foi idealizada pela conterrânea de Quino, Sabina Villagra, e trazida ao Brasil pela Fundação Theatro Municipal de São Paulo em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e o programa São Paulo Carinhosa, da primeira-dama da capital Ana Estela Haddad.

Mídia é contra a liberdade de expressão

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

É preciso enterrar esta mentira.

A mídia brasileira não defende a liberdade de expressão.

Nem absoluta, nem parcial, nem nenhum tipo de liberdade de expressão.

A única liberdade que a mídia conhece é aquela que lhe interessa comercialmente.

Guerra ao terror e a narrativa da mídia

A punhalada fiscal de Levy e Dilma

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

Foi uma punhalada nas costas”, resumiu Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores, ao se referir às Medidas Provisórias 664 e 665, de redução de direitos trabalhistas e proteção social editadas pelo governo Dilma Rousseff no fim de dezembro. As decisões dificultam o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial, à pensão por morte, ao auxílio-doença e ao seguro-defeso pago aos pescadores no período de proibição da sua atividade. A justificativa é combater fraudes e cortar 18 bilhões de reais nas despesas da União, parte do ajuste fiscal de, no mínimo, 60 bilhões definido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para atingir um superávit primário de 1,2% do PIB.

Somos todos Manchetômetro!

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

No momento em que o conservadorismo captura o tema da liberdade de expressão para, mais uma vez, colocá-lo ao abrigo das suas conveniências, servindo-se agora da justa comoção causada pelo massacre terrorista contra o Charlie Hebdo, uma fresta se abre na esférica blindagem do oligopólio midiático brasileiro.

Mídia investe contra o Papa Francisco

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Finalmente a mídia começou a criticar o Papa Francisco.

Demorou, visto que o papa representa o exato oposto daquilo pelo que se batem os donos das grandes empresas jornalísticas.

Desde o primeiro momento de seu pontificato, Francisco tomou o partido dos pobres. Em quase todos os seus pronunciamentos, ele investe contra a desigualdade social.

As causas do terror na França

¨Não somos palhaços"
Editorial do jornal Brasil de Fato:

O massacre, ocorrido na sede do jornal satírico Charlie Hebdo, dia 7 de janeiro, em Paris, que provocou a morte de 12 pessoas, é um crime horrível e inaceitável. Além da nossa solidariedade e apoio aos familiares e amigos das vítimas, merece o repúdio de todos. Os motivos e as causas desse crime abominável devem ser esclarecimento à sociedade. E que a verdade venha à luz para que essas práticas criminosas sejam coibidas definitivamente.

A lógica da oposição contra Dilma

Editorial do site Vermelho:

O cenário político segue marcado pela continuidade da ofensiva oposicionista visando a imobilizar e desgastar o governo da presidenta Dilma.

Articulando a ação do campo conservador com o forte impulso da mídia monopolizada, o sistema oposicionista usa todo o seu poder para influenciar a condução das investigações no curso da chamada “Operação Lava Jato”.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Dez dicas para viver sem água em SP

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Inspirado no grande Iberê Thenório, do Manual do Mundo, que mostrou como lavar um carro com menos de um copo de água e como gastar muito pouco no chuveiro, trago dez dicas para se viver com menos de um litro de água por dia. Agrupei técnicas milenares sobre as quais já havia rabiscado algumas linhas aqui e listo as recomendações – porque 2015 promete ser um ano com torneiras em crise de identidade em São Paulo.

Levy e o jornalismo de portaria

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, decidiu restringir a presença de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas na portaria do ministério durante sua chegada. A novidade, criticada por jornalistas e publicada em nota pela Folha de S. Paulo na sexta-feira (16/1), tem provavelmente sua origem na sucessão de especulações que vêm sendo publicadas pela imprensa sobre possíveis mudanças nas regras da economia.

Cecília Malan e a cortina da ilusão

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Trabalhar ao vivo, na televisão, é sempre muito complicado. Os críticos de sofá não têm a mínima ideia do que o repórter já enfrentou antes de aparecer na telinha para dar as informações mais recentes.

Para complicar, quem está do lado de cá não imagina o que está sendo dito naquele fone no ouvido do repórter. “Acelera”, “corta”, “acabou”, “fala mais um pouco” - eu mesmo já ouvi de tudo enquanto tentava desenvolver um raciocínio ao vivo, com limite de tempo e “segurando” toda a emissora.

Publicidade e o monopólio da mídia

Manifesto da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom):

A realidade dos meios de comunicação no Brasil aponta, cada vez mais, para dois tipos de concentração: o da informação e o das verbas publicitárias.

O maior anunciante público do país, o governo federal, em 2013 investiu 2,3 bilhões de reais em publicidade. Desse total, 1,5 bilhão foi para TV; 309 milhões para jornais e revistas; 176 milhões para rádio; 139 milhões para Internet e 176 milhões em outras mídias. Do montante investido em TV, 1,3 bilhões (86%) foram direcionados para as cinco grandes redes de sinal aberto, sendo que só a Globo ficou com cerca de 570 milhões.

A Petrobras e os inimigos do Brasil

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O mundo vive uma situação delicada. Os efeitos da grave crise financeira de 2008 ainda abalam as economias dos países do capitalismo central, que oscilam entre a estagnação e a reação tímida, com taxas de desemprego alarmantes, concentradas especialmente na população jovem.

A China pisa no freio do crescimento, prejudicando as exportações de commodities de países em desenvolvimento como o Brasil. O comércio global esfria. Para piorar, o preço do barril do petróleo despenca no mercado internacional, jogando numa zona de sombras e incertezas o pré-sal, projeto estratégico do Brasil. Economias dependentes basicamente da receita do petróleo, como Venezuela, Rússia e Irã, ligam o sinal amarelo.

TV comunitária sofre atentado em Taubaté

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na madrugada do dia 24 de dezembro, a TV Cidade de Taubaté teve parte de seus equipamentos roubados e sua sede parcialmente incendiada. De acordo com o presidente do veículo comunitário Mario Jefferson Leite Mello, o prejuízo atinge a casa dos R$ 230 mil, entre equipamentos e estrutura.

“Às 7h30 do dia 24, encontramos o portão de nossa sede aberto e, ao entrarmos no local, notamos que muito material havia sido levado”, conta. “Assaltos acontecem, mas o que intriga é o fato de, mesmo com o êxito do assalto, nosso estúdio ter sido incendiado. Parece um recado bastante duro”.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Papa vai exorcizar Reinaldo Azevedo?

Por Altamiro Borges

Reinaldo Azevedo – também apelidado de “pitbull da Veja” e de “rottweiler da Folha” numa baita injustiça contra os cãezinhos – está irritado com o Papa Francisco. Além de receber os movimentos sociais no Vaticano, de intermediar o reatamento diplomático entre EUA e Cuba e de dar uma chacoalhada na decadente hierarquia católica, o pontífice argentino ainda resolveu criticar a libertinagem da mídia. “Há limites para a liberdade de expressão”, afirmou o religioso na sua visita às Filipinas. Esta declaração, na contracorrente da comoção criada pelo atentado ao jornal “Charlie Hebdo”, deixou o jornalista histérico. Em artigo publicado nesta sexta-feira (16), na Folha, ele rosnou: “Francisco, por que não te calas?”.

Volks cancela demissões e greve termina


Em assembleia realizada na manhã de hoje (16) na fábrica da Volkswagen em São Bernardo, na região do ABC paulista, os trabalhadores decidiram pôr fim à greve que durou dez dias. A decisão foi tomada depois de a montadora decidir suspender as 800 demissões comunicadas aos funcionários no final do ano. Eles deverão retomar atividades na segunda-feira (19). Além disso, conforme acordo discutido durante reunião realizada ontem, a empresa dará este ano reajuste com base na variação da inflação. As informações são do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A mídia brasileira inspira-se em Murdoch

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Em meados dos anos 2.000, subitamente o Olimpo da mídia passou a ser invadido por corpos estranhos, dinossauros de direita que se supunha extintos desde o final da Guerra Fria, com uma linguagem vociferante, bélica, atacando outros jornalistas, pessoas públicas, partidos políticos, com um grau de agressividade inédito. Inaugurava-se o que batizei, na época, de jornalismo de esgoto.

PSDB: social democracia ou direita?

Por Ricardo L.C. Amorim e Keila C.G. Rosa, no site Brasil Debate:

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) nasceu quando o PMDB deixava de representar a aliança contra a ditadura e transformava-se, aos poucos, em uma força política indefinida. Naquele fim dos anos 1980, quando surgiu, o PSDB personificou a esperança de organizar uma alternativa social democrata em meio ao conjunto das forças políticas que emergiam no País.

Eduardo Cunha: A cobra criou asas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A decisão da Executiva do PMDB de dar apoio formal à candidatura de Eduardo Cunha à Presidência da Câmara coloca o Governo Dilma e o PT em um impasse.

Ou aceitam uma composição, com compromissos que serão cumpridos se e até quando as recompensas que puderem obter forem interessantes. ou partem para um confronto e suportam as consequências – gravíssimas – de uma situação de minoria no Congresso.

Lições da ruptura de Marta Suplicy

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Embora tenha sido ilustrada por varios momentos que parecem pura trapalhada política, a ruptura de Marta Suplicy com o Partido dos Trabalhadores é uma novidade ruim para o governo Dilma e boa para seus adversários.

Marta não formalizou a saída mas trilha um caminho onde não parece haver retorno possível. No momento, ela articula uma frente capaz de sustentar sua campanha em 2016, como adversária de Fernando Haddad.

Ex-marineiro vira cartola da CBF

Por Altamiro Borges

A ex-verde Marina Silva teve um papel marcante nas eleições de outubro último. Diferente de 2010, quando foi apenas uma coadjuvante e ajudou o tucano José Serra a chegar ao segundo turno, no pleito passado ela até sentiu o gostinho do poder. No rastro da trágica morte de Eduardo Campos (PSB), ela chorou com a possibilidade real de subir a rampa do Palácio do Planalto. Durante duas semanas, a ex-senadora liderou as pesquisas eleitorais e muitos já a tratavam como presidenta. O "tusnami" Marina, porém, não vingou. Ela ficou de fora do segundo turno e, num gesto frustrante para os "sonháticos" da "nova política", deu apoio ao cambaleante Aécio Neves. Esta incoerência agora cobra seu preço!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

"A Petrobras não é uma bodega"

Por Mino Carta e Sergio Lirio, na revista CartaCapital:

À espera de uma análise definitiva do Tribunal de Contas da União sobre a compra da refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, e afetado pela histeria em torno das denúncias de corrupção na Petrobras, o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli enxerga uma ação política do recém-aposentado ministro do TCU José Jorge, que presidiu o DEM e ocupou cargos no governo Fernando Henrique Cardoso. “É um desrespeito à realidade”, define o parecer de Jorge sobre a aquisição da famosa refinaria de Pasadena. A seguir, Gabrielli fala do escândalo na estatal e de como ele tem o poder de afetar a empresa e o Brasil.

Obra-prima do PSDB secou em SP

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Após um ano de dissimulações, o PSDB oficializou o racionamento de água em SP nesta 4ª feira.

O novo presidente da Sabesp , Jerson Kelman, em entrevista ao SPTV, da Globo, anunciou um corte drástico no fornecimento, que caiu de 16 mil litros/s na 3ª feira, para 13 mil l/s a partir de agora.

O racionamento anunciado oficializa uma realidade que já atinge mais de seis milhões de habitantes, cujo abastecimento declina há um ano acumulando um corte de 60% no fornecimento padrão da Sabesp às suas torneiras (de 33 mil l/s para 13 mil l/s).

Cecília Malan e o vexame da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Chegou a mim o vídeo em que a jornalista Cecília Malan entra em pânico, ao vivo, na cobertura de um dos atentados de Paris.

O vídeo viralizou nas redes sociais, e fui observar os comentários. Um deles era de uma internauta italiana, que se divertiu com a cena bizarra e a compartilhou.

Pelo lado bom, isso quer dizer que Cecília e a Globo se tornaram notícia mundial.

Alckmin descobre que falta água em SP

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"O racionamento de água já existe", descobre Alckmin agora!

Não nos diga, caro governador Geraldo Alckmin... Quer dizer que tudo o que o senhor falou antes sobre a gravíssima crise da água em São Paulo, que não é de hoje, era só para enganar os eleitores? Que o digam os flagelados da Vila Madalena, o bairro mais boêmio de São Paulo, com seus bares e restaurantes sempre lotados, que nos últimos dias chegaram a ficar até 16 horas por dia sem água e agora são obrigados a fechar mais cedo.

Disputa crucial da presidência da Câmara

Editorial do site Vermelho:

No primeiro dia de fevereiro terá lugar a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados. Não é uma disputa qualquer. Envolve grandes interesses e poder político real. O presidente da Câmara dos Deputados é o terceiro na linha de sucessão presidencial. Caso ocorra alguma vacância (provisória ou definitiva) do presidente e do vice-presidente, ele assume a chefia de Estado e governo. Mais do que isso – pois a vacância é uma eventualidade – é o presidente da Câmara quem decide, na prática, que proposições serão levadas ao plenário e a ordem do dia de cada sessão.