Por Thiago Cassis, no site da UJS:
O recém instalado governo golpista (e provisório?) de Temer já começou sem o apoio de grande parte dos elementos que foram às ruas “contra a corrupção”, porque é presumível que boa parte deles faça parte dos “ignorantes bem intencionados” formados pela Globo e pelas capas da revista Veja, e agora se sentem enganados pela grande mídia e não acreditam mais na “limpeza” que teoricamente estavam promovendo no país.
Essas são algumas das baixas que os golpistas terão de lidar na sua base de apoio. Uma grande quantidade de pessoas que não sabia a profundidade do buraco que estavam se metendo. Esses devem, mais cedo ou mais tarde, se juntar aos gritos de “Fora,Temer”.
Ainda dentro do campo da direita, uma sequência de rachas internos também faz o governo perder força, como a Folha de S.Paulo liberando as gravações das conversas entre Romero Jucá e Sérgio Machado, “furo de reportagem” que certamente não foi em nome do bom jornalismo investigativo e muito menos sinaliza uma mudança em sua linha editorial historicamente golpista, e sim para beneficiar nomes do próprio governo golpista que são muito próximos do panfleto paulistano. Isso afasta os que, apesar de simpáticos ao golpe e ao pato da Fiesp, não querem se ver envolvidos nessa verdadeira lambança promovida pelos derrotados nas últimas 4 eleições presidenciais.
Por outro lado, os golpistas conseguiram unir todos os movimentos sociais em torno da luta contra o golpe. As manifestações nas ruas não param de crescer.
Medidas impopulares, como o fechamento do Ministério da Cultura e o anúncio de redução de investimentos em programas como o Prouni e o “Minha Casa, Minha Vida”, automaticamente colocaram milhares de brasileiros contra o governo ilegítimo. Até alguns dos que estavam literalmente perdidos nas ruas com uma camiseta da seleção brasileira, mesmo não sendo das classes dominantes, já está percebendo e aumentando as fileiras progressistas e que lutam em defesa da democracia e contra os retrocessos nos direitos conquistados que as primeiras medidas dos golpistas anunciam.
Para o presidente da União da Juventude Socialista, Renan Alencar, “aos poucos vai caindo a máscara do que os movimentos sociais e outros atores já vinham denunciando. Primeiro, que é um golpe, é um golpe contra uma presidenta legitimamente eleita que teve mais de 54 milhões de votos e que tá sendo retirada da presidência da República sem ter cometido nenhum tipo de crime. É um golpe também contra os direitos sociais das classes mais necessitadas, contra a democracia que nós conquistamos. É um golpe daqueles que desejam paralisar, interromper as investigações contra a corrupção no Brasil, mas isso tem ficado claro, e isso também vinha sendo uma denúncia feita pelos movimentos sociais.”
O ambiente vai se tornando insustentável para os golpistas, é hora das vozes democráticas se fazerem ouvir, as ruas tem que ficar pequenas para os que lutam em defesa do Brasil.
O recém instalado governo golpista (e provisório?) de Temer já começou sem o apoio de grande parte dos elementos que foram às ruas “contra a corrupção”, porque é presumível que boa parte deles faça parte dos “ignorantes bem intencionados” formados pela Globo e pelas capas da revista Veja, e agora se sentem enganados pela grande mídia e não acreditam mais na “limpeza” que teoricamente estavam promovendo no país.
Essas são algumas das baixas que os golpistas terão de lidar na sua base de apoio. Uma grande quantidade de pessoas que não sabia a profundidade do buraco que estavam se metendo. Esses devem, mais cedo ou mais tarde, se juntar aos gritos de “Fora,Temer”.
Ainda dentro do campo da direita, uma sequência de rachas internos também faz o governo perder força, como a Folha de S.Paulo liberando as gravações das conversas entre Romero Jucá e Sérgio Machado, “furo de reportagem” que certamente não foi em nome do bom jornalismo investigativo e muito menos sinaliza uma mudança em sua linha editorial historicamente golpista, e sim para beneficiar nomes do próprio governo golpista que são muito próximos do panfleto paulistano. Isso afasta os que, apesar de simpáticos ao golpe e ao pato da Fiesp, não querem se ver envolvidos nessa verdadeira lambança promovida pelos derrotados nas últimas 4 eleições presidenciais.
Por outro lado, os golpistas conseguiram unir todos os movimentos sociais em torno da luta contra o golpe. As manifestações nas ruas não param de crescer.
Medidas impopulares, como o fechamento do Ministério da Cultura e o anúncio de redução de investimentos em programas como o Prouni e o “Minha Casa, Minha Vida”, automaticamente colocaram milhares de brasileiros contra o governo ilegítimo. Até alguns dos que estavam literalmente perdidos nas ruas com uma camiseta da seleção brasileira, mesmo não sendo das classes dominantes, já está percebendo e aumentando as fileiras progressistas e que lutam em defesa da democracia e contra os retrocessos nos direitos conquistados que as primeiras medidas dos golpistas anunciam.
Para o presidente da União da Juventude Socialista, Renan Alencar, “aos poucos vai caindo a máscara do que os movimentos sociais e outros atores já vinham denunciando. Primeiro, que é um golpe, é um golpe contra uma presidenta legitimamente eleita que teve mais de 54 milhões de votos e que tá sendo retirada da presidência da República sem ter cometido nenhum tipo de crime. É um golpe também contra os direitos sociais das classes mais necessitadas, contra a democracia que nós conquistamos. É um golpe daqueles que desejam paralisar, interromper as investigações contra a corrupção no Brasil, mas isso tem ficado claro, e isso também vinha sendo uma denúncia feita pelos movimentos sociais.”
O ambiente vai se tornando insustentável para os golpistas, é hora das vozes democráticas se fazerem ouvir, as ruas tem que ficar pequenas para os que lutam em defesa do Brasil.
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