Foto: Diego Vara/Reuters |
Mais cedo que imaginávamos chegamos no futuro de um mundo ambientalmente e climaticamente catastrófico.
E não por falta de aviso, mas porque foram em vão as vozes da ciência que alertavam governantes surdos e indiferentes ao esgotamento do modelo econômico capitalista que é incompatível não só com a democracia, mas também com a sobrevivência humana e da natureza.
A Era do colapso climático chegou para ficar. É uma realidade que assola a totalidade do planeta Terra.
O Brasil não está imune a isso, como bem prova o Rio Grande do Sul, com 447 das suas 497 cidades atingidas em níveis variados de gravidade – sendo que, de modo especialmente penoso, a capital Porto Alegre e municípios vizinhos.
A Era do colapso climático carrega consigo intrinsecamente uma série de efeitos danosos, como a emergência de refugiados climáticos – termo que se refere às pessoas que são forçadas a abandonar seu território em caráter temporário ou permanente devido a uma grande tragédia climática que compromete seriamente ou torne impossível a vida no lugar.
O Rio Grande do Sul entrou no mapa de refugiados climáticos. Com a ajuda de governantes negligentes e incompetentes como o governador do Estado e o prefeito de Porto Alegre, que têm significativas responsabilidades administrativas, cíveis e criminais pela destruição e perdas humanas e materiais havidas.
Eldorado do Sul, por exemplo, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, foi totalmente inundada, e 100% da população foi obrigada a abandonar seu território.
O êxodo forçado foi imposto também a parcelas das populações de inúmeras cidades gaúchas, cujas áreas foram prejudicadas pelas cheias de rios e inundações.
Em alguns casos, pessoas residentes serão obrigadas a abandonar definitivamente o local onde vivem. Muitas delas, inclusive, perderam tudo pela terceira vez em menos de três anos devido aos efeitos de eventos climáticos severos que se sucederam com níveis crescentes de severidade.
O modelo econômico atrasado, baseado na devastação ambiental para a exploração agro-exportadora inescrupulosa, é causa direta da produção de refugiados climáticos. Produz e concentra renda, riqueza e propriedade nas mãos de um punhado, e causa consequências desastrosas para os outros 99% da população.
Em artigo, a historiadora e doutora em ciências sociais Maria da Glória Lopes Kopp destaca que, “não por coincidência, o mapa da enchente é o mesmo da região originária das matas de araucária” nativas no Rio Grande do Sul.
O futuro chegou, trazendo com ele todas as piores mazelas que integram a paisagem das catástrofes ambientais. É preciso mudar o modelo econômico e adaptar as condições de vida à essa realidade.
E não por falta de aviso, mas porque foram em vão as vozes da ciência que alertavam governantes surdos e indiferentes ao esgotamento do modelo econômico capitalista que é incompatível não só com a democracia, mas também com a sobrevivência humana e da natureza.
A Era do colapso climático chegou para ficar. É uma realidade que assola a totalidade do planeta Terra.
O Brasil não está imune a isso, como bem prova o Rio Grande do Sul, com 447 das suas 497 cidades atingidas em níveis variados de gravidade – sendo que, de modo especialmente penoso, a capital Porto Alegre e municípios vizinhos.
A Era do colapso climático carrega consigo intrinsecamente uma série de efeitos danosos, como a emergência de refugiados climáticos – termo que se refere às pessoas que são forçadas a abandonar seu território em caráter temporário ou permanente devido a uma grande tragédia climática que compromete seriamente ou torne impossível a vida no lugar.
O Rio Grande do Sul entrou no mapa de refugiados climáticos. Com a ajuda de governantes negligentes e incompetentes como o governador do Estado e o prefeito de Porto Alegre, que têm significativas responsabilidades administrativas, cíveis e criminais pela destruição e perdas humanas e materiais havidas.
Eldorado do Sul, por exemplo, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, foi totalmente inundada, e 100% da população foi obrigada a abandonar seu território.
O êxodo forçado foi imposto também a parcelas das populações de inúmeras cidades gaúchas, cujas áreas foram prejudicadas pelas cheias de rios e inundações.
Em alguns casos, pessoas residentes serão obrigadas a abandonar definitivamente o local onde vivem. Muitas delas, inclusive, perderam tudo pela terceira vez em menos de três anos devido aos efeitos de eventos climáticos severos que se sucederam com níveis crescentes de severidade.
O modelo econômico atrasado, baseado na devastação ambiental para a exploração agro-exportadora inescrupulosa, é causa direta da produção de refugiados climáticos. Produz e concentra renda, riqueza e propriedade nas mãos de um punhado, e causa consequências desastrosas para os outros 99% da população.
Em artigo, a historiadora e doutora em ciências sociais Maria da Glória Lopes Kopp destaca que, “não por coincidência, o mapa da enchente é o mesmo da região originária das matas de araucária” nativas no Rio Grande do Sul.
O futuro chegou, trazendo com ele todas as piores mazelas que integram a paisagem das catástrofes ambientais. É preciso mudar o modelo econômico e adaptar as condições de vida à essa realidade.
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