sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Os epicentros das guerras imperialistas

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Entra ano e sai ano da era da hegemonia imperial norteamericana e a agenda das guerras não deixa de se alongar. Ao Afeganistão e ao Iraque se somaram a Líbia, a Síria e a lista só tende a ser maior.

Os presidentes dos EUA, em cada aniversário da invasão do Afeganistão e do Iraque, se felicita pela vitória nessas guerras. Quem olha para esses países e se lembra das promessas de instauração de democracias – estilo ocidental -, só pode achar totalmente absurdas essas afirmações. Bastaria perguntar para algum deles, se gostaria de passar as ferias em algum desses países, se mandariam seus filhos ou netos estudar lá, para que eles mudassem na hora de fisionomia.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Henrique Alves e o bode no Congresso

Por Paulo Moreira Leite, em sua nova coluna na revista IstoÉ:

As denúncias contra o deputado Henrique Alves podem ser as mais importantes deste século, mas ocorrem numa hora curiosa.

Com 41 anos de Congresso, Henrique Alves parece enquadrar-se na categoria de parlamentar típico, que habita a fronteira daquela zona cinzenta das finanças políticas, onde nem sempre é possível separar o legal do ilegal – mas é sempre possível dizer que é tudo imoral e quase tudo é suspeito.

Raul Castro, o verdadeiro dissidente

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

No Ocidente, Cuba é representada como uma sociedade fechada em si mesma, na qual o debate crítico é inexistente e a pluralidade das ideias é proibida por quem está no poder. Na realidade, Cuba está longe de ser uma sociedade monolítica que compartilharia um pensamento único. Com efeito, a cultura do debate se desenvolve mais a cada dia e é simbolizada pelo presidente cubano Raúl Castro, que se converteu no primeiro a falar dos reveses, das contradições, aberrações e injustiças presentes na sociedade cubana.

Aécio fará a "caravana da privataria"

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Aécio Neves, em vez de exercer seu mandato de senador, pretende viajar pelo Brasil fazendo conchavos com oligarquias e "resgatando" o programa da privataria tucana implementado no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC). Quem paga? O povo que o elegeu para o Senado, já que o senador não abrirá mão de seu salário. Além da imprensa, que dará todo destaque, Aécio terá também espaço nos programas de TV do partido, que serão exibidos em 30 de maio e em 19 de setembro, além dos oito dias de inserções de 5 minutos diários. Como vocês podem notar, a campanha eleitoral 2014 já começou.

A comunicação e os trabalhadores

Por Wladimir Pomar, em seu blog:

A ofensiva contra o PT e Lula continua a todo vapor. O partido da mídia, em especial, se esmera em tentar demonstrar que o Brasil está virando um caos. Um dos principais bordões dos noticiários televisivos é o caos na Saúde. O atraso no avanço das obras de infraestrutura é outro prato servido todo dia. E a corrupção, claro, restrita ao PT, não sai da pauta.

Reduzir maioridade penal é um erro

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Cada vez que a imprensa noticia um crime do qual tenha participado adolescente, voltam à tona apoios a propostas oportunistas para a redução da maioridade penal.

O sensacionalismo seduz, mas não responde à lógica: o fato de os adultos já serem processados criminalmente não tem evitado que pratiquem crimes. Por que isso aconteceria com os adolescentes?

A esquizofrenia de Merval Pereira

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Cadu Amaral, em seu blog:

Dilma é um fiasco eleitoral. É isso que afirma Merval Pereira de O Globo em seu blog. Segundo ele, a presidenta ainda precisa se viabilizar perante o eleitorado e desmobilizar o PT que articula a volta de Lula em seu lugar.

A agenda que falta no sindicalismo

Por Marcos Verlaine, no sítio Vermelho:

O ano mal começou e algumas notícias não soam bem aos ouvidos dos trabalhadores e do movimento sindical, como por exemplo, a de que o governo não deverá priorizar a flexibilização do fator previdenciário, nos termos da fórmula 85/95. Este tema foi objeto de amplo debate em 2012, mas o Congresso não deliberou. O fator previdenciário é uma lástima, pois suprime do trabalhador ao se aposentar até 40% do valor do benefício.

Mali: aventura imperial da França

AFP / Issouf Sanogo
Por Carlos Lopes Pereira, no jornal português Avante!:

A França, com apoio dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e de outros países ocidentais, desencadeou uma intervenção militar no Mali em socorro do governo de Bamako, cujas tropas enfrentam "grupos islamitas armados" que controlam o Norte do país.

Mídia faz política o tempo todo

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por José Dirceu, em seu blog:

Os veículos de comunicação dos Marinho, TV e jornal, e seus congêneres na imprensa, apavorados com a sucessão de vitórias populares em toda América Latina e com o fim dos privilégios e monopólio das famílias que controlam a mídia em todos países do continente - famílias que derrubavam governos e mudavam leis - continuam a fazer o que sempre fizeram: política o tempo todo.

Aécio é o candidato do juro alto!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na Folha:

EM DEFESA DE DILMA, MINISTRO ATACA AÉCIO

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, partiu para o ataque contra a oposição e disse que o tucano Aécio Neves torce pelo “apagão” no fornecimento de energia e pelo “pibinho” – baixo crescimento da economia.

(…)

“Há vários banqueiros na equipe dele, é o partido do juro alto. Ele reúne a velha guarda de economistas com uma receita velha: imposto alto, juros altos e corte de gasto, com os programas sociais indo para o vinagre.”


Bancos e teles lideram em picaretagem

Por Altamiro Borges

O Procon de São Paulo divulgou ontem um balanço dos atendimentos realizados no ano passado. O setor bancário e o das telecomunicações (telefonia fixa e móvel, acesso à internet e TV por assinatura) foram os líderes nas reclamações dos consumidores. Controlados na sua ampla maioria por empresas privadas, tão paparicadas pelos adoradores do “deus-mercado”, eles despontam nas seis primeiras colocações das picaretagens contra os clientes – conforme demonstra a tabela abaixo:

Copom freia a queda dos juros

Por Altamiro Borges

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem manter inalterada a taxa básica de juros em 7,25% ao ano. Foi a segunda freada seguida na redução da Selic. Com dois anos de governo, a presidenta Dilma acumula cinco altas, dez quedas e duas manutenções na taxa que serve de referência para os juros bancários no Brasil. Desde janeiro de 2011, a Selic caiu quatro pontos percentuais, atingindo o seu menor patamar na história. Mesmo assim, ela é extorsiva, uma das maiores do mundo, e serve para manter os lucros estratosféricos dos banqueiros e rentistas.

As taras de Ali Kamel

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Lembro-me como se fosse ontem quando o Cloaca fez uma descoberta incrível. Havia um Ali Kamel na década de 80 que protagonizara filmes pornográficos, entre eles o clássico, O Solar das Taras Proibidas. Além de ser homônimo do todo-poderoso diretor de jornalismo das Organizações Globo, ele era absolutamente igual! Mesmo rosto, mesmo tom de pele, mesmo formato de cabeça. E a juventude do ator batia com a idade atual do jornalista.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Massacre de Curuguaty segue sem resposta

Por Mariana Serafini

Manifestação organizada por movimentos sociais, partidos da esquerda e campesinos, na noite de terça-feira (15), reuniu centenas de pessoas na praça do Panteón de Los Héroes, em Asunción, para exigir respostas do Estado sobre o que realmente aconteceu em Curuguaty.

As lições de Hugo Chávez

Por Beto Almeida

Desde que foi eleito em 1998, o presidente Hugo Chávez vem estimulando uma série de debates, seja em razão das amplas transformações sociais que promove na Venezuela, seja em razão do medo pânico que causa nos governos imperiais e nas oligarquias de cada país, vassalas e zeladoras dos interesses deste imperialismo em cada país. Certamente, sobre cada um destes aspectos é possível retirar profundas lições.

Não haverá controle de armas nos EUA

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou nesta quarta-feira (16) uma série de propostas para tentar reduzir a violência provocada por armas de fogo no país. As medidas estão em um relatório montado pelo vice-presidente, Joe Biden, após reuniões com diversos setores da sociedade, mobilização iniciada após o massacre de Newtown, em dezembro. As propostas incluem, entre outras, o banimento da venda de rifles de assalto, a redução do tamanho dos cartuchos e a ampliação das verificações de identidade de donos de armas. No improvável caso de serem aprovadas pelo Congresso, as medidas terão impacto reduzido, pois são apenas paliativas. Obama não conseguirá, na verdade nem está tentando fazer isso, impor um controle eficiente de pequenas armas, como revólveres e pistolas, as que provocam mais mortes, pois o debate está completamente dominado por direitistas paranoicos.

Ofensiva contra as leis trabalhistas

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Esse ano poderá ser marcado por uma perigosa ofensiva patronal contra as conquistas trabalhistas. Projetos de lei propondo a flexibilização de direitos apresentados em 2011 poderão ir à votação e contam com muita pressão da bancada patronal.

Kamel e a judicialização da política

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O melhor indicador de que a dita grande imprensa e a blogosfera progressista se tornaram atrizes do palco político reside em um dos processos que o diretor de Jornalismo da Globo, Ali Kamel, moveu contra vários blogueiros por conta de um episódio que integra um processo de confrontação entre estes e aqueles mega veículos de comunicação e seus profissionais.

FHC, Lacerda e a lata de lixo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Fernando Henrique Cardoso está diminuindo com o correr dos anos. Não na mesma velocidade de José Serra, é certo, mas com constância.

Dona Rute faz falta? É possível. Talvez ela mitigasse a dificuldade com que a vaidade de FHC enfrenta a vantagem que Lula vai levando no combate pelo tamanho na história do Brasil diante da posteridade.