Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
As estatísticas de crédito bancário divulgadas pelo Banco Central na terça-feira, 28 de fevereiro, revelaram alguns números um tanto intrigantes, principalmente quando comparados à elevada lucratividade dos bancos brasileiros em 2017, quando os quatro maiores bancos de varejo (Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil) registraram em conjunto um lucro recorde de 65 bilhões de reais, alta de 21% em relação a 2016.
Mais do que a estratosférica (e renitente) rentabilidade do oligopólio financeiro que atua no país, o que mais surpreende é que tais resultados tenham se dado em um contexto de redução de 5,75 p.p. da taxa Selic e de mísero crescimento de 1% do PIB, isto é, de estagnação da renda per capita.
As estatísticas de crédito bancário divulgadas pelo Banco Central na terça-feira, 28 de fevereiro, revelaram alguns números um tanto intrigantes, principalmente quando comparados à elevada lucratividade dos bancos brasileiros em 2017, quando os quatro maiores bancos de varejo (Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil) registraram em conjunto um lucro recorde de 65 bilhões de reais, alta de 21% em relação a 2016.
Mais do que a estratosférica (e renitente) rentabilidade do oligopólio financeiro que atua no país, o que mais surpreende é que tais resultados tenham se dado em um contexto de redução de 5,75 p.p. da taxa Selic e de mísero crescimento de 1% do PIB, isto é, de estagnação da renda per capita.