Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Joyce Cary, romancista irlandês (1888, Derry -1957, Oxford), certa feita falando a um crítico sobre o seu “processo de escrita”, lembrou uma cena na qual vira uma jovem num pequeno barco – no entorno da Ilha de Manhattan – que lhe chamara atenção. Ela vestia uma saia surrada, tinha cerca de 30 anos, estava alegre e possuía uma testa crispada de muitas rugas. Cary disse a um amigo que lhe acompanhava: “Eu poderia escrever acerca desta jovem…”. Algumas semanas depois o escritor despertou pela manhã, com a pergunta: “por quê todas essas rugas?” E deu-se conta, então, que já estava escrevendo um conto cuja heroína inglesa era inspirada na jovem de saia surrada, que solta sob os céus de New York repousara na sua memória..
Joyce Cary, romancista irlandês (1888, Derry -1957, Oxford), certa feita falando a um crítico sobre o seu “processo de escrita”, lembrou uma cena na qual vira uma jovem num pequeno barco – no entorno da Ilha de Manhattan – que lhe chamara atenção. Ela vestia uma saia surrada, tinha cerca de 30 anos, estava alegre e possuía uma testa crispada de muitas rugas. Cary disse a um amigo que lhe acompanhava: “Eu poderia escrever acerca desta jovem…”. Algumas semanas depois o escritor despertou pela manhã, com a pergunta: “por quê todas essas rugas?” E deu-se conta, então, que já estava escrevendo um conto cuja heroína inglesa era inspirada na jovem de saia surrada, que solta sob os céus de New York repousara na sua memória..