Por Altamiro Borges
O oportunismo dos barões da mídia é descarado. Diante do atentado à sede da revista francesa Charlie Hebdo, que resultou em 12 mortos, seus serviçais têm aproveitado para fazer uma campanha em defesa da “liberdade de expressão”. Eles evitam analisar o contexto que gerou este ato criminoso – com o crescimento do ódio e do preconceito na França, decorrente da grave crise econômica do país. Neste esforço, porém, alguns se superam nas asneiras. A jornalista Rachel Sheherazade – que até hoje não “levou pra casa” os traficantes da classe média que acorrentaram um jovem negro a um poste nas ruas do Rio de Janeiro – é a expressão até agora mais patética e tacanha deste oportunismo.
O oportunismo dos barões da mídia é descarado. Diante do atentado à sede da revista francesa Charlie Hebdo, que resultou em 12 mortos, seus serviçais têm aproveitado para fazer uma campanha em defesa da “liberdade de expressão”. Eles evitam analisar o contexto que gerou este ato criminoso – com o crescimento do ódio e do preconceito na França, decorrente da grave crise econômica do país. Neste esforço, porém, alguns se superam nas asneiras. A jornalista Rachel Sheherazade – que até hoje não “levou pra casa” os traficantes da classe média que acorrentaram um jovem negro a um poste nas ruas do Rio de Janeiro – é a expressão até agora mais patética e tacanha deste oportunismo.