quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Receita para não ter o golpe

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Liga o Vasco, navegante de longo curso:

- Já sei por que o Gilmar, o Príncipe da Privataria, o Aecím das viagens ao Rio, os delegados grampeadores, os procuradores que morrem de medo do Banestado, o Juiz de Guantánamo, que agora usa camisa social branca para se apresentar no João Dória...

- Chega, Vasco! Chega! Já sei! É tudo a mesma sopa!

- Você sabe por que esse pessoal da mesma sopa não vai dar o Golpe?

Os riscos da estratégia de Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Algumas considerações sobre a estratégia política e econômica de Dilma Rousseff.

Sua avaliação é que a crise política é decorrência da crise econômica. Resolvendo o nó político, aprovado o pacote fiscal, as coisas se ajeitam da seguinte maneira:

1. O empresariado passará a acreditar na solidez fiscal.

2. A política monetária do Banco Central reduzirá as expectativas de inflação.

Democracia: o centro da tática

Por Luiz Manfredini, no site Vermelho:

O que está em jogo, na atual crise política brasileira, não é apenas a sorte do governo, do principal partido que o sustenta ou desta ou daquela liderança. Está em jogo a própria democracia.

Porque o golpismo que norteia a direita mais extremada, desde que não se conformou com a derrota em outubro último, implica propostas não apenas conservadoras, mas amplamente restritivas dos direitos humanos e da democracia política, econômica e social. Propostas fundadas num brutal retrocesso civilizatório, na intolerância e no preconceito. Um regime do poder absoluto do capital em sua feição mais dura, ou seja, bem mais excludente e perversa do que o habitual.

Aécio no lado errado da História. De novo!

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aécio Neves e demais lideranças conservadoras do Congresso perderam uma ótima oportunidade para tomar uma decisão que interessa ao país, faz bem ao povo e até poderia contribuir para melhorar biografias marcadas por demonstrações frequentes de falta de compromisso com as regras da democracia, como se vê no esforço permanente para encaminhar um projeto de impeachment de Dilma Rousseff sem apoio em fatos ou provas.

O surto da intolerância e do ódio

Por Valdemar Menezes, no site da Adital:

No preciso momento em que se celebra a visita do papa Francisco a Cuba e aos Estados Unidos, em reforço aos passos dados por ambos os países em direção a um convívio pacífico, depois de 50 anos de ruptura diplomática (e quando também as Farc e o governo da Colômbia firmam um acordo de paz), o Ceará aparece, mais uma vez, no noticiário nacional (e internacional) como um lugar de intolerância, ódio e preconceito.

A crise em perspectiva histórica

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Como nos proteger emocionalmente de um envolvimento excessivo com as paixões políticas do nosso tempo?

Esse envolvimento, entendam bem, é inevitável e mesmo essencial.

Eu me refiro ao excesso.

Nunca gostei do termo "apartidário", que a meu ver tem reverberações hipócritas, convencionais.

Brasil ainda resiste à direita israelense

Por Sérgio Storch, no site Outras Palavras:

A nomeação de um novo embaixador israelense para o Brasil tornou-se queda de braço entre os dois governos, nos bastidores e na mídia, e passou a envolver outros atores. O caso escapa à sua trivialidade aparente. A velha mídia não vem mostrando as conexões do episódio com outros, semelhantes e concomitantes. De forma quase absoluta, os colunistas têm tratado cada caso isoladamente, e assim sacrificam o poder explicativo que só emerge quando eles são vistos em conjunto.