Por Alessandra Cardoso e Nathalie Beghin, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
A despeito da grave crise econômica e dos cortes de gastos públicos que estão atualmente na pauta da política nacional, os combustíveis fósseis têm recebido vultosos investimentos e incentivos fiscais para seu desenvolvimento. Mas há necessidade de subsidiar um setor responsável por impactos sociais e ambientais que agravam o quadro das mudanças climáticas?
Para responder a essa pergunta, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) monitora, desde 2018, o volume dos recursos públicos alocados pelo governo federal nos combustíveis fósseis, da produção ao consumo. Estudo inédito do instituto mostrou que, em 2018, foram R$ 85,1 bilhões em subsídios – montante que corresponde a cerca de 1% do PIB e a 6% da arrecadação para o mesmo ano.
Para responder a essa pergunta, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) monitora, desde 2018, o volume dos recursos públicos alocados pelo governo federal nos combustíveis fósseis, da produção ao consumo. Estudo inédito do instituto mostrou que, em 2018, foram R$ 85,1 bilhões em subsídios – montante que corresponde a cerca de 1% do PIB e a 6% da arrecadação para o mesmo ano.