domingo, 26 de fevereiro de 2012

As opções de classe de Boris Casoy





Por Altamiro Borges

Boris Casoy, âncora da TV Bandeirantes, nunca disfarçou o seu elitismo. Ele adora paparicar os ricaços e as “celebridades”. Circula neste meio e é venerado pelos abastados e por setores da classe “mérdia”. Talvez isto explique porque o jornalista até hoje ocupa papel de destaque na mídia elitizada. Num vídeo que vazou no final de 2009, ele deixou explícito seu desprezo pelo povo:

Serra desistiu de 2014. Aécio acredita?

Por Altamiro Borges

O pragmático Gilberto Kassab garantiu neste sábado (25) que José Serra desistiu de ser candidato à presidente da República em 2014. “Essa questão está encerrada na vida do Serra... Ele tinha um grande projeto, aliás, legítimo, de ser presidente. Caso fosse candidato de novo, se fosse eleito, seria um grande presidente, mas ele entendeu que deveria abandonar esse projeto. E ele abandonou”.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

El Universo e a farsa sobre o Equador

Comparato e a regulação da mídia

http://www.kitkrak.org
Por Fábio Konder Comparato

Caro Miro:

Como lhe disse por telefone, a ação direta de inconstitucionalidade por omissão nº 10, que eu impetrei em nome do PSOL para fixar a omissão dos Poderes Públicos em regulamentar vários artigos da Constituição sobre os meios de comunicação de massa, encontra-se paralisada há quase um ano, em mãos (ou sob o assento) do Procurador-Geral da República.

Em razão disso, ingressei no Supremo Tribunal Federal com a petição que segue anexa.

A farsa criada em torno do Irã

Por José Dirceu, em seu blog:

Aumenta o tom pró-intervenção no Irã. A notícia em pauta no momento é que "o Irã intensificou a produção de urânio enriquecido de alto grau nos últimos quatro meses". Ao menos, é o que afirma um suposto relatório "confidencial" da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada às Nações Unidas.

BBC continua maltratando os leitores

Por Georges Bourdoukan, em seu blog:

Virou regra geral.

A BBC está pouco se lixando para a inteligência de seus leitores.

Leiam os dois parágrafos abaixo:

“Partidos de oposição são proibidos na Síria desde 1963, quando o Partido Baath tomou o poder e implementou algumas leis de emergência”.

“Entre as dezenas de partidos na ativa estão esquerdistas, secularistas, islamistas e nacionalistas árabes. Décadas de repressão obrigou(sic) as siglas a operarem na clandestinidade ou no exílio. A oposição formal ao governo é fragmentada e enfraquecida”.

As duas batalhas no Brasil de hoje

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Em meio a tanta dispersão imposta pelas manchetes da mídia, não fica claro para os brasileiros, quais são as batalhas centrais que o país tem que enfrentar nestes anos. A nova tendência no país, gerada na década passada e que se estende nesta, é a existência de uma nova maioria política no Brasil. Se a reeleição do Lula poderia obedecer a uma tendência a reeleger um presidente – como no caso de FHC -, a eleição da Dilma apontou para esse novo fenômeno: classes populares emergentes se constituíram no eixo de uma nova maioria politica, que elegeu e reelegeu o Lula e que elegeu a Dilma (apontando, com grande previsão de se confirmar, sua reeleição).

A integração da América do Sul

Por Roberto Amaral, na CartaCapital:

Nenhum país em nosso continente terá futuro se antes não construirmos coletivamente a integração regional, econômica, política e cultural. O México jamais poderá pensar em projeto nacional e soberania, vista sua irremovível tragédia geográfica. E é por isso, principalmente, que, ao falar em integração, reporto-me exclusivamente à America do Sul, (sub)continente que, para os juízos que se seguem, começa na Patagônia (com as Malvinas) e termina na fronteira da Colômbia com o Panamá, onde viceja o processo de “balcanização” (expressão de nossos dias) regional imposto pelos EUA. Essa história se aviva a partir do século passado, via cizânia, mobilização dos conflitos domésticos e intervenções militares diretas.

Menos Google e Facebook, mais luta

Por Sérgio Domingues, no blog Mídia Vigiada:

Ferramentas como Google e Facebook podem até ajudar nas mobilizações sociais. Mas são mecanismos criados principalmente para aumentar o consumismo e a alienação. Só de forma muito eventual podem servir à transformação social.

Quem usa a ferramenta de busca do Google sabe como é. Você começa a digitar uma palavra para fazer uma pesquisa e o programa se encarrega de completá-la. É como se adivinhasse nossos pensamentos.

O senador e a CPI do trabalho escravo

Por Letícia Cruz, na Rede Brasil Atual:

O possível julgamento do senador João Batista de Jesus Ribeiro (PR-TO) por crime de trabalho escravo em sua propriedade no Pará abre caminho para que outros casos semelhantes sejam julgados e tenham seus responsáveis penalizados pela prática, observa o Frei Jean Marie Xavier Plassat, da coordenação da Campanha Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Combate ao Trabalho Escravo. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu na quinta-feira (23) denúncia da Procuradoria Geral da República contra o senador, que deverá responder inquérito na Justiça. O administrador da propriedade, Osvaldo Brito Filho, também será responsabilizado.

Domenico Losurdo e a guerra na Líbia

Daslu, Lula e sandices de Boris Casoy



Por Kerison Lopes, no sítio Vermelho:

Boris Casoy em seus anos na tevê brasileira já proferiu históricas barbaridades e sandices. Porém, nessa sexta-feira (24) passou de todos os limites. O apresentador do Jornal da Band simplesmente acusou o governo Lula por ter contribuído na morte da dona da butique de luxo Daslu, Eliana Tranchesi.

Malafaia apoia “viúvas” da ditadura

Por Altamiro Borges

O “tele-evangelista” Silas Malafaia é um direitista convicto que adora aparecer. Agora ele diz “estranhar” o recuo dos presidentes dos três clubes militares que, saudosos da ditadura, publicaram um “manifesto” com críticas ao governo Dilma Rousseff, levaram um puxão de orelha do comando das Forças Armadas e tiveram que enfiar o rabo entre as pernas – retirando a nota do ar.

Serra será candidato. A mídia vibra!

Por Altamiro Borges

Os dois principais jornais paulistas soltaram rojões neste sábado. “Serra decide concorrer à Prefeitura de São Paulo”, anunciou a Folha na sua manchete. “Serra discute candidatura com Alckmin e pode ir às prévias”, estampou na capa o Estadão. Os jornalões andavam preocupados com o vai-e-vem de Serra, as prévias tucanas e os riscos de Kassab mudar de lado. Agora, eles parecem mais aliviados.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Homenagem a Antonio Rezk

Desenho de Mario Arrabal Pacheco
Por Audálio Dantas

Será lançado no próximo dia 3 (sábado), a partir da 14 horas, no Memorial da Resistência (Largo General Osório, edifício do antigo Dops), o livro "Ruptura – Anomia na civilização do trabalho", de Antonio Rezk.

Além do lançamento do livro, uma edição póstuma, seu autor, falecido em 2005, será homenageado por sua importante atuação política na luta de resistência contra a ditadura militar.

Para que serve a Grécia

Por Isaac Rosa, no sítio Outras Palavras:

Já podem dormir tranquilos os gregos, porque a Europa não abandonará o país. Preferirá mantê-lo pendurado no abismo, agarrado pelos cabelos e sempre a poucos minutos da quebra total. Mas não permitirá que despenque, porque a Grécia cumpre hoje um papel essencial na Europa. A imagem de um país quebrado, asfixiado, submetido a chantagem, despojado de sua soberania, com a população sofrendo apertos sucessivos e as ruas incendiadas, tem diversas serventias.

Pinheirinho e o desprezo tucano

Por José Dirceu, em seu blog:

Uma das mais esperadas audiências públicas do país – a que se debruçaria sobre a violenta expulsão dos moradores do Pinheirinho, bairro de São José dos Campos (interior paulista), em 22 de janeiro – deu-se, ontem, na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Mas, apesar de convidadas, as principais autoridades responsáveis pela destruição completa de um bairro popular inteiro simplesmente não compareceram.

O buraco cambial brasileiro

Por Renato Rabelo, em seu blog:

A crise internacional iniciada em 2008 foi o ponto de partida de uma “guerra cambial” imposta pelos Estados Unidos como forma de socializar uma crise criada por eles mesmos. O próprio ministro Guido Mantega cunhou a denominação que obteve repercussão mundial.

Recessão mundial: Brasil que se cuide

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Os dados mais favoráveis exibidos pela economia norte-americana facilitam a vida eleitoral de Obama mas não podem ser confundidos com o fim da crise mundial. Levantamentos da Comissão da UE, divulgados nesta 5ª feira, mostram que na Europa, ao contrário, a dinâmica recessiva predomina e já não se restringe à agonia de países pobres, casos da Grécia e Portugal, tendo se instalado também no coração das maiores potencias do euro, a exemplo da França, Itália e Espanha.

Proteja suas pegadas do Google

Da revista CartaCapital:

A nova política de privacidade do Google entra em vigor em todo o mundo em 1º de março, mas já desperta polêmica entre os internautas. No final de janeiro, a companhia anunciou que iria juntar os dados coletados dos usuários em todos os serviços que oferece, entre eles email, redes sociais e YouTube, para criar uma experiência “simples e intuitiva”.