quinta-feira, 30 de abril de 2020

Cenas chocantes em Campina Grande

Comerciários foram obrigados a se ajoelhar em Campina Grande/PB
Foto: Reprodução
Por João Guilherme Vargas Netto

Os comerciantes de Campina Grande estão com medo. Eles e as torcidas do Corinthians e do Flamengo. Estão com medo de quê os comerciantes da Paraíba?

Assim como os traficantes de drogas têm medo da polícia, mas persistem em seu malfadado negócio os comerciantes paraibanos estão com medo do coronavírus, mas querem (que ilusão!) ouvir o tilintar das caixas registradoras que estão silenciosas.

Até aqui tudo é compreensível.

A ameaça da Covid no sistema penitenciário

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Por Abdael Ambruster, na revista Teoria e Debate:

O Brasil tem o terceiro maior contingente populacional do mundo e, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, possui 726.354 pessoas encarceradas [1].

Temos um sistema penal falido, isso não é mistério pra ninguém, que não recupera, é superlotado, dominado por facções criminosas e com pouco investimento, a ponto de muitas unidades não terem o suficiente para dignificar a condição humana, e, consequentemente, não há valorização dos servidores e dos policiais penais.

A falta de condição estrutural, higiene, aliada a um ambiente com altos picos de estresse gerado pelo processo de emparedamento [2], que atinge tanto os apenados quanto os policiais penais e demais servidores, fazem do sistema penal um dos ambientes mais insalubres para se viver e trabalhar.

Os crimes de Bolsonaro contra a vida

Editorial do site Vermelho:

Passados dois meses do registro do primeiro caso oficial de coronavírus no Brasil, o saldo é uma tragédia em todos os sentidos. A começar pelos números de mortos que, oficialmente, chegaram a 474 nas últimas 24 horas, conforme o Ministério da Saúde, a maior taxa de letalidade desde o início da pandemia no país. O avanço célere da doença contrasta com a inação do governo Bolsonaro nos aspectos econômicos e sociais.

Jair Messias da Morte Bolsonaro

Bolsonaro X Moro: conflito ou farsa?

A culpa é do Bolsonaro. Assassino!

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quarta-feira, 29 de abril de 2020

STF empareda Bolsonaro e Moro. Quem mente?

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Mais de 5 mil mortos. "E daí?"

Os militares e o governo Bolsonaro

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Uma estratégia rebelde de desenvolvimento

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A demissão de Moro no Jornal Nacional

Por Juliana Gagliardi e João Feres Júnior, no site Manchetômetro:

No Jornal Nacional (JN) da última sexta-feira (24/4) os âncoras - William Bonner e Renata Vasconcellos - deram início à edição dizendo que em novembro de 2018 o presidente recém-eleito, Jair Bolsonaro, havia prometido carta branca ao homem que indicava para o Ministério da Justiça – Sergio Moro. Logo em seguida, mencionam que o presidente decidiu demitir o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, contra a vontade de Moro. Imediatamente após justaporem os dois momentos, fazendo alusão clara à falta de coerência e quiçá honestidade de Bolsonaro, Bonner anuncia o pedido de demissão do ex-juiz afirmando que Moro apresentava “denúncias graves” contra o presidente.

Obstrução da Justiça, o crime de Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Michel Temer foi o primeiro presidente investigado no exercício do cargo.

Bolsonaro é o segundo. A primeira denúncia apresentada contra Temer, e que ele barrou na Câmara, foi por obstrução da Justiça. É muito provável que, ao final do inquérito aberto ontem pelo ministro do STF Celso de Mello, Bolsonaro seja alvo de uma denúncia pelo mesmo crime.

A dúvida é se o atual presidente, num escandaloso estelionato eleitoral, renegará completamente seu discurso contra a velha política e levará adiante as negociações com partidos fisiológicos, formando uma base parlamentar suficiente para barrar o pedido de licença à Câmara para que seja processado.

Não é difícil. Terá que comprar apenas 171 deputados.

A licença precisará de 342 votos para ser aprovada.

Isto se chama genocídio

Por Michael Löwy, no site A terra é redonda:

Um dos fenômenos mais inquietantes dos últimos anos é a espetacular ascensão, no mundo inteiro, de governos de extrema direita, autoritários e reacionários, em alguns casos com traços neofascistas: Shinzo Abe (Japão), Modi (Índia), Trump (USA), Orban (Hungria) e Bolsonaro (Brasil) são os exemplos mais conhecidos.

Não é surpreendente que vários deles reagiram à pandemia do coronavírus de forma absurda, negando ou subestimando dramaticamente o perigo.

Foi o caso de Donald Trump nas primeiras semanas, e de seu discípulo inglês, Boris Johnson, que chegou a propor que se deixasse o conjunto da população se infectar com o vírus, para assim “imunizar coletivamente” toda a nação – claro, com o custo de algumas centenas de milhares de mortes…

Há monstros no comando do país

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não, eles não são imbecis. Nem incompetentes.

Eles são criminosos, frios e indiferentes, cúmplices e promotores da morte e do sofrimento humano.

“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, disse o presidente da República sobre os mais de 5 mil de seus concidadãos já mortos e aos mais de 70 mil infectados.

Berra ser cristão, mas é Pilatos.

Os três patetas postos à frente do Ministério da Saúde, numa “entrevista” sem perguntas, burocrática, pareciam cuidar de ser, como disse – na expressão feliz de Monica Waldwogel na Globonews – chefes de almoxarifado que sequer conseguem dizer o quanto de equipamentos teriam despachado, de forma vaga e imprecisa.