Por Altamiro Borges
Faleceu nesta sexta-feira (17) o general Jorge Rafael Videla, que presidiu a Argentina entre 1976 e 1981 e foi o principal símbolo da sanguinária ditadura militar no país vizinho. "Ele era um homem mau e a sua morte nos deixa aliviados", desabafou Estela Carlotto, líder da organização Avós da Praça de Maio. Para Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, o ditador "passou pela vida causando muito dano e traindo os valores de todo um país". Diferente do Brasil, porém, o carrasco não morreu impunemente. Aos 87 anos de idade, ele cumpria pena de prisão perpétua. Videla também era réu em outros julgamentos por crimes de lesa-humanidade.