segunda-feira, 20 de julho de 2015

Lula, a caça que de fato importa

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O enredo que vem sendo rabiscado desde 2003 agora começa a tomar forma. No epílogo desejado por seus autores, o ex-presidente Lula sai da História, do lugar assegurado por sua trajetória e por oito anos de governo que mudaram o Brasil, tomba como réu em um processo desonroso, torna-se inelegível e o povo brasileiro não repete a ousadia de colocar na Presidência alguém saído de onde ele saiu: da pobreza, do Nordeste, da classe operária, do compromisso com os mais pobres e com um Brasil de todos.

Cunha tenta um golpe em causa própria

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

Se ainda não ficou claro o que Cunha quer ao falar em impeachment de Dilma, é bom deixar claro. Mais do que irritação, retaliação ou revanche, Cunha mira em Dilma para acertar Rodrigo Janot, o Procurador-Geral da República.

Janot é responsável pela peça de acusação contra a Cunha, com base na qual o Supremo Tribunal Federal (STF) selará o destino do deputado. As conclusões de Janot podem levar não apenas à perda do mandato de Cunha, mas à cassação de seus direitos políticos e à decretação de sua prisão.

Metrô de SP: Mídia oculta a corrupção

Telesur: 10 anos pela integração

Por Beto Almeida

A Telesur - TV latino-americana, fruto da visão estratégica de Hugo Chávez, com o apoio de outros países - completa 10 anos de jornalismo transformador e de integração dos povos no dia 24 de julho, simbólica data do natalício de Simon Bolivar! Estruturar, manter no ar, qualificar e expandir a programação e o alcance, são vitórias da Revolução Bolivariana e do processo de integração da América Latina, levando ao mundo uma mensagem de que sim é possível fazer um jornalismo que não seja prisioneiro da ditadura de mercado, do consumismo ou da ideologia guerreira que o imperialismo impõe aos meios de comunicação no mundo.

Cunha e golpistas não vão dar trégua

Por Altamiro Borges

A partir desta segunda-feira (20), o Congresso Nacional entra em recesso por duas semanas. A folga dos deputados e senadores, porém, não deve aliviar o clima de tensão política no país. O “achacador” Eduardo Cunha, abatido com a denúncia de que recebeu US$ 5 milhões em propina, está totalmente ensandecido. Ele já avisou que seu maior desejo é “explodir o governo Dilma”. Já a oposição demotucana ficou atordoada com a queda do seu aliado – #CadeAécio, perguntam os internautas –, mas não desistiu da sua tática de “sangrar” Dilma e “matar” Lula. Setores da mídia, que já tinham escolhido Eduardo Cunha como seu novo “mosqueteiro da ética” – depois do triste fim de carreira do demo cassado Demóstenes Torres –, também não vão abandonar a sua cruzada golpista.

A "caixinha" do Pastor Everaldo

Por Altamiro Borges

No terreno nebuloso da política, os moralistas mais histéricos geralmente costumam esconder as suas imoralidades mais abjetas. Na disputa presidencial do ano passado, o exótico Pastor Everaldo posou de vestal da ética. No início da campanha, ele até garantiu os holofotes da mídia com a sua pregação agressiva e pontuou bem nas pesquisas. Na sequência, o "pastor" velhaco foi desmascarado e acabou sendo abandonado até pelos fiéis da sua igreja. A Convenção Geral das Assembleias de Deus decidiu apoiar a também evangélica Marina Silva. Agora, em plena briga pelo comando do seu partido, PSC, ele sofre novos abalos, sendo denunciado por fazer "caixinha" com os funcionários do seu gabinete. Vale conferir a fofoca publicada nesta sexta-feira (17) pela coluna "Expresso" da revista Época:

domingo, 19 de julho de 2015

Eduardo Cunha ainda não está “morto”

Por Altamiro Borges

Muita gente séria tem afirmado que Eduardo Cunha, o famoso 'achacador' que hoje preside a Câmara Federal, está “morto politicamente”. Há quem garanta que a denúncia feita pelo empresário Júlio Camargo, de que o lobista recebeu US$ 5 milhões em propina, pode até resultar no seu impeachment e na sua prisão. Até setores da mídia, que sempre estimularam o oposicionismo do “peemedebista rebelde”, já preveem o seu total isolamento. A revista Época, da famiglia Marinho, registrou uma cena curiosa que confirmaria a difícil situação do seu aliado temporário no ódio ao governo Dilma. Vale conferir a notinha do jornalista Ricardo Della Coletta:

Corrupção na Receita. Cadê o Alckmin?

Por Altamiro Borges

O “midiota” – aquele ser manipulado diariamente pela mídia privada, segundo a já clássica definição do jornalista Luciano Martins Costa – deve mesmo achar que a corrupção foi inventada pelo PT e que os políticos do PSDB são os maiores santos do universo. Neste processo de purificação dos tucanos, um dos mais blindados é o governador Geraldo Alckmin. Nada atinge o “picolé de chuchu”, que é quase um ente divino – até por suas ligações com a seita fascistoide Opus Dei. Na semana passada, o Ministério Público desvendou mais um esquema bilionário de desvio de recursos públicos na Receita de São Paulo. O silêncio da mídia chapa-branca, porém, é ensurdecedor!

Eduardo Cunha e a traição anunciada

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Admitamos uma hipótese altamente improvável, para não dizer impossível, por amor ao raciocínio. E se o Congresso fosse chamado a tomar a decisão do impeachment de Dilma Rousseff?

Caso isso ocorresse será sempre , como em outros casos, um julgamento político que, na Câmara de Deputados, por exemplo, depende de 342 votos, em 513, para alcançar aquilo que, objetivamente, nas circunstâncias de agora, pode ser tratado como golpe. O número de apoios entre deputados é difícil de ser alcançado, a não ser que aconteça uma traição na base do governo.

A quem interessa subverter a ordem?

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Chispas rondam o país ameaçando incendiar o Estado de Direito Democrático. Desde que os setores extremados do consórcio oposicionista não aceitaram a derrota eleitoral na eleição presidencial de 2014 - numa conjunção com enorme aparato midiático - o curso político nacional vive um estado de golpe permanente. Alimenta essa situação excepcional as sucessivas ações de vazamentos seletivos da Operação Lava Jato – dirigidas no sentido político antigoverno e anti-PT, procurando atingir o ex-presidente Lula -, em desdém às normas do Estado de Direito e à Constituição.

A crise política e a reação de Cunha

Editorial do site Vermelho:

Os recentes desdobramentos da “Lava Jato”, operação conduzida politicamente por parcelas da máquina policial e judiciária, levou o país às portas de uma grave crise institucional.

Sob o pretexto do justo e necessário combate à corrupção, promovem-se vazamentos de delações para as quais a lei prevê sigilo. Tais vazamentos obedecem a um determinado tempo político e têm sempre como objetivo alimentar a chama da crise.

O ferro malhado ainda quente com Cunha

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



A situação de Eduardo Cunha vai ficando patética.

Depois de ressuscitar um pedido de impeachment de Dilma feito por Jair Bolsonaro, agora recebe a manifestação de “solidariedade” de Marco Feliciano, que pede ao Pastor Everaldo, presidente do PSC, a expulsão do também deputado Sílvio Costa (PE), por este ter feito um pronunciamento onde pede o afastamento temporario do presidente da Câmara (veja aqui), enquanto está sendo investigado.

O dono da Globo e o jantar com Odebrecht

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Esse é o tipo de notícia para nos fazer rir, de nervoso, da hipocrisia da mídia brasileira.

É uma hipocrisia que beira a insanidade, como se os barões da mídia achassem que fôssemos todos otários.

Na guerra sem quartel para destruir Lula, a mídia tenta transformar em prova de crime um jantar do qual participaram Lula e Marcelo Odebrecht.

TV Globo destrói o futebol brasileiro

Brasil precisa de uma agenda positiva

Por Adilson Araújo, no site da CTB:

O melhor remédio para a crise econômica e política que vivemos é a aposta na geração de emprego e renda. O país precisa de uma agenda positiva orientada para a retomada do crescimento econômico e o desenvolvimento com democracia, soberania e valorização do trabalho. Não podemos ficar presos à lógica do ajuste fiscal. O governo deve estimular a ampliação dos investimentos para a concretização das grandes obras de infraestrutura e incremento dos programas sociais.

O ajuste fiscal de Levy em queda livre

Por Fabrício Augusto de Oliveira, no site Brasil Debate:

Sem enfrentar e sem condições para resolver os problemas estruturais da economia brasileira, o ajuste fiscal, do ministro Joaquim Levy, caminha, a passos céleres, para virar pó, poucos meses depois de anunciado como indispensável para resgatar a confiança dos investidores – internos e externos – na política econômica e recolocar o país na trajetória do crescimento econômico mais sustentado.

Cunha já vai tarde. E agora Dilma?

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o maior inimigo do Estado laico e de um futuro progressista e tolerante para o Brasil, anunciou seu “rompimento” com o governo Dilma Rousseff. Já vai tarde. Muitos dos que votaram todos estes anos no PT como alternativa à esquerda nunca entenderam como o partido precisou se aproximar de gente como ele, de extrema-direita, para governar o País. Cunha sempre foi inimigo de Dilma. Precisou, no entanto, que fosse denunciado por um delator do esquema de corrupção na Petrobras, acusado de pedir propina de 5 milhões de dólares, para que se dignasse a cair fora e procurar se unir a seus semelhantes, bem longe de nós.

Acabou a esquerda. Lula também janta…

Por Renato Rovai, em seu blog:

Acabo de descobrir no UOL, numa matéria de O Estado de S. Paulo, que o Lula também janta. Inclusive que o faz com empresários e sindicalistas.

Estou horrorizado. Onde já se viu, um ex-operário jantar.

Fiquei mais atordoado porque a matéria revela em tom de furo jornalístico que a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Juvândia Moreira Leite,​ confirmou a presença. Ela disse: “Confirmo a minha presença no jantar com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Saudações sindicais”.

Cunha está morto e aqui estão as razões

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sabe aquele lutador que cisca, cisca, cisca até que leva um golpe na pera e desaba?

É Eduardo Cunha.

O golpe foi o depoimento de Júlio Camargo.

A luta acabou para Eduardo Cunha. Ele está tão zonzo que não percebeu. É como se ele, ainda na lona, dissesse ao juiz: “Tá tudo bem. A que horas começa a luta?”

Auge da crise pode ser início do fim

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Toda crise, diz o senso comum na política, precisa piorar antes de melhorar. O rompimento de Eduardo Cunha com o governo, depois de atingido por uma denúncia explosiva, está sendo apontado, com quase unanimidade, como a abertura das portas do inferno para o governo Dilma. No curto prazo, tudo tende mesmo a piorar mas este pode ser o episódio delimitador do início do fim da crise.