domingo, 10 de abril de 2022

Inflação é o ponto mais fraco de Bolsocaro

Foto: Reprodução da Internet
Por Altamiro Borges

O presidente Jair Bolsonaro, também já apelidado de Bolsocaro, está matando o povo de fome. A inflação oficial não para de subir. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou março com alta de 1,62%. É a maior taxa para o mês desde 1994. Em um ano, a inflação acumulada é de 11,30%. Combustíveis e alimentos são os maiores vilões.

Ainda de acordo com o índice do IBGE, produtos e serviços do segmento de transporte aumentaram, em média, 3,02% no mês – quase o dobro da inflação geral. “Essa alta foi causada principalmente pelo aumento dos combustíveis para os consumidores (6,70%), com destaque para a gasolina, que subiu 6,95%”, descreve o jornal Brasil de Fato.

A fala de Lula e a hipocrisia bolsonarista

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Jair de Souza


Ao responder recentemente a uma pergunta de Martin Schulz, presidente da Fundação Friedrich Ebert, da Alemanha, sobre sua posição em relação à questão do aborto, Lula disse aquilo que todas as pessoas de bom senso esperariam que ele dissesse:

"Aqui no Brasil, as mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque é proibido, o aborto é ilegal. Quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública, e todo mundo ter direito e não ter vergonha. Eu não quero ter um filho, eu vou cuidar de não ter meu filho, vou discutir com meu parceiro. O que não dá é a lei exigir que ela precise cuidar.”

Democratização dos meios e as eleições

Por Wagner de Alcântara Aragão, no site Brasil Debate:


O universo de candidaturas para as eleições deste ano vai se desenhando e, em breve, teremos nomes e alianças definidas. Com isso, vão se tornar mais frequentes coletivas, sabatinas, debates e entrevistas olho no olho com os postulantes, em especial à Presidência da República. Entre tantos temas urgentes, um deles não pode ficar à margem, embora soe menos importante diante do tsunami de retrocessos, deterioração e entreguismo que nos assola.

Trata-se da democratização dos meios de comunicação, expressão slogan que significa, na prática, nada mais nada menos do que regulamentar o que já está estabelecido na Constituição. O tema é prioritário porque, sem uma comunicação social democrática, sabemos todos, a democracia não se completa.

A frente ampla contra o bolsonarismo

Foto: Elineudo Meira/Mídia NINJA
Por Paulo Vannuchi, na Rede Brasil Atual:


Até aqui, o lance de mais forte impacto na disputa presidencial de 2022 foi a união entre Lula e Geraldo Alckmin. Ela sintetiza com absoluta concretude as propostas esparsas que há, três anos, apontavam a necessidade de uma frente ampla para sepultar o ciclo de ódio que marca o bolsonarismo.

Ataques sistemáticos às instituições democráticas já tinham sido a tônica da campanha eleitoral do atual presidente em 2018. Empossado, Jair Bolsonaro cumpriu implacavelmente o prometido. Só depois do golpe fracassado no 7 de setembro e de pedir clemência a um ministro do STF, parece ter-se conformado com o caminho das urnas. Cabe vigiar.

PDT é muito maior que Ciro Gomes

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Para Bolsonaro e para as cúpulas partidarizadas das Forças Armadas que lutam para garantir a continuidade do seu projeto de poder, é fundamental levar a decisão da eleição presidencial para o segundo turno.

Apostam que na ultra polarização do segundo turno, conseguiriam captar o sentimento antipetista sedimentado no eleitorado das candidaturas do bloco anti-Lula [1] e, desse modo, poderiam emparelhar o resultado final ou, mesmo, almejar a vitória bolsonarista com a retórica do medo, ameaça e terror.

Esse seria o cenário perfeito para pretextarem fraude na apuração e provocarem a virada de mesa no que seria a versão brasileira do “Capitólio de Brasília”. Esse é o plano real: promover deliberadamente caos, tumulto e desordem para legitimar a intervenção das Forças Armadas como garantidoras da lei e da ordem.

Carta aberta a Geraldo Alckmin

Foto: Ricardo Stuckert
Por Antonio Barbosa Filho

Caro amigo Geraldinho, não nos vemos há vários anos, e eu gostaria de relembrar-lhe alguns momentos de sua vida política que pude testemunhar ou partilhar, talvez como tentativa de reparo para algumas críticas que companheiros(as) lhe dirigiram nas últimas semanas. É apenas por Justiça que lhe escrevo de forma pública, repetindo algumas informações que tenho fornecido nas redes sociais.

Por termos nascido em cidades vizinhas, eu em Taubaté, onde você cursou Medicina, e você em Pindamonhangaba, a 40 quilômetros de distância, nos conhecemos quando eu era secretário do DM do então MDB, e dirigia a Juventude do MDB. Você já era prefeito de PInda, aos 22 anos ou um pouco mais, depois de ter sido vereador aos 18, o mais jovem do Brasil, então. Nossa convivência era apenas partidária, e foi-se estreitando ao longo dos anos.

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sexta-feira, 8 de abril de 2022

E se o orçamento secreto fosse 'coisa do PT'?

Charge: Aroeira
Por Bepe Damasco, em seu blog:


“O orçamento secreto é o maior desvio de recursos federais da história.” A denúncia, feita recentemente pelo ex-governador Flávio Dino, infelizmente não repercutiu nos meios políticos na proporção da gravidade do que está acontecendo no Congresso Nacional desde que foi criado, na gestão de Arthur Lira na presidência da Câmara dos Deputados, a aberração conhecida como orçamento secreto.

Chega a ser inacreditável a desfaçatez como o malfeito é praticado a céu aberto. Bolsonaro precisava agradar o Centrão e sua enorme quantidade de deputados fisiológicos e corruptos. Mas tinha que fazer isso longe dos olhos da opinião pública e à margem dos órgãos de fiscalização e controle.

A lama da 3ª via: Bivar é o candidato ‘cash’

Charge: Kayser
Por Fernando Brito, em seu blog:


A Veja informa que o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, “avisou caciques de outras siglas que o seu nome deve ser lançado como pré-candidato ao Planalto nos próximos dias”.

Como é evidente que Bivar não tem votos para se eleger nem síndico de prédio, há um negócio em curso por parte do homem que alugou o PSL, em 2018, para que fosse candidato.

É que Simone Tebet e Eduardo Leite, tudo o que sobrou para a 3ª via, não têm um tostão furado para suas eventuais campanhas. Bivar tem.

MDB e PSDB, já com cotas minguadas do Fundo Eleitoral, não vão dividir recursos com candidatos a presidente, prejudicando os que querem se eleger deputados e senadores. Se Tebet e Leite desejam ser candidatos, que arranjem com outro.

Democracia em busca de um centro político

Charge: Nani
Por Maria Inês Nassif, no jornal Brasil de Fato:

O resultado da movimentação da janela eleitoral definiu um bloco de partidos de centro e de direita que são amontoados do que se chama na política de “baixo clero parlamentar”. O que era tolerável e residual no quadro parlamentar formado a partir de 1979 – que trouxe de volta a arrumação ideológica que deu sustentação ao período democrático 1945-1964 – conclui seu caminho rumo à mediocridade. Enquanto os partidos com alguma representação social se isolam, o quadro eleitoral é tomado de assalto – literalmente – por amontoados de políticos sem rosto, envolvidos em uma estranha articulação onde interesses individuais se transformam em maiorias e dão suporte ao conteúdo político e ideológico ao governo de inspiração fascista de Jair Bolsonaro.

A Conclat e a agenda dos trabalhadores

Editorial do site Vermelho:
 

Com o lema “Empregos, Direitos, Democracia e Vida”, nove centrais sindicais brasileiras realizaram, nesta quinta-feira (7), a terceira edição da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – Conclat 2022. Do encontro em São Paulo resultou a Pauta da Classe Trabalhadora – um documento em que o movimento sindical traça um diagnóstico dos desafios atuais do Brasil e propõe uma plataforma de ações e lutas para om próximo período.

EUA dificultam a paz na Ucrânia



Por Jair de Souza

Pelo visto, o conflito armado deflagrado com a incursão de forças russas em território da Ucrânia deve se estender ao longo do tempo.

Mas, como explicar isto sabendo que as consequências desta guerra estão sendo catastróficas para o povo ucraniano, para o povo russo e para todos os povos europeus?

Se não se chega a um acordo no sentido de possibilitar o cessar das hostilidades bélicas, é preciso indagar o que está por trás das mesmas, visto que nenhum dos povos da região onde se desenrola o confronto parece estar sendo beneficiado por ele. Muito pelo contrário.