Por Renato Rovai, em seu blog:
Nem o mais pessimista aliado do juiz Sérgio Moro imaginaria que ele iria tão mal na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. Moro foi demolido de uma maneira impressionante. Em alguns momentos, humilhado.
Não apenas por deputados de longa data, mas por alguns que estão chegando na Casa. Por gente inexperiente, pra ser bem direto.
A estratégia do ex-juiz foi a mesma da sessão no Senado. Repetiu como um mantra que não tinha como comprovar a autenticidade das mensagens que estão sendo publicadas e as chamou todo o tempo de vazamento criminoso.
Coisas de hacker que teria trabalhado para alguém, na versão de Moro, que ainda estaria sendo investigado. Moro tenta fazer a sua platéia crer que existem criminosos soltos que estão por trás dos vazamentos.
Nada deu certo.
Sua estratégia de fugir das perguntas foi demolida quando o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), num lance de gênio, levou uma declaração pronta para que Moro abrisse seu sigilo do Telegram. E se dispôs a quebrar seu próprio sigilo se Moro o fizesse. Moro se calou.
Como não teve coragem de encarar as perguntas de Marcelo Freixo, acerca dos seus atos como juiz.
Como não respondeu se o jornalista Gleen Greenwald teve o seu sigilo quebrado pelo Coaf.
Como teve que engolir a seco o deputado federal Glauber Braga (PSoL-RJ) o chamando, sem nenhuma cerimônia, de juiz ladrão.
E ainda ter que se retirar da sessão sob os gritos de ladrão, ladrão, ladrão.
Após este depoimento de hoje, Moro se tornou um funcionário sem patente de Bolsonaro. Um dependente.
Ou se preferirem um marreco de estimação.
Sim, amigos, como Moro prefere termos em inglês, o Call Duck é uma espécie de pato domesticado criado principalmente para decoração ou como animais de estimação. Sim, a wikipedia nos traz esse esclarecimento.
Moro acabou.
Muito provavelmente não vai comer o peru da ceia de Natal como ministro da Justiça de Bolsonaro. Muito provavelmente não comerá a ceia de Natal no Brasil, porque sua impopularidade vai se tornar um incômodo. Moro hoje viveu um papel de réu. E com os próximos vazamentos será compreendido como culpado.
É só uma questão de tempo,
Nem o mais pessimista aliado do juiz Sérgio Moro imaginaria que ele iria tão mal na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. Moro foi demolido de uma maneira impressionante. Em alguns momentos, humilhado.
Não apenas por deputados de longa data, mas por alguns que estão chegando na Casa. Por gente inexperiente, pra ser bem direto.
A estratégia do ex-juiz foi a mesma da sessão no Senado. Repetiu como um mantra que não tinha como comprovar a autenticidade das mensagens que estão sendo publicadas e as chamou todo o tempo de vazamento criminoso.
Coisas de hacker que teria trabalhado para alguém, na versão de Moro, que ainda estaria sendo investigado. Moro tenta fazer a sua platéia crer que existem criminosos soltos que estão por trás dos vazamentos.
Nada deu certo.
Sua estratégia de fugir das perguntas foi demolida quando o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), num lance de gênio, levou uma declaração pronta para que Moro abrisse seu sigilo do Telegram. E se dispôs a quebrar seu próprio sigilo se Moro o fizesse. Moro se calou.
Como não teve coragem de encarar as perguntas de Marcelo Freixo, acerca dos seus atos como juiz.
Como não respondeu se o jornalista Gleen Greenwald teve o seu sigilo quebrado pelo Coaf.
Como teve que engolir a seco o deputado federal Glauber Braga (PSoL-RJ) o chamando, sem nenhuma cerimônia, de juiz ladrão.
E ainda ter que se retirar da sessão sob os gritos de ladrão, ladrão, ladrão.
Após este depoimento de hoje, Moro se tornou um funcionário sem patente de Bolsonaro. Um dependente.
Ou se preferirem um marreco de estimação.
Sim, amigos, como Moro prefere termos em inglês, o Call Duck é uma espécie de pato domesticado criado principalmente para decoração ou como animais de estimação. Sim, a wikipedia nos traz esse esclarecimento.
Moro acabou.
Muito provavelmente não vai comer o peru da ceia de Natal como ministro da Justiça de Bolsonaro. Muito provavelmente não comerá a ceia de Natal no Brasil, porque sua impopularidade vai se tornar um incômodo. Moro hoje viveu um papel de réu. E com os próximos vazamentos será compreendido como culpado.
É só uma questão de tempo,
2 comentários:
O BRASIL NÃO PRECISA DE UM NOVO FILINTO MULLER -
"A biografia do temido chefe de polícia da ditadura Vargas Em O homem mais perigoso do país, o historiador norte-americano R. S. Rose traça um perfil nada óbvio de Filinto Müller – que foi chefe do Conselho Nacional do Trabalho, líder de dois partidos políticos, líder da maioria no Senado em um governo democrata e três ditadores e presidente do Senado. Desde seu nascimento, em Mato Grosso, em uma família de origem alemã, passando pela educação católica, até sua morte, em 1973, em um acidente aéreo no qual a esposa, Consuelo, e o neto Pedro também foram vítimas. Para entender quem foi de fato Filinto Müller, o autor se voltou durante anos sobre esse personagem fundamental da história do Brasil. Entre suas fontes de pesquisa, mais de 66 mil documentos, 500 recortes de jornais, material impresso e 165 itens audiovisuais pertencentes ao acervo da Fundação Getulio Vargas, do período de 1924 a 1948. Anita Leocádia Prestes assina a orelha do livro."
nunca vi uma situação tão esdrúchula como esta e o pior de tudo é ver o STF tão veramente COVARDE por parte dos ministros que mais parecem defender máfias e milicias... e ouço o povo na rua chamando os de MAFIOSOS e safados.
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