Fotomontagem do site Delyagin |
Integrantes daquela entidade denominada mercado estão cansados de saber que Lula não é um irresponsável do ponto de vista fiscal.
Sob qualquer ótica, os atos de um sujeito nos oito anos em que foi presidente da República deveriam pesar mais do que palavras mal-encaixadas como a crítica do petista à "tal estabilidade fiscal" nessa quinta.
Ainda mais depois das "n" vezes em que o presidente eleito disse ter aprendido com D.Lindu a não gastar mais do que ganhava. E do espaço que ele vem dando ao vice, Geraldo Alckmin, e a seus indicados de perfil centrista na transição.
Não é exatamente pelos temores em torno da trajetória da dívida pública, portanto, que as bolsas rugiram, o dólar trovejou e economistas e comentaristas que já andavam loucos para bater no petista soltaram o verbo.
Houve claro exagero nessa reação, e o que está por trás dela é uma espécie de queda-de-braço entre Lula e o mercado.