Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Vinha andando pela minha rua no final da tarde desta segunda-feira cinzenta em São Paulo, quando comecei a reparar na paisagem humana e nas lojas do caminho.
Sem pressa, sentei na varanda de um café, depois fiz vários pit-stop nos bancos espalhados pelas calçadas, para tentar descobrir o que estava acontecendo com aquela gente triste.
Nas lojas vazias, vendedores bocejavam debruçados sobre o balcão, não vendo chegar a hora de ir embora.
No salão onde fui cuidar dos velhos pés maltratados, era o único freguês.