Editorial do site Vermelho:
Os recentes desdobramentos da “Lava Jato”, operação conduzida politicamente por parcelas da máquina policial e judiciária, levou o país às portas de uma grave crise institucional.
Sob o pretexto do justo e necessário combate à corrupção, promovem-se vazamentos de delações para as quais a lei prevê sigilo. Tais vazamentos obedecem a um determinado tempo político e têm sempre como objetivo alimentar a chama da crise.
Com a divulgação do depoimento de um delator, dando conta de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria pedido U$S 5 milhões em propina, atingiu-se, em fim, parte essencial do objetivo perseguido pelo consórcio oposicionista: um grave esgarçamento político que ameaça a própria estabilidade democrática.
Prova cabal deste fato é que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, atribuindo falsamente ao executivo a responsabilidade pelo vazamento, anunciou nesta sexta-feira (17) que está rompido politicamente com o governo, avisou que agora “é oposição”, e imediatamente deu seguimento a 11 pedidos de impeachment contra a presidenta Dilma.
Cunha, traindo o nervosismo diante das acusações, tenta através disto angariar a simpatia do consórcio oposicionista e do principal instrumento desta, a mídia hegemônica.
Parcelas da mídia empresarial e da oposição estão, no entanto, em dúvida se vale a pena blindar Eduardo Cunha em troca do impeachment e assumir o ônus desta aliança.
Como disse a presidenta nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos: “é de importância vital assegurar o mandato constitucional da Presidenta Dilma Rousseff - que se liga intimamente à defesa do interesse nacional”.
Esta é, atualmente, a batalha essencial em curso: evitar que os derrotados em quatro sucessivas eleições presidenciais, utilizem um ardil (o chamado “golpe suave”) para solapar a democracia, pois em seguida a soberania nacional estaria em causa.
Diante disto cabe às forças progressistas firmeza na denúncia da postura desvinculada com os interesses nacionais de todos aqueles que pregam ou colaboram com o golpe, não importa de que forma este golpe seja perpetrado.
Deve-se esclarecer a população que a denúncia da corrupção - utilizada mais uma vez, como já foi antes em nossa histórica, como arma de luta política - caso os golpistas sejam vitoriosos, cairá pouco a pouco no esquecimento, através da cumplicidade que sempre existiu entre a mídia venal e a direita corrupta, como sobejamente demonstra a experiência da ditadura militar e dos dois governos do tucano Fernando Henrique Cardoso.
Mais do que nunca é necessário têmpera e destemor na luta política tanto no parlamento quanto nas ruas, de forma a mostrar aos golpistas que seus intentos encontrarão forte resistência e terão altíssimo custo político.
Como declarou a presidenta Dilma Rousseff ao discursar na abertura da 48ª Cúpula de chefes de Estado do Mercosul: “Não há espaço para aventuras antidemocráticas na América do Sul”. No Brasil, ainda tem gente que não sabe disso.
Os recentes desdobramentos da “Lava Jato”, operação conduzida politicamente por parcelas da máquina policial e judiciária, levou o país às portas de uma grave crise institucional.
Sob o pretexto do justo e necessário combate à corrupção, promovem-se vazamentos de delações para as quais a lei prevê sigilo. Tais vazamentos obedecem a um determinado tempo político e têm sempre como objetivo alimentar a chama da crise.
Com a divulgação do depoimento de um delator, dando conta de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria pedido U$S 5 milhões em propina, atingiu-se, em fim, parte essencial do objetivo perseguido pelo consórcio oposicionista: um grave esgarçamento político que ameaça a própria estabilidade democrática.
Prova cabal deste fato é que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, atribuindo falsamente ao executivo a responsabilidade pelo vazamento, anunciou nesta sexta-feira (17) que está rompido politicamente com o governo, avisou que agora “é oposição”, e imediatamente deu seguimento a 11 pedidos de impeachment contra a presidenta Dilma.
Cunha, traindo o nervosismo diante das acusações, tenta através disto angariar a simpatia do consórcio oposicionista e do principal instrumento desta, a mídia hegemônica.
Parcelas da mídia empresarial e da oposição estão, no entanto, em dúvida se vale a pena blindar Eduardo Cunha em troca do impeachment e assumir o ônus desta aliança.
Como disse a presidenta nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos: “é de importância vital assegurar o mandato constitucional da Presidenta Dilma Rousseff - que se liga intimamente à defesa do interesse nacional”.
Esta é, atualmente, a batalha essencial em curso: evitar que os derrotados em quatro sucessivas eleições presidenciais, utilizem um ardil (o chamado “golpe suave”) para solapar a democracia, pois em seguida a soberania nacional estaria em causa.
Diante disto cabe às forças progressistas firmeza na denúncia da postura desvinculada com os interesses nacionais de todos aqueles que pregam ou colaboram com o golpe, não importa de que forma este golpe seja perpetrado.
Deve-se esclarecer a população que a denúncia da corrupção - utilizada mais uma vez, como já foi antes em nossa histórica, como arma de luta política - caso os golpistas sejam vitoriosos, cairá pouco a pouco no esquecimento, através da cumplicidade que sempre existiu entre a mídia venal e a direita corrupta, como sobejamente demonstra a experiência da ditadura militar e dos dois governos do tucano Fernando Henrique Cardoso.
Mais do que nunca é necessário têmpera e destemor na luta política tanto no parlamento quanto nas ruas, de forma a mostrar aos golpistas que seus intentos encontrarão forte resistência e terão altíssimo custo político.
Como declarou a presidenta Dilma Rousseff ao discursar na abertura da 48ª Cúpula de chefes de Estado do Mercosul: “Não há espaço para aventuras antidemocráticas na América do Sul”. No Brasil, ainda tem gente que não sabe disso.
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