Por Elaine Tavares, no blog Palavras Insurgentes:
Todos os dias eu vejo, estupefata, as manifestações em Atenas. Estive lá, em julho do ano passado, e pude acompanhar de perto estas caminhadas, as vigílias em frente ao parlamento, os confrontos com a polícia. Conversei com dirigentes partidários, sindicalistas, estudantes. Em cada um deles pude perceber a clareza de tudo o que acontece no país. Submetido a um governo de vende-pátrias, o povo grego tem visto, desde 2004, a consolidação de um estado de inanição do próprio estado, mergulhado em dívidas, contraídas a revelia do povo mesmo.
Todos os dias eu vejo, estupefata, as manifestações em Atenas. Estive lá, em julho do ano passado, e pude acompanhar de perto estas caminhadas, as vigílias em frente ao parlamento, os confrontos com a polícia. Conversei com dirigentes partidários, sindicalistas, estudantes. Em cada um deles pude perceber a clareza de tudo o que acontece no país. Submetido a um governo de vende-pátrias, o povo grego tem visto, desde 2004, a consolidação de um estado de inanição do próprio estado, mergulhado em dívidas, contraídas a revelia do povo mesmo.