sábado, 18 de maio de 2013

Goleada de Dilma na MP dos Portos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Agora cada um pode tirar mil conclusões, lições e análises sobre a batalha das últimas duas semanas em torno da Medida Provisória dos Portos, mas o fato concreto é que, depois de bater de frente com aliados e adversários, fazer concessões e cobrar fidelidades, atropelar regimentos e acordos, ao final a presidente Dilma Rousseff ganhou de goleada, tanto na Câmara como no Senado. E a oposição sumiu.

Venezuela, papel higiênico e a mídia


Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho:

A Venezuela vive um golpe. Os golpistas, ao contrário do que querem fazer crer setores conservadores latino-americanos, não são os integrantes do governo, mas a oposição do país e a imprensa venezuelana e internacional. O editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (16) deixa isso claro. Intitulado “O naufrágio venezuelano”, o texto é um apanhado de equívocos e manipulações a respeito da situação política e econômica do país.

Um freio de arrumação no STF

Por Maria Inês Nassif, no JornalGGN:

Dois fatos ocorridos ontem (16) indicam que o bom senso pode trazer para os trilhos as relações entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Os dois, direta ou indiretamente, remetem a uma ação sistemática do ministro Gilmar Mendes contra decisões tomadas por maiorias parlamentares dentro do Congresso, que pelo menos momentaneamente parece ter sido contida pelo bom senso dos ministros Marco Aurélio Mello e Celso Mello.

Publicidade: Quais critérios adotar?

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

“É necessário explicitar, quantas vezes forem necessárias, os critérios técnicos de mídia da SECOM. Se a publicidade de governo tem como objetivo primordial fazer chegar sua mensagem ao maior número possível de brasileiros e de brasileiras, a audiência de cada veículo tem que ser o balizador de negociação e de distribuição de investimentos. A programação de recursos deve ser proporcional ao tamanho e ao perfil da audiência de cada veículo” [cf. “Transparência e a desconcentração na publicidade do governo federal“].

Liberdade de expressão para os outros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Não é de hoje que nossos políticos descobriram que toda medida capaz de agradar os interesses da mídia é uma ótima maneira de receber um bom tratamento em reportagens e entrevistas.

Em véspera de uma campanha eleitoral, esse costume salta à vista.

Jornais e TVs protegem personalidades com as quais têm uma identidade política e ideológica.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

As reavaliações do "mensalão"

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Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Não se deu atenção devida à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de aprovar as contas do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, referentes ao ano de 2003, e de recomendar a aprovação das contas de 2004.

O veredicto convalidou os empréstimos bancários do PT, perto de 58 milhões de reais, que estão no centro turbulento da Ação Penal 470, popularizada com o nome de “mensalão”, configurados em crimes diversos no julgamento do Supremo Tribunal Federal.

Privilégios da mídia têm que acabar

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.

O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.

Os defensores da ditadura militar

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em mais dois anos, completar-se-ão trinta anos desde o fim formal da ditadura militar (1964-1985). Já são quase três décadas de impunidade e até de deboche dessas pessoas que cometeram os mais hediondos crimes de lesa-humanidade.

A “reinvenção” do trabalho escravo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A cada ano, milhares de trabalhadores pobres são recrutados para trabalhar em fazendas, carvoarias, canteiros de obras e oficinas de costura e, posteriormente, submetidos a condições degradantes de serviço ou impedidos de romper a relação com o empregador. Não raro, permanecem sem poder se desligar do empregador até que terminem a tarefa para a qual foram aliciados, sob ameaças que vão de torturas psicológicas a espancamentos e assassinatos. No Brasil, essa forma de exploração é chamada de trabalho análogo ao de escravo, escravidão contemporânea ou nova escravidão, prevista como crime no Código Penal (artigo 149), com pena de dois a oito anos de reclusão.

O Globo e o assentamento Itamarati

Por José Coutinho Júnior, no sítio do MST:

No dia 5 de maio, o jornal O Globo publicou uma matéria intitulada “De antigo império da soja à maior favela rural no interior do Brasil”. O repórter visitou o assentamento Itamarati, no Mato Grosso do Sul, e, de acordo com a matéria, o local é a prova concreta de que a Reforma Agrária no Brasil fracassou.

O problema dos monopólios no Brasil

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Parece haver certo consenso entre as forças de esquerda de que o domínio, ou o poder de monopólio, de algumas grandes corporações, tanto multinacionais quanto nacionais, tem efeitos negativos sobre todo o processo de desenvolvimento nacional. Essas corporações dominam os latifúndios do agronegócio, a extração e o comércio internacional de minério de ferro, os bancos e outras instituições de crédito e de investimentos, a produção, importação e a distribuição de agrotóxicos, fertilizantes e sementes selecionadas, e as indústrias automobilística, de cimento, farmacêutica e de vários outros ramos.

Movimento social e regulação da mídia

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

Na segunda-feira passada (06), em São Paulo, a UJS, em conjunto com diversos movimentos sociais realizaram a Plenária Nacional dos Movimentos Sociais, na qual definiram as estratégias a serem postas em prática para coletarem 1,3 milhão de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que defende a regulamentação dos meios de comunicação no Brasil.

Bancos lucram com a fome do mundo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Em 1973, quando o muro de Berlim ainda dividia o mundo em dois blocos econômicos e políticos, o então presidente do Banco Mundial, Robert McNamara, disse que todas as nações deviam esforçar-se para acabar com a pobreza absoluta – que só existia nos países subdesenvolvidos – antes do novo milênio. Naquele momento os países ocidentais ainda davam alguma importância à política de bem-estar social, não só como um alento à esperança de paz dos povos, mas também como uma espécie de dique de contenção contra o avanço do socialismo nos países do Terceiro Mundo. A Guerra do Vietnã com seu resultado desastroso para os Estados Unidos, levou Washington a simular sua boa vontade para com os povos pobres. Daí o pronunciamento de McNamara.

domingo, 12 de maio de 2013

"Custo Brasil": a solução é asiática?

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Um incêndio matou sete pessoas num prédio de 11 andares da fabricante de vestuário Tung Hai Group , em Bangladesh, nesta 5ª feira.

Grande exportadora de suéteres e jerseys, a empresa tem como clientes algumas das maiores redes varejistas ocidentais.

A cara de pau do coronel Ustra

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Por Cadu Amaral, em seu blog:

O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra dirigiu o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi/SP) - órgão de repressão da ditadura civil-militar de 1964, entre os anos de 1970 e 1974. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) negou que tivesse cometido ou ordenado torturas e assassinatos. E o fez diante de advogados de presos políticos torturados por ele e de Gilberto Natalini (PV-SP), vereador e presidente da Comissão da Verdade da cidade de São Paulo.

Médicos cubanos: bem vindos ao Brasil

Por Hermann Hoffman, no sítio da Adital:

A dor da indignação supera a dor física naqueles que necessitam dos serviços médicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas vezes por um simples problema, outras, por está ante a situação mais difícil de ser enfrentada: a morte aproximando-se pela falta de assistência médica. Os pacientes, sem o atendimento adequado, são entregues a própria sorte, restando apenas a esperança de encontrar algum alívio mediante o auxílio dado por enfermeiros, técnicos e agentes comunitários.

Os presentes do Bernardão ao PIG

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

No vibrante e concorrido encerramento do 1o. Curso Nacional da Comunicação, promovido pelo Barão de Itararé, a destemida deputada Luiza Erundina (PSB-SP) fez graves denúncias sobre os presentes que o Ministro da Comunicação do governo trabalhista (?) da Presidenta Dilma Rousseff planeja oferecer ao PiG e seu entorno.

Os ataques à democracia brasileira

Por Renato Rabelo, em seu blog:

A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) reuniu-se nesta sexta-feira (10), em São Paulo, e divulgou nota alertando a sociedade brasileira contra os recentes ataques desferidos contra a democracia no país pela oposição. A nota também defende reformas para ampliar a democracia. Leia a seguir a integra da nota, divulgada no fim da tarde desta sexta-feira (10) em São Paulo:

Estado de mal-estar social na Europa

Por Gilberto Costa, na revista Fórum:

A crise econômica está fazendo a Europa deixar de ser o continente em que as políticas sociais diminuem os efeitos das desigualdades econômicas e permitem uma boa qualidade de vida ao conjunto da população. “Querem criar o Estado de mal-estar na Europa”, critica Boaventura de Sousa Santos, o sociólogo português mais conhecido no Brasil, fazendo referência ao antigo welfare state [Estado de bem-estar] criado na Europa, a partir do final da Segunda Guerra Mundial (1945).

Programa do PT antecipa a campanha

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Sem muitas firulas nem grandes novidades em relação aos anteriores produzidos por João Santana, o programa de televisão do PT apresentado na noite de quinta-feira já revelou, com um ano e meio de antecedência, quais vão ser as linhas centrais do discurso da presidente Dilma Rousseff na campanha da sucessão.

A vacina da TV pública

Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O papel da TV pública frente ao monopólio da mídia comercial foi o tema da palestra proferida pelo sociólogo, professor e jornalista Laurindo Leal Filho, o Lalo, nesta sexta-feira (10), durante o 1º Curso Nacional de Comunicação do Barão de Itararé. Ele afirma que o projeto de uma TV pública nacional está atrasado, assim como a criação de órgãos reguladores que garantam a democracia na TV e na mídia brasileira.

A guerrilha pela liberdade de expressão

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

‘Mobilização, organização, politização’. Estes são ingredientes fundamentais na luta pela democratização da comunicação no Brasil, foi o que afirmou ao Vermelho a deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP), ao externar sua opinião sobre o luta dos movimentos sociais e dos trabalhadores pela democratização da comunicação, fim da propriedade cruzada e dos oligopólios de mídia.

O quarto e último dia do 1o Curso Nacional de Comunicação, realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, entre os dias 8 e 12 de maio, em São Paulo, concentrou suas energias na concepção de estratégias para engrossar a luta pela democratização da comunicação.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O que Lula disse a Campos?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma das mais experientes jornalistas políticas do país, Tereza Cruvinel, afirma ter recebido informações fidedignas sobre uma mensagem de Lula a Eduardo Campos, na qual o ex-presidente adverte que pode vir a ser candidato em 2014, se for preciso. A informação visava forçar Campos a recuar, pois a presença de Lula faria Campos desaparecer junto ao eleitorado nordestino. Segundo Cruvinel, Lula foi bem sucedido, porque o governador de Pernambuco, de fato, deu alguns passos atrás e sumiu do mapa nacional.

O habeas-corpus do torturador Ustra

Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:

Ainda agora vejo na web notícias de que foi concedido habeas-corpus em favor do coronel Carlos Brilhante Ustra, acusado de participar da prática de torturas e outros delitos na época da ditadura, para que este possa se abster de prestar depoimento e responder a questões perante a Comissão da Verdade.

O jornalismo marrom de Leonencio Nossa

Por Osvaldo Bertolino, no sítio da Fundação Maurício Grabois:

Leonencio Nossa é um jornalista que recentemente frequentou a mídia com certo destaque por conta da publicação do seu livro “Mata!” pela “Companhia das Letras”. O tema, conforme o subtítulo da publicação, é a relação do major Curió com “as guerrilhas no Araguaia” - o uso do plural não ficou esclarecido, assim como muitas outras questões que ele aborda. Mas, ao que parece, segundo “o premiado repórter que teve acesso a um dos mais secretos arquivos da ditadura” - conforme anunciado logo abaixo do nome do autor em destaque no alto da capa do livro -, é um adepto da nefasta prática do jornalismo marrom: as invectivas.

O espírito da medicina cubana

Do blog Diario do Centro do Mundo:

O que a Grã-Bretanha pode aprender com o sistema médico de Cuba?

Assim começou uma reportagem de um dos mais prestigiosos programas jornalísticos britânicos, o Newsnight, da BBC.

Uma equipe do programa foi enviada a Cuba para entender por que é tão comum o “olhar de admiração” sobre a medicina cubana.

Atenção: não dê dinheiro aos ricos!

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Vou voltar a um tema que eu adoro. Considerando que a renda do capital segue estratosfericamente maior que a do trabalho e os recursos usados para o pagamento de juros são bem maiores que os aplicados em programas sociais (em todos os governos, de FHC a Dilma), fico extremamente incomodado quando ouço ou leio pessoas reclamando que “dar dinheiro aos pobres os torna vagabundos”.

“Pesquisa secreta” sobre apoio a Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em setembro do ano passado, durante o processo eleitoral de escolha de prefeitos e quando o julgamento do mensalão dava seus primeiros passos, a revista Veja publicou matéria de capa em que reportou denúncia daquele que é considerado o “operador do mensalão”, o empresário Marcos Valério de Souza, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sobre a neutralidade midiática

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

Um dos artifícios mais importantes para a manutenção da hegemonia de uma classe sobre outra é a ideia de neutralidade. Daí a importância de construir esse debate em todas as esferas, e deixar sempre claro: não há ser humano neutro, não há atitude neutra. O homem é um ser político, vive em sociedade e essa sociedade se organiza a partir de determinados parâmetros determinados pelo conjunto de seres que a compõem. Alguns influenciam mais, outros menos, mas todas as atitudes tomadas ou não tomadas são componentes dessa construção. Por isso, de forma consciente ou não, estamos a todo instante, a cada escolha, contribuindo para a transformação ou para a conservação. Com a mídia não é diferente.

Uma vitória do Sul

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A eleição do embaixador Roberto Azevedo para a direção geral da Organização Mundial do Comércio é uma vitória dos países emergentes, com o Brics à frente, e da habilidade diplomática do Itamaraty.

Sexo em nome da fé

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O deputado e pastor Marco Feliciano, que se tornou uma celebridade ao levar para o Conselho de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados suas ideias arcaicas sobre direitos de minorias, volta ao noticiário por conta de suas relações com outro religioso, Marcos Pereira da Silva, que acaba de ir para a cadeia.

Uma ressurreição assombra o STF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Vários advogados dos réus do mensalão levantaram uma questão interessante em seus embargos declaratórios no Supremo. Eles mostram uma contradição de datas para a realização de um crime que teve um impacto considerável na hora de definir a pena de cada um.

Quem tem medo da democracia?

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Uma imensa disputa ideológica e politica se dá em torno da democracia? Quem é democrático e quem não é? Uma disputa para se apropriar do termo, com a pretensão de que quem apareça como democrático, será automaticamente hegemônico.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A violência contra a blogosfera

Ley de Medios no Uruguai. Já no Brasil

Por Altamiro Borges

Nos próximos dias, o governo do Uruguai deve enviar ao Congresso Nacional o seu projeto de nova lei dos meios de comunicação. A proposta, elaborada pelo Ministério da Educação e Cultura e pelo Ministério da Indústria, tem cerca de 200 artigos e visa democratizar a radiodifusão no país. Ela regula as concessões de rádio e televisão, restringe os monopólios privados neste setor estratégico e garante maior pluralidade na mídia.

Para além da maioridade penal

Por Luis Fernando Vitagliano, no sítio Outras Palavras:

Uma dentista assassinada por bandidos que atearam fogo em seu corpo por ter somente 30 reais em sua conta bancária; um garoto assassinado com um tiro a queima roupa na cabeça por não entregar sua mochila. A crueldade dos crimes praticados por menores de idade chama a atenção midiática nesses dois casos. Somados a isso, os índices divulgados na semana passada só vêm comprovar o que a percepção da população já havia expressado: o aumento significativo da criminalidade em São Paulo, principalmente de assassinatos e latrocínios.

Eleição na OMC e o complexo de capataz

Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Quando a gente fala em “Velho Mundo”, o que vem ao pensamento é a Europa. Ou a Eurásia e a África. Mas a expressão tem uma dimensão temporal, como demonstra o adjetivo. E nesta dimensão o Velho Mundo é a pátria da direita brasileira e de seus arautos embora, é claro, eles vivam assombrados, lembrando livremente comentário de Sérgio Buarque de Hollanda, pelo “secreto horror” que a pátria brasileira lhes desperta.

OMC: Uma vitória do Brasil

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O embaixador brasileiro Roberto Azevêdo é o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Começa a exercer suas funções como tal a partir de setembro deste ano, em Genebra, na Suíça. Trata-se de uma vitória que não se restringe à nacionalidade do novo chefe da OMC, mas principalmente como uma vitória a ser celebrada e expressão de uma política externa séria, independente, soberana e em concordância com as profundas transformações em curso no mundo.

Da mídia de massa às massas de mídia

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

Pensar o processo de comunicação no Brasil, aprender com os modelos desbravadores na América Latina e fortalecer a frente de luta contra a comunicação imperialista produzida pelos setores conservadores no país. Esse foi o ritmo do primeiro dia de debates do Curso Nacional de Comunicação realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, iniciado nesta quarta-feira (8), em São Paulo.

A falta de memória de José Serra

Por José Dirceu, em seu blog:

O ex-governador tucano paulista e sempre presidenciável José Serra - agora um pouco escanteado pela candidatura ao Planalto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - ocupa o sempre generoso espaço que lhe é concedido pela mídia, em particular pelo Estadão, e hoje no jornalão da família Mesquita pontifica em artigo com três pérolas. Ele diz que o ex-presidente Lula deveria figurar no livro dos recordes mundiais "pelo menos com três verbetes no Guiness World Records: prejudicou a Petrobras, a indústria do país e o equilíbrio do balanço de pagamentos".

Barão debate 'a arte da comunicação'

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Nesta quarta-feira (8), cerca de 130 jornalistas, sindicalistas, blogueiros e ativistas sociais de 16 estados do país participaram da abertura do 1º Curso Nacional de Comunicação do Barão de Itararé, em São Paulo. A atividade, que conta com oficinas de capacitação e estímulo à produção da mídia alternativa, além de debates que promovem uma reflexão crítica sobre a comunicação no país e propõem horizontes possíveis para uma mídia livre, vai até domingo (12).

ICIA na América Latina

Por Luciano Wexell Severo

ICIA é uma sigla que poderia sintetizar a atual ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade sul-americana. Condensaria as bandeiras de "luta" da classe alta, historicamente privilegiada, contra os avanços progressistas e democratizantes promovidos principalmente pelos governos de Cristina Kirchner, Evo Morales, Rafael Correa e Hugo Chávez (agora Nicolás Maduro).

Nem farda nem toga

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Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

De uma só canetada o ministro Gilmar Mendes bloqueou o projeto que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou em velocidade comparativamente semelhante: um minuto. Medida pela contagem de tempo foi assim que teria se formado a explosão do conflito entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) que levou submissos o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Alves, à sala do ministro do STF, em busca da conciliação.

Congresso precisa voltar a legislar

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Por Roberto Amaral, em seu blog:

O Congresso não recuperará sua legitimidade, nem o perdido respeito do cidadão, valendo-se simplesmente de emenda constitucional tendente a blindá-lo contra os repetidos abusos legiferantes do STF. Tampouco este se firmará perante a opinião pública (distinta da opinião publicada) interferindo na vida interna do Poder Legislativo.

A autodestruição de Marina Silva

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina está abatendo a si própria antes de sequer levantar vôo.

Dois passos recentes foram particularmente desastrosos para quem tem, ou tinha, a ambição de fisgar um eleitorado de esquerda e centro-esquerda insatisfeito com o PT.

Xaropada golpista de Roberto Damatta

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Se havia alguma dúvida sobre a aliança espúria entre o STF e a mídia, um texto publicado hoje no jornal da maior empresa de mídia no país esclareceu tudo.

“Joaquim Barbosa seria meu candidato definitivo à presidência da república e estou certo que ele venceria no primeiro turno”, afirmou hoje, em sua coluna semanal, o antropólogo Roberto Damatta.

TVT divulga curso do Barão

quarta-feira, 8 de maio de 2013

José Ibrahim e a 'ditabranda' da Folha

Por Altamiro Borges

O jornal Folha de S.Paulo, que apoiou entusiasticamente o golpe de 1964 e o setor mais linha dura do regime militar, vive se traindo. Num editorial que ficou famoso, o diário da famiglia Frias inventou o neologismo "ditabranda" para limpar a imagem dos torturadores e assassinos da ditadura. Na semana passada, ao noticiar o falecimento do sindicalista José Ibrahim, o jornal cometeu novo deslize grave. A notinha afirma que o líder operário, que dirigiu a heroica greve da Cobrasma em Osasco (SP) em 1968, no período mais sombrio da repressão, "chegou a ficar preso no Departamento de Ordem e Política Social (DOPS), onde afirmava ter sido torturado por vários dias".

O serviço sujo na TV Globo

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Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Recuso-me a assistir à TV Globo desde que sai de lá. Como disse Lula em entrevista recente, não admito mais ser envenenado aos poucos. Muitos acham que é por despeito, porque fui demitido. Nada disso. Fui feliz enquanto estive lá, aprendi muito, deixei colegas leais e bons amigos, com os quais - infelizmente - não posso mais me relacionar, porque se descobertos podem ser demitidos. Vejam só que ironia...

Urubóloga chora a derrota na OMC

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Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O embaixador Roberto Azevêdo precisa rapidamente aderir aos ricos.

E renunciar ao maciço apoio dos países emergentes, responsável por sua histórica vitória.

Sem os ricos, ele não vai longe.