Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
O gráfico abaixo registra, para a Boeing, uma queda livre que pode levá-la à falência; para a Embraer e o Brasil, mais um revés produzido pela volta do orgulho de colonizado – ou… “espírito de vira-lata”. Repare nos números, divulgados hoje pelo Le Monde: depois de vender 806 aviões de todos os modelos, em 2018, a fabricante norte-americana despencou para menos da metade – 380 – em 2019. Pior: destes, apenas 54 foram encomendas firmes, já fechadas. Enquanto isso, sua concorrente direta, a Airbus, avançava. Surpresas acontecem; mas, ao se manter o cenário, é quase inevitável uma drástica redução da Boeing e seu fechamento definitivo é uma hipótese real – inclusive porque os chineses preparam-se para também disputar o setor.