Por volta das 14 horas de hoje (29) cerca de 30 policiais militares invadiram a ocupação sem-teto da Rua Mauá, 340, no centro de São Paulo. Segundo os coordenares do prédio, os soldados empunhavam armas de grosso calibre e assustaram os moradores. Oito viaturas da força tática participaram da operação.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Policiais invadem ocupação em SP
Por volta das 14 horas de hoje (29) cerca de 30 policiais militares invadiram a ocupação sem-teto da Rua Mauá, 340, no centro de São Paulo. Segundo os coordenares do prédio, os soldados empunhavam armas de grosso calibre e assustaram os moradores. Oito viaturas da força tática participaram da operação.
A esperança de paz na Colômbia
Areito Imagem |
A notícia, divulgada esta semana, da abertura de negociações entre o governo colombiano de Juan Manuel Santos e representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, abre uma perspectiva de paz no principal conflito armado na América do Sul e, ao mesmo tempo, levanta um conjunto de indagações.
Venezuela: acidente ou sabotagem?
Por Emanuel Cancella, no jornal Brasil de Fato:
É preciso refletir sobre o acidente na maior refinaria do mundo, Amuay, situada na cidade de Ponto Fijo, na Venezuela, que deixou um saldo de 48 mortos e dezenas de feridos.
Em primeiro lugar, o acidente evidencia os riscos a que estão expostos os petroleiros. Quem trabalha no setor petróleo, através de seus sindicatos, está sempre a cobrar políticas de segurança que assegurem a saúde e a integridade física tanto dos trabalhadores como dos moradores que vivem no entorno das refinarias e fábricas.
É preciso refletir sobre o acidente na maior refinaria do mundo, Amuay, situada na cidade de Ponto Fijo, na Venezuela, que deixou um saldo de 48 mortos e dezenas de feridos.
Em primeiro lugar, o acidente evidencia os riscos a que estão expostos os petroleiros. Quem trabalha no setor petróleo, através de seus sindicatos, está sempre a cobrar políticas de segurança que assegurem a saúde e a integridade física tanto dos trabalhadores como dos moradores que vivem no entorno das refinarias e fábricas.
Um passo estratégico do governo Dilma
Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:
O governo Dilma, finalmente, deu um passo estratégico ao lançar um programa de investimentos para reimplantar a rede ferroviária, chegando a 10 mil km, ampliar a rede rodoviária em mais 7,5 mil km, e criar a EPL - Empresa de Planejamento e Logística. Esse programa, assim como os demais que serão anunciados, são sinais de que o governo se deu conta de que os atuais problemas conjunturais de nossa economia só podem ser resolvidos com mudanças estruturais, sob o comando do Estado.
O governo Dilma, finalmente, deu um passo estratégico ao lançar um programa de investimentos para reimplantar a rede ferroviária, chegando a 10 mil km, ampliar a rede rodoviária em mais 7,5 mil km, e criar a EPL - Empresa de Planejamento e Logística. Esse programa, assim como os demais que serão anunciados, são sinais de que o governo se deu conta de que os atuais problemas conjunturais de nossa economia só podem ser resolvidos com mudanças estruturais, sob o comando do Estado.
Redes e ruas para expressar a liberdade
Por Renata Mielli, no sítio da campanha "Para expressar a liberdade":
Nesta segunda-feira, 27 de agosto, foi dada a largada da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”. De forma irreverente e com muito debate político praças, praias, ruas, sindicatos e as redes sociais foram tomadas por manifestações por uma nova lei geral para as comunicações no Brasil. O lançamento da campanha marcou, também, os 50 anos do Código Brasileiro de Telecomunicação – uma lei ultrapassada pela tecnologia e pelo avanço dos direitos sociais que perdura pelo lobby dos empresários do setor e pela omissão do Estado brasileiro em sepultá-la.
Nesta segunda-feira, 27 de agosto, foi dada a largada da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”. De forma irreverente e com muito debate político praças, praias, ruas, sindicatos e as redes sociais foram tomadas por manifestações por uma nova lei geral para as comunicações no Brasil. O lançamento da campanha marcou, também, os 50 anos do Código Brasileiro de Telecomunicação – uma lei ultrapassada pela tecnologia e pelo avanço dos direitos sociais que perdura pelo lobby dos empresários do setor e pela omissão do Estado brasileiro em sepultá-la.
Marilena Chauí e a regulação da mídia
Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
No lançamento da campanha Para Expressar a Liberdade, ocorrido nesta segunda-feira (27), em São Paulo, diversas entidades do movimento social realizaram um enterro simbólico do Código Brasileiro de Telecomunicações, que completou 50 anos. Além do ato público, a filósofa Marilena Chauí participou do debate Liberdade de Expressão Para Quem?, que discutiu a comunicação e a democracia na sociedade brasileira.
No lançamento da campanha Para Expressar a Liberdade, ocorrido nesta segunda-feira (27), em São Paulo, diversas entidades do movimento social realizaram um enterro simbólico do Código Brasileiro de Telecomunicações, que completou 50 anos. Além do ato público, a filósofa Marilena Chauí participou do debate Liberdade de Expressão Para Quem?, que discutiu a comunicação e a democracia na sociedade brasileira.
Noblat e a "enquete do mensalão"
Por Antônio Mello, em seu blog:
O STF (Supremo Tribunal Federal), como o nome diz, é a última instância do Judiciário, guardião da Constituição e do Estado Democrático de Direito.
O blogueiro Ricardo Noblat parece que acha isso pouco e iniciou nova enquete em seu blog das Organizações Globo em que pergunta a seus leitores: "Você está disposto a aceitar qualquer decisão da Justiça sobre os acusados do processo do mensalão?".
O STF (Supremo Tribunal Federal), como o nome diz, é a última instância do Judiciário, guardião da Constituição e do Estado Democrático de Direito.
O blogueiro Ricardo Noblat parece que acha isso pouco e iniciou nova enquete em seu blog das Organizações Globo em que pergunta a seus leitores: "Você está disposto a aceitar qualquer decisão da Justiça sobre os acusados do processo do mensalão?".
FHC, Clinton e Blair: trio neoliberal
Por Altamiro Borges
Promovido pelo banco Itaú, ocorreu ontem (28) em São Paulo
um seminário que reuniu três ícones do neoliberalismo: o ex-presidente dos EUA,
Bill Clinton, o ex-primeiro ministro britânico, Tony Blair, e o ex-presidente
FHC. Os três “ex” falaram para um público seleto: cerca de 500 executivos de
poderosas multinacionais – “com faturamento acima de US$ 100 milhões anuais”,
segundo a revista IstoÉ Dinheiro. Eles trataram de diversos temas e, lógico,
deram suas receitas para enfrentar o conturbado cenário mundial.
Justiça em branco e preto
Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:
O juiz Valter André de Lima Bueno Araújo da 5ª Vara Criminal de Justiça do Distrito Federal, cuja sentença deve ser lida por todos, abortou uma temerária tentativa de criminalizar opiniões e ideias no Brasil, a partir de um processo absolutamente sem sentido aberto contra Paulo Henrique Amorim.
O juiz Valter André de Lima Bueno Araújo da 5ª Vara Criminal de Justiça do Distrito Federal, cuja sentença deve ser lida por todos, abortou uma temerária tentativa de criminalizar opiniões e ideias no Brasil, a partir de um processo absolutamente sem sentido aberto contra Paulo Henrique Amorim.
Assange preso: jornalismo em risco
Desde que o Wikileaks divulgou no início de 2010 milhares de documentos militares, que comprovaram atrocidades e crimes de guerra cometidos pelas tropas internacionais no Afeganistão, Julian Assange, o criador do site, é vítima de uma perseguição implacável, que chega às raias do absurdo – como a ameaça do governo britânico de invadir a embaixada do Equador em Londres, onde o jornalista e ativista está abrigado –, sem que nenhum dos grandes defensores da liberdade de imprensa se manifeste.
Quem é quem no comércio de armas
Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:
Há pelo menos duas décadas, os Estados Unidos são o país com balança comercial mais deficitária do planeta. Ao longo de 2012, suas importações superarão as exportações em cerca de 600 bilhões de dólares — algo como o PIB da Suíça ou da Arábia Saudita. Porém, um setor de sua economia foge a esta regra. Trata-se da indústria armamentista. Além de ser a mais poderosa do mundo, ela ampliou de forma acelerada sua influência nos últimos cinco anos, revelou no domingo o New York Times. Tira proveito, diretamente, das tensões crescentes que a diplomacia de Washington tem provocado — em especial no Oriente Médio e nas disputas com o Irã.
Há pelo menos duas décadas, os Estados Unidos são o país com balança comercial mais deficitária do planeta. Ao longo de 2012, suas importações superarão as exportações em cerca de 600 bilhões de dólares — algo como o PIB da Suíça ou da Arábia Saudita. Porém, um setor de sua economia foge a esta regra. Trata-se da indústria armamentista. Além de ser a mais poderosa do mundo, ela ampliou de forma acelerada sua influência nos últimos cinco anos, revelou no domingo o New York Times. Tira proveito, diretamente, das tensões crescentes que a diplomacia de Washington tem provocado — em especial no Oriente Médio e nas disputas com o Irã.
A explosão de vozes do jornalismo
Por Glauco Faria, na revista Fórum:
Entre aqueles que tentaram resistir à ideia da internet ser algo revolucionário na área da comunicação, tornou-se lugar comum dizer que “a televisão não matou o rádio”, fazendo referência ao fato de que uma nova plataforma não substitui necessariamente a anterior. No entanto, a internet não absorve ou remodela simplesmente conteúdos das antigas plataformas, mas possui características que a tornam um fenômeno ainda não totalmente compreendido nem mesmo nos meios acadêmicos. Além de ser um meio interativo por excelência, seu caráter aberto faz com que a produção de seus conteúdos não esteja sob domínio quase absoluto das grandes corporações, como ocorre com outros meios. E essas são duas das características da rede que fazem com que o jornalismo e o próprio fazer jornalístico cheguem a uma encruzilhada.
Entre aqueles que tentaram resistir à ideia da internet ser algo revolucionário na área da comunicação, tornou-se lugar comum dizer que “a televisão não matou o rádio”, fazendo referência ao fato de que uma nova plataforma não substitui necessariamente a anterior. No entanto, a internet não absorve ou remodela simplesmente conteúdos das antigas plataformas, mas possui características que a tornam um fenômeno ainda não totalmente compreendido nem mesmo nos meios acadêmicos. Além de ser um meio interativo por excelência, seu caráter aberto faz com que a produção de seus conteúdos não esteja sob domínio quase absoluto das grandes corporações, como ocorre com outros meios. E essas são duas das características da rede que fazem com que o jornalismo e o próprio fazer jornalístico cheguem a uma encruzilhada.
Caos nos transportes e o Serra Card
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
É uma bofetada no rosto do eleitor a piadinha infame que a campanha de José Serra fez no rádio e na internet usando proposta do candidato Fernando Haddad para mitigar o sofrimento do povo de São Paulo no torturante – e caro – transporte público da capital paulista.
É uma bofetada no rosto do eleitor a piadinha infame que a campanha de José Serra fez no rádio e na internet usando proposta do candidato Fernando Haddad para mitigar o sofrimento do povo de São Paulo no torturante – e caro – transporte público da capital paulista.
Provas diferentes, condenações iguais
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:
Após a votação do Supremo, na segunda-feira, fiquei com diversas dúvidas sobre os quatro votos que condenaram o deputado João Paulo Cunha por corrupção passiva.
Gosto de admitir – algumas pessoas preferem esconder – a extrema modéstia de meus conhecimentos jurídicos. Mas, esforçado espectador do julgamento, reparo no seguinte:
Gosto de admitir – algumas pessoas preferem esconder – a extrema modéstia de meus conhecimentos jurídicos. Mas, esforçado espectador do julgamento, reparo no seguinte:
terça-feira, 28 de agosto de 2012
O ódio contra a democracia na mídia
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Segundo Luiz Garcia, colunista do Globo, o julgamento do mensalão é um “programão”. O texto de Garcia, admitindo a torcida midiática pela condenação, chega a ser naïf. O jornalista conclui, por fim:
Por enquanto, a plateia parece ter feito do relator o seu herói, e do revisor, o vilão da novela. Há exagero nisso, mas não me parece que ela tenha errado: como todo mudo sabe, a plateia costuma ter razão. E, pela televisão, com todo o respeito, o relator tem mais cara de mocinho do que o revisor.
Por enquanto, a plateia parece ter feito do relator o seu herói, e do revisor, o vilão da novela. Há exagero nisso, mas não me parece que ela tenha errado: como todo mudo sabe, a plateia costuma ter razão. E, pela televisão, com todo o respeito, o relator tem mais cara de mocinho do que o revisor.
PSDB confirma queda de Serra
Pesquisas recentes do PSDB indicam José Serra com apenas 20 pontos percentuais. É um tracking, assim como o do PT. Por isso serve apenas para avaliar tendências do momento.
Analistas que tomaram conhecimento da pesquisa, no entanto, julgam que é apenas indicativa das tendências do momento. Apenas as pesquisas a partir do dia 15 serão mais definidoras, ao absorver o efeito do horário eleitoral gratuito.
A campanha mentirosa de José Serra
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Candidato a prefeito da capital pela quarta vez (na única em que ganhou renunciou e abandonou a cidade antes de chegar à metade do mandato), em São Paulo, de novo o postulante tucano José Serra retoma seu erro de sempre nas disputas eleitorais anteriores: partiu para campanhas negativas, agressivas, em geral mentirosas, contra o PT.
Da euforia à depressão capitalista
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
A euforia capitalista dos anos 1990 levou à teoria da “new economics”. O capitalismo, marcado por suas crises cíclicas, deixaria de sofrê-las, para passar a uma fase sem crises.
Os novos desenvolvimentos tecnológicos impulsionariam um ciclo contínuo de desenvolvimento econômico, com a computação tendo o duplo papel de puxar uma demanda que se igualaria a do automóvel no século passado – incluindo um modelo novo anual -, ao mesmo tempo que permitiria prever antecipadamente os gargalos que permitiriam prever e solucionar preventivamente as crises.
A euforia capitalista dos anos 1990 levou à teoria da “new economics”. O capitalismo, marcado por suas crises cíclicas, deixaria de sofrê-las, para passar a uma fase sem crises.
Os novos desenvolvimentos tecnológicos impulsionariam um ciclo contínuo de desenvolvimento econômico, com a computação tendo o duplo papel de puxar uma demanda que se igualaria a do automóvel no século passado – incluindo um modelo novo anual -, ao mesmo tempo que permitiria prever antecipadamente os gargalos que permitiriam prever e solucionar preventivamente as crises.
Bolívia processará a revista Veja
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
O governo Evo Morales confirmou ontem que ingressará com
dois processos judiciais no Brasil contra a revista Veja. Em junho último, a
publicação da famiglia Civita, que mais parece uma filial da terrorista CIA,
publicou “reporcagem” intitulada “Bolívia: a república da cocaína”, em que acusava
o ministro boliviano Juan Ramón Quintana de “conexão direta” com o
narcotráfico. Numa ação, o Estado acusará a Veja por ofender a dignidade da
nação vizinha. Na segunda, o próprio Quintana acusará a revista por calúnia e
difamação.
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