Por Hamilton Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:
O Brasil vive, a partir de 12 de maio de 2016, data do afastamento da Presidente eleita e da posse de Michel Interino Temer um ciclo político singular: uma espécie de Parlamentarismo bastardo em que o vice assumiu as funções de Chefe de Estado, e seu comparsa na sedição, Eduardo Cunha assumiu – de fato – a Chefia do Governo. Tudo sob o olhar complacente do Poder Judiciário sempre preocupado com as formalidades e os ritos. Ainda que, quando necessário aos interesses da plutocracia, as formalidades e os ritos virem fumaça seja pela ação, seja pela omissão, sob a alegação marota de que os tempos da justiça não se afinam com as turbulências da política.
O Brasil vive, a partir de 12 de maio de 2016, data do afastamento da Presidente eleita e da posse de Michel Interino Temer um ciclo político singular: uma espécie de Parlamentarismo bastardo em que o vice assumiu as funções de Chefe de Estado, e seu comparsa na sedição, Eduardo Cunha assumiu – de fato – a Chefia do Governo. Tudo sob o olhar complacente do Poder Judiciário sempre preocupado com as formalidades e os ritos. Ainda que, quando necessário aos interesses da plutocracia, as formalidades e os ritos virem fumaça seja pela ação, seja pela omissão, sob a alegação marota de que os tempos da justiça não se afinam com as turbulências da política.